O técnico Rogério Ceni não vem conseguindo solucionar um dos principais problemas do São Paulo sob o comando de Hernán Crespo. Sucessor do treinador argentino, o ídolo tricolor até conseguiu fazer com que a equipe criasse mais, no entanto, a falta de eficiência na hora de mandar a bola no fundo das redes segue atrapalhando o Tricolor.
De acordo com dados do Footstats, o São Paulo de Rogério Ceni tem uma média de 13 finalizações por jogo no Brasileirão. Sob o comando de Crespo, o Tricolor contava com uma média de 10 chutes ao gol a cada partida na competição por pontos corridos.
Mas, a média de bolas nas redes por jogo com Hernán Crespo era de 0,80. Com Rogério Ceni, o São Paulo costuma marcar 0,73 gol por jogo. Não à toa, o Tricolor é dono do terceiro pior ataque do Campeonato Brasileiro, com apenas 28 gols, ao lado do Atlético-GO e atrás apenas de Sport (21) e Chapecoense (27), ambos já rebaixados.
Rogério Ceni já comandou o São Paulo em 11 oportunidades e ainda não conseguiu conquistar duas vitórias consecutivas, sofrendo com a oscilação de seus jogadores. Já Hernán Crespo esteve à frente do Tricolor em 25 partidas do Campeonato Brasileiro.
Com Ceni, o São Paulo não balançou as redes em 45% de seus compromissos na competição por pontos corridos. Quando ainda tinha Crespo à beira do campo, o Tricolor não marcou gols em 40% de seus compromissos no Campeonato Brasileiro.
Restando apenas duas rodadas para o fim da competição, Rogério Ceni terá a missão de ao menos acabar com as chances matemáticas de rebaixamento do São Paulo e fazer com que o time termine a temporada com dignidade. Resta saber qual versão do Tricolor o torcedor verá em campo contra o Juventude, na próxima segunda-feira, no Morumbi, e contra o América-MG, quinta, em Belo Horizonte.
Gazeta Esportiva
Mudou nada… passado o choque da mudança de treinador o time volta a produzir de acordo com a média de desempenho do elenco vagabundo, que a diretoria acha que podia brigar pelo topo da tabela.
Entendo que o futebol é cíclico… Ora um, ora outro e assim por diante, numa coisa não definida e sem fim.
Curintia já ficou mais de 20 anos sem títulos, já foi chamado de “faz me rir”.
Os porcos ficaram quase 20 anos sem um título.
O Santos quase acabou.
E assim, vários outros.
Chegou a nossa vez, somos a vítima atual, mas isso tbm vai passar, tenho plena convicção disso.
É amargo? É. Vamos sofrer mais? Vamos.
Mas uma hora isso acaba, podem ter certeza.
Dívida? Todos tem, muitos devendo muito mais e sem patrimônio, coisa que nós temos.
Calma que dias melhores, mais floridos e com sol voltarão…
Outros tempos, caro Márcio.
O efeito deletério sobre os escombros e a disputa pelo espólio tricolor …, pode ser permanente e definitivo.
Eu duvido da capacidade (e também dos interesses) da patota em conduzir o gigante SPFC à rota de sustentabilidade e equilíbrio.
Aliás, a patota é o principal agente de desequilíbrio, a âncora da nau sem rumo que é o atual SPFC que só afunda, cada vez mais.
Em breve novos capítulos deste Titanic.
Acredito como eu disse… Vai ser doído, triste, longo, mas vamos sair dessa.
Mais uma questão de fé nesse momento, Marcio.
Mas o momento é de fé, mesmo pq não há nada palpável para buscar.
Para quem se interessar a conhecer um pouco do São Paulo, recomendo este estudo da FGC feito sobre Oligarquização em Associações Esportivas.
Caso abordado : São Paulo Futebol Clube
https://pesquisa-eaesp.fgv.br/sites/gvpesquisa.fgv.br/files/publicacoes/pedro_luiz_ferreira_pinto.pdf
Talvez entendam um pouco mais o momento atual
FGV, digo..
Problema que o lucro de um time de ponta hoje, que participa e vai longe em competições importantes como mundial, Libertadores, e muito maior do dos times que não participam. Cada ano que passa o SPFC, e outros times do pelotão intermediário (se e que já não fomos pro pelotão de baixo) veem a sua distância aumentar pros times do pelotão da frente como Flamengo, Palmeiras e Atlético MG.
Falando em lucro, se a gente não passar nos cobres alguns dos poucos destaques que temos, fecharemos com prejuízo. Enquanto isso, Os times da ponta tem muito mais poder de barganha pra vender os seus destaques, só vão sair por uma oferta realmente boa.
Quando venderem Sara, Igor Gomes, Nestor etc vai vir alguém reclamando aqui que foi por apenas € 7- 8 milhões enquanto o Palmeiras tem poder de barganha pra vender um destaque jovem seu como por ex Patrick de Paula por mais de € 20 milhões ou então não vende.
Posso apostar que no futuro alguém vira aqui reclamar da diferença de valores que vendemos nossos jogadores em relação a esses rivais. E mais um sintoma do apequenamento do SPFC.
Guando o time é ruim muda o treinador e o time continua uma merda já guando o time é bom muda o treinador e ele continua conquistando vitórias e títulos exemplo o de 2005 teve 3 treinadores cuca, leão e p.autuori e continuou ganhando #faxina já
Os zumbis são os mesmos.
Qual a diferença de tirar um zumbi do ataque e colocar outro zumbi em seu lugar ?
Ou então, tirar um zumbi da lateral e pôr ele na zaga ?
E também improvisar um zumbi em qualquer lugar do campo ?
Não temos time, mas um bando de zumbis.
E os zumbis representam muito bem o atual momento do SPFC e sua direção (sem rumo).
Enquanto tia Leila e Menin investem fortunas no Palmeiras e Galo, nosso Tricolor agoniza em face de péssimas administrações, sem perspectiva de sair da mísera situação em que se encontra.
Nada a ver com um personagem vivido por Mazzaropi em um de seus filmes: ” quem tem põe quem não tem tira”
O personagem disse” quem tem põe quem não tem tira.”
O futebol mudou, hoje é feito de boas práticas, e gestão séria, que resulta em boas finanças e títulos. Não tem como um clube querer competir nos moldes do São Paulo atual. Vamos ficar as duas rodadas torcendo contra o adversários diretos, já que por mérito próprio não atingiremos os 47 pontos.
Rogerio Ceni quando frangava não tinha nem a humildade de reconhecer a falha, não vai ser agora que vai mudar. A burrice tática é o de menos no caso do m1to. As coletivas dele são uma aula de como perder o vestiário.
Inventou um esquema bizarro, deixou ontime todo torto em campo e depiis arremata: “o esquema é onde menos quando não se tem atitude”, ou a pérola “tentei arrumar um esquema pro Benitez jogar”.
O cara só não vai rebaixar o SP pq não vai dar tempo!
#PagueAMultaCasares
Sobre o Benitez: o cara tem futebol, mas claramente precisa de um trabalho físico pra poder jogar com o mínimo de intensidade qur o futebol atual exige. Talvez num meio campo formado por Luan(Gabriel Neves), Nestor, Sara e ele, funcionasse. Jamais funcionaria nessa bizarrice que o Dinariz montou.
Enfim, não acho um craque, não acho qur vale o investimento, mas corremos o sério risco de ver o cara jogar bola no Santos em 2022, e ainda ter que ouvir o usuário m1to cen1 forever reclamando que ele é mais um queimado por nossa torcida/máquina de moer craques.
Pelo menos com o Crespo o vexame era empatar, com o projeto de estagiário aí estamos sofrendo goleadas e não se enganem
As vitórias foram completamente enganadoras contra os reservas do Inter e do Palmeiras e com o Corinthians desfalcado jogando no Morumbi
Contra os outros foi só derrotas e vexames
Antes de tudo precisa conquistar esses dois pontos.
Depois disso, o Casares precisa contratar um diretor de futebol decente, que tente fazer as coisas acontecerem mesmo com pouco dinheiro (e que não desista antes de começar, como fez o Belmonte). Em seguida, precisa demitir o Belmonte e o Pardal.
Enquanto continuar com esse diretor de futebol boca aberta e esse entregador de colete que se acha infalível, não vamos a lugar algum. Ele cairá na semifinal do estadual ou chegará rastejando na quinta rodada do brasileiro até ser chutado depois de perder um clássico ou após sofrer uma derrota humilhante.
O elenco precisa ser reformulado, mas precisam fazer isso com um trabalho sério, com gente séria que conheça o meio e o mercado, ou vai continuar a mesma coisa.
Quem imagina uma reformulação dando certo com o Belmonte no comando e o Rogério Ceni indicando, por exemplo, o Pará para resolver a lateral direita.
Não dá.Precisa ter uma mudança forte assim que escapar.
Dificil… As gentes serias q vem ou sao demitidas ou saem… E ai voltam pessoas como milton cruz credo e outros. Ja era…
O torcedor tem q botar na cabeca q sp nao vai mais disputar titulo grande tao cedo.
Então, mas o presidente precisa ter atitude. Eu sei que ele não tem, mas alguém lá no clube precisa fazer esse cara criar coragem de tomar uma atitude.
Dá para montar um elenco campeão (veja, no singular) com pouco dinheiro.Com sorte, vc joga duas finais, como o Athletico.
O que não dá é nego desistir antes de começar.Aí, vc pensa:o que esses caras estão fazendo aí, se não tem amis jeito.Não tem mais jeito, mas não larga o osso.
Se alguém dentro do clube tomar uma atitude, o Casares pode fazer alguma coisa. Sozinho, ele não fará nada, até pq ele já demonstrou ser dependente do Belmonte.
Concordo. So q eh a pergunta de ouro eh: Quem? Quem tem culhao ali pra fazer isso? Ninguem… Absolutamente ninguem… A gente ta f.
Sempre tem. Tanto que adiaram o votação. Precisam se organizar, conversar com o Casares e tirar o Belmonte de lá. Ou o próprio Casares precisa procurar outro grupo, ou reconfigurar esse grupo, ou alguém de dentro do grupo do Belmonte precisa tirar esse nó cego de lá para botar um executivo profissional.
As coisas precisam acontecer lá dentro, pq entrar em 2022 do mesmo jeito não dá.
O casares nao tem peito pra faze isso.
Belmonte nao sai tao cedo. Vai vendo. Ja estao planejando o proximo ano
Eu quero acreditar tomarão uma atitude assim que o clube estiver livre.
Posso até quebrar a cara, mas não resta outra alternativa.
Se não tomarem, aí, vamos ver o que vão conseguir fazer com outra reformulação meia-boca.Nesse cenário, é contenção de dano até uma nova chance de mudança.
A crise institucional do SPFC tem a ver com o processo de substituição de gerações.
Não resta mais ninguém lá dentro identificado com os patronos que construíram a grandeza do clube até a década de 80.
Voltando ainda mais, precisamos analisar os anos 60: naquela época, cruzando o rio Pinheiros em diante, era tudo mato. A Avenida Professor Francisco Morato ainda era estrada vicinal Francisco Morato. A região de Caxingui, Vila Sônia, Morumbi, etc, era tudo zona rural, com fazendas decadentes, algumas desativadas.
Foi ali que aqueles são-paulinos abnegados (vários deles que presenciaram a fundação do clube e a era Leônidas) resolveram construir o estádio.
Com o tempo, estádio inaugurado, urbanização chegando, começaram os loteamentos dos anos 70, onde os ricaços da cidade viram a oportunidade de construir suas mansões e fugir da região central da capital.
Essa gente de nariz empinado chegou depois. O estádio do Morumbi já havia sido inaugurado ali.
Com o tempo, a trupe dos “bacanas” foi se associando ao SPFC, principalmente ao longo dos anos 70 e 80, dando a falsa impressão de que o clube era cria da elite paulistana, o que não era verdade. (Quem associa o SPFC à elite do CA Paulistano incorre no erro de que quem ajudou a fundar o SPFC não foram associados do CAP, e sim jogadores didpensados após o clube não aderir ao profissionalismo. A elite de Paulistano continuou lá).
O verdadeiro SPFC tem origem humilde, o SPFC da Floresta, o SPFC do Canindé. SPFC do Morumbi veio bem depois.
Mas ainda havia os abnegados de outrora, como Henry Aidar e Leme Galvão. Este último, aliás, um dos meus cartolas preferidos na história do clube. Ainda nos anos 80, o bastão foi passado a Carlos Miguel Aidar (o filho), que com apenas 36 anos de idade, herdou um clube com dívidas e elenco caro, saneando as finanças e lançando os menudos do Cilinho.
Foi Aidar quem lançou Juvenal à sua sucessão, depois veio Mesquita Pimenta e a era Telê.
Bastos Neto, Casal DeRey e Paulo Amaral não foram presidentes à altura de Leme Galvão e outros históricos, mas Portugal Gouveia retomou as glórias.
Depois, veio a era Juvenal, com dois mandatos excelentes. Porém…
Leme Galvão havia morrido; seus contemporâneos beneméritos do clube, também. Pimenta estava defenestrado.
JJ fez muito pelo clube, mas pecou miseravelmente ao não preparar um sucessor. JJ se achava eterno.
Veio o tapa no estatuto e o terceiro mandato.
JJ derreteu.
Mas havia uma justificativa: JJ não queria Leco comandando o clube. Leco representava aquela elite de nariz empinado que nada tinha haver com o SPFC das origens. Leco fazia parte dos janotas que não ajudaram a construir o clube, que chegaram com o Morumbi em pé e quiseram sentar na janelinha.
Aquela elite que reclama quando tem jogo, que abomina os vendedores ambulantes de sanduíche de pernil, que quer os torcedores do povão bem longe dos portões de suas mansões.
Dia de jogo é dia de botar a BMW e o Bentley para dentro da garagem. Dia de dar uma grana extra para o vigilante particular da rua não deixar aquele bando de pobres e gente feia encostar no muro da propriedade…
Leco é um desses, tanto que prefere frequentar o clube Pinheiros. Ainda se fosse o Paulistano… Nem isso!
JJ ainda tentou ressuscitar Aidar, num toma lá dá cá com quem o colocou na política do clube. Aidar foi eleito, mas do grande dirigente dos anos 80 só restou o nome.
Velho e doente, JJ não conseguiu impedir Leco de ser presidente.
Hoje, não resta mais ninguém dentro do SPFC que tenha suado sangue, seja na fundação e refundação do clube, seja na construção do Morumbi.
Hoje, o SPFC é reduto daquilo que existe de pior na elite quatrocentona paulistana. Os conselheiros que hoje mandam no clube são os almofadinhas endinheirados dos anos 70 e 80, que se associaram ao clube nos tempos de playboys, apenas para poder usar as piscinas e usar o clube como ponto de encontro dos filhinhos de papai das mansões das imediações.
Ninguém ali está preocupado com futebol.
Essa gente vê o futebol como uma espécie de “tumor” grudado ao clube social; futebol é um efeito colateral com o qual eles são obrigados a conviver.
Nada mais resta do SPFC da Floresta. Muitos dos que estão lá hoje nem sabem que já fomos o SPFC do Canindé. E nem presenciaram os torcedores que iam ali nos finais de semana dos anos 60, com lama até a cintura, ajudar a fincar os alicerces do estádio.
Se os verdadeiros torcedores do SPFC quiserem que o futebol sobreviva e retome os bons tempos, terão que ocupar e tomar o clube à força.
Do contrário, pelo andar da carruagem, a elite dali vai conseguir seu intento de acabar com o futebol do clube.
…………..
Por André Luiz (Heavy-SP)
Liberada e autorizada a reprodução deste texto, sem alterações, nas redes sociais, blogs e outros espaços dos verdadeiros torcedores tricolores.
Merece uma postagem especial no blog. Ótimo texto. Parabéns!
Concordo! É bem isso mesmo….. essa galera que está lá não tem brio nas veias como os caras que fizeram o SPFC.
São aquela elite que está mais preocupada com poder e status que podem ter dentro do clube!
ANDRÉ LUIZ, parabéns por essa analise sócio histórica do Tricolor.
Esse problema de baixa qualidade na fileira de possíveis dirigentes para o SPFC é o grande problema.
O Casares no momento que traz o Milton Cruz de volta, pra mim, mostra o quanto ele esta perdido. O Milton Cruz e o tal caderdinho dele de jogadores BB- bons e baratos, é uma das grandes besteiras contadas na primeira década dos anos 2000.
Tivemos o alento de vencer o Paulista e pelo menos sair da seca de títulos, que pese o Paulista ser considerado um campeonato menor do que já foi um dia.
Outra coisa que me parece estranha e vai de encontro com esse perfil que temos hoje nesses diretores é o tal “jogador com o perfil do SPFC”.
Vários dos maiores jogadores da nossa história que venceram títulos, marcaram época não passariam nesse tal “perfil” que algum colocam.
Nisso contratamos jogadores “gente boa”, mas, com baixo interesse de jogar ou ruim de bola mesmo. Vide o Pablo que tem vários dos elementos desse “perfil”, custou muito e só tinha feito um bom ano na prática.
tmj analise perfeita!
Admiro seu otimismo. O meu morreu de vez qdo o crespo foi demitido e o planejamento jogado pela janela.
Planejamento eh passar pelos altos e baixos com firmeza e confiar nos acordos q foram feitos. Nos ultimos 8 anos essa foi uma das primeiras vezes q eu comprei o planejamento e acreditei em mudanca… E a quebrada de cara acho q morreu de vez o otimismo.