Segundo o Uol, após o São Paulo tentar impedir a cobrança de R$ 12 milhões, que a Justiça determinou o pagamento do clube ao empresário André Cury por intermediar nas vendas de Paulo Henrique Ganso e Lucas Pratto, a defesa do agente apresentou seus motivos para que a sentença seja mantida.
Ainda no começo deste mês de novembro, o São Paulo alegou que não precisa pagar o valor pela comissão no negócio envolvendo Ganso, pois não recebeu a terceira parcela do pagamento do Sevilla pelo meia. Conforme afirma o Tricolor, o valor foi retirado pelo Fisco espanhol e o clube só teria a obrigação de desembolsar o dinheiro quando receber o pagamento integral do Sevilla.
“Ainda que exista retenção de valores no fisco espanhol, tal fato não é condição suspensiva para o pagamento de comissão. Pouco importa como o Sevilla pagou o apelante [São Paulo], se em juízo ou não, se valores foram retidos ou não pelo fisco espanhol. No contrato não consta nada a respeito destes entraves. O pagamento, naquela oportunidade, estava vinculado ao recebimento dos valores junto ao Sevilla, e o referido clube procedeu ao pagamento, pouco importando como. Ao contrário do que faz crer o apelante, não estavam vinculadas ao recebimento dos valores do Sevilha ou do fisco da Espanha”, explicou a defesa de Cury no processo.
De acordo com o Uol, a ação foi dirigida pela Link Assessoria Esportiva e Propaganda Ltda, empresa de Cury, na qual cobra do São Paulo o pagamento de 5% a título de comissão ao agente por ter agido na negociação de Pratto com o River Plate, da Argentina. Cury também cobra uma comissão pela venda de Ganso ao Sevilla, da Espanha.
Assim, as partes envolvidas acertaram que o São Paulo pagaria R$ 7.438.750 em seis parcelas mensais de R$ 1.239.791,65, entre fevereiro e julho de 2021. Na negociação de Pratto, o São Paulo questiona a quantia de 625 mil euros pedidos por Cury pela intermediação na venda do atacante para o River Plate.
Segundo defende o Tricolor, “haveria variáveis a serem percorridas e apuradas pelas partes, até que se chegasse no valor líquido da pretensa obrigação, vez que a base de cálculo se estipulou não sobre o valor bruto de eventual transação, mas sim em cima do ‘resultado líquido’”.
A defesa do agente retrucou ao afirmar que “inexiste impugnação ao contrato porque o mesmo possui validade e foi confeccionado dentro das normas legais e atendendo ao interesse das partes, mais ainda do próprio Apelante (São Paulo), que já era inadimplente naquele momento. Portanto, considerando toda fundamentação acima, aliado à sentença proferida, tem-se que a sentença primária deve ser mantida no que diz respeito aos tópicos ora debatidos”.
Depois da confissão da dívida assinada pelo então presidente Leco, e Elias e Barquete Albarello, ex-diretor executivo financeiro, em 17 de agosto de 2020, o Tricolor não chegou a pagar nenhuma parcela do acordo. Por isso, somadas a juros e correções, a dívida ultrapassa os R$ 12 milhões. A defesa de Cury solicitou à Justiça para que aumente o valor dos honorários a serem pagos pelo São Paulo..
Ainda conforme o Uol, devido a condição delicada financeiramente, o São Paulo tenta aumentar o prazo para quitar algumas dívidas. Às vésperas do fim do ano o clube corre para pagar suas pendências, que vão além de salários, o 13º dos funcionários.
Mercado do Futebol

Conselheiros do bem, inteligentes, profissionais e preparados para assumirem a presidência do clube. Parabéns a todos os 200 e poucos donos do SP que mantém essa estrutura integra, bem administrada e produtiva.
Não precisa nem do sinal de ironia !!!!
Coisas estranha acontecem no osso tricolor a algum tempo.
E não parou.
Ainda espero (e provavelmente não terei) uma explicação do porquê colocaram o Pablo em campo apenas alguns minutos para garantir a extensão do contrato e o pagamento de 300 mil euros ao pathético. Sendo que de lá pra cá o mesmo é preterido até mesmo pelo gordo do Éder e nunca mais entrou em campo.
Se bem que, melhor ninguém “explicar” mesmo. Vão vir com aquele papinho de que não interferem no trabalho do treinador. Mesmo o Muricy tendo claramente contratado o Crespo pelo 3-5-2 e feito o RC insistir nesse mesmo erro até a gorda apertar o pescoço no clássico.
estranhaS – Nosso – Corda.
Maldito corretor.
A conta uma hora chega, isso vem de anos e com a perpetuação do poder que ainda continua e a situação cada dia se complica mais.
Ativo dos jogadores cada vez mais em baixa.
Não participar dos campeonato Sul americano.
Passivo de dívidas de salários atrasados pandemia.
Elenco viciado já deu o que tinha que dar.
Ou seja menos grana em 2022, time menos competitivo, vai ter que se virar nos trinta.
Triste SPFC.
Não tinha departamento jurídico na época? Como alguém faz um contrato para pagar comissões altas, sem receber pagamentos? Realmente é um milagre a patota feliz não ter dado um fim ao tricolor!
Aliás, contrato de comissão geralmente é acessório do contrato principal, a não ser que seja tão”malfeito” que o juiz considere independente! Está coisas estranhas só acontecem no Morumbi! Pobre São Paulo, pois não tem gente capacitada em lugar algum além da torcida.
Difícil opinar sem ler os exatos termos do contrato.
Mas penso que a comissão pela intermediação se torna devida com a assinatura do contrato de venda do atleta.
Acho que essa ação é perdida: o SP poderia aproveitar que ainda existe controvérsia e tentar fazer um acordo p minimizar o prejuízo futuro.
São Paulo é muito bom nessas coisas. Está pagando até o Ricardinho que se aposentou e hoje é comentarista. Ficará uns bons anos pagando DA, agora essa de intermediador de negociação de jogadores. Está tudo ótimo no Morumbi.
Conselheiros,a desgraça do clube,cambada de omissos,pra quê tantos?É pra desgraçar o clube,tem muitos que torcem pra outros clubes, daí essa safadeza que não tem fim.