O São Paulo não vem conseguindo resolver seus problemas no ataque. Com apenas 24 gols marcados em 31 jogos no Campeonato Brasileiro, o time comandado por Rogério Ceni sofreu para criar boas oportunidades de gol nesta quarta-feira, contra o Fortaleza, a exemplo do duelo com o Bahia, no último domingo. Por isso, o Tricolor vai para a disputa desta reta final da competição com o alerta ligado.

Até a Chapecoense, já rebaixada para a Séria B, tem um ataque melhor que o do São Paulo. O time catarinense balançou as redes 26 vezes neste Brasileirão, apesar de ter conquistado apenas uma vitória em 31 jogos.

Apenas o Sport tem menos gols marcados na competição por pontos corridos que o São Paulo. O Rubro-Negro pernambucano balançou as redes 19 vezes em 32 jogos disputados até aqui. Não à toa, o clube é o 18º colocado, com 30 pontos, e também caminha a passos largos rumo ao rebaixamento.

“Eu sabia que era um momento, pelo que vinha acompanhando, de dificuldade. O time vinha de seis ou sete empates, marcando poucos gols. Estamos tentando, mas não estamos conseguindo marcar gols. É uma equipe consistente defensivamente, não toma tantos gols, mas precisamos tentar algumas alternativas para tentar tornar o time um pouco mais ofensivo. É um pouco mais difícil quando não tem velocidade, não tem ultrapassagens, jogadores abertos. O único jogador de velocidade que nós temos é o Marquinhos, não temos muitos velocistas. Estamos tentando montar o time baseado naquilo que temos no elenco. Criar gols sem a velocidade é mais difícil”, disse Rogério Ceni.

Como se não bastasse a falta de poderio ofensivo, o São Paulo terá como adversário na próxima rodada o Flamengo, que ainda briga pelo título brasileiro, apesar de o Atlético-MG já estar com uma mão na taça.

Ainda sonhando com uma vaga na Libertadores, o Tricolor terá de jogar nessas últimas rodadas um futebol que ainda não demonstrou no Brasileirão. Além do Flamengo, Rogério Ceni e seus comandados terão como adversários logo na sequência Palmeiras e Athletico-PR, outros dois finalistas continentais.

“Nós vamos estudar, vamos pensar no Flamengo e tentar encontrar uma equipe que consiga machucar um pouco mais o adversário na parte ofensiva”, concluiu o treinador são-paulino.

Gazeta Esportiva