Do Wikipédia: “A expressão “tempestade perfeita” é um calque morfológico (do inglês perfect storm) que se refere à situação na qual um evento, em geral não favorável, é drasticamente agravado pela ocorrência de uma rara combinação de circunstâncias, transformando-se em um desastre.

Junte aí na sua cabeça, pois é muita coisa pra se recordar…

Anos, muitos atrás, um tal Juju fez malabarismos para estender seu mandato. Muita gente, provavelmente, no clube, aplaudiu como foca e pouco pensou sobre o futuro.

Começa aí uma emaranhado de acontecimentos que desenham algo…

Temos depois o mesmo Juju colocando Carlos Miguel na presidência. Este sai e hoje tem problemas na justiça (junto com outros que lá se encontram) .

No seu lugar entra Leco. Que coloca Pássaro e Raí como seus escudeiros. E todos juntos contratam “n” jogadores que não servem para nada além de endividar o clube.

Nesse mesmo tempo, vendas ocorrem aos tubos ( Onde está o dinheiro? O gato comeu, o gato comeu, Que ninguém viu, O gato fugiu, o gato fugiu) e mesmo assim o saco estoura de vez, trazendo a penúria quase total. E deixando uma dívida quase impagável, inclusive com os jogadores.

Bom, o são-paulino acreditava que esse era o ápice do desgosto…ah são-paulino, como você se engana…

Vem um novo presidente! (ops, que era pitbull do Juju?)

Este escolhe um ex goleiro para ser seu técnico mas o tal prefere visitar as belas praias do Rio.

E pra completar, pra mostrar serviço (dizem as más línguas) chegou chegando (o presidente) e melindrou um elenco que era pra lá de frouxo em caráter.

Opa…esqueci (é muita coisa mesmo…). Este presidente assume quando um técnico que quase levou dois times ao rebaixamento estava no comando.

Voltemos a este elenco….fraco de cabeça, melindrado e sem união ou liderança.

Liderança, aliás, que é ZERO por parte da nova diretoria, que fala muito mas pouco faz de efetivo.

Calma, por favor, pois a novela tem mais capítulos…

Contrata-se uma técnico idôneo, inteligente e educado. Um super colegiado de “notáveis” faz as entrevistas e chega no nome (que se pode pagar, diga-se de passagem, diria o poeta Neto). Este mesmo tira o time da fila.

Ganhamos o paulista com o técnico usando todos ou quase todos jogadores do elenco. Com excelente ataque e defesa. Aí acham o técnico o suprassumo para usá-lo como marketing de acerto.

Alguns meses depois ele não serve mais. (???)

Se fosse eu o Crespo, teria saído antes. Um clube que virou uma zona, com gente frouxa de cima abaixo.

Um clube sem comando, sem unidade e diretoria sem força alguma. Até empresários agora fazem fila para zoar a instituição.

Clube forte é o que a diretoria e técnico se mostram como uma só coisa. Os jogadores não enxergam apenas o Crespo como fraco, enxergam a fissura entre técnico e direção. Veem a direção como fraca. E mais: ganharam a queda de braço.

Vamos colocar a cereja do bolo: a diretoria traz o refugo do Flamengo que rejeitou o próprio clube no qual fez toda sua carreira. Sim, o ex goleiro que se declarou carioca da gema apaixonado pelo Flamengo está de volta.

Vontade de voltar no tempo, ou acelerar para 2022…mas…a tempestade perfeita parece que está se formando.

Se acelerarmos pra 2022, só pra saber, em que série estaremos?

Hoje, minha segurança que esta é a primeira letra do alfabeto, é ZERO. (aliás, se cair com o novo técnico, ainda teremos o Lequinho voltando pra dizer: eu falei!)

Uma comedia de erros.

Traz o Bastos Neto de volta, quem sabe ele ensina não só a cabecear, mas também como lidar com cobras inofensivas, pois o clube parece estra cheio delas. Aí fecha de vez e vamos fazer companhia para Lusinha.

PS: a você tricolor, só resta apoiar no campo, se você não for esfolado pagando mais de 100 reais. Quem pode salvar o SPFC somos nós. Apoiando até um milagre ocorrer e toda essa mediocridade imposta por imbecis que há tempos vivem no clube seja uma coisa do passado.