Emiliano Rigoni chegou ao São Paulo neste ano como uma aposta da comissão técnica. Indicado pelo preparador físico Alejandro Kohan, com quem trabalhou no Independiente, da Argentina, o atacante precisou de pouco tempo para se adaptar ao Tricolor e se tornar uma peça imprescindível para o esquema montado por Hernán Crespo. O próprio jogador admite que vive o melhor momento de sua carreira.

“Sem dúvidas, pela quantidade de jogos e os gols que venho fazendo, é o melhor momento da minha carreira. Estou desfrutando muito. Vou para casa um pouco triste pelo resultado, obviamente ninguém gosta, mas temos que aproveitar esse momento e seguir adiante”, disse Rigoni.

O camisa 77 do São Paulo assumiu a artilharia da Copa do Brasil, com cinco gols, nesta quarta-feira ao balançar as redes duas vezes no jogo de ida das quartas de final, contra o Fortaleza, no Morumbi. Rigoni só não saiu de campo como herói porque os visitantes chegaram ao empate já nos acréscimos do segundo tempo, jogando um balde de água fria no Tricolor paulista.

Rigoni está empatado com Rossi na artilharia da Copa do Brasil. O atacante do Bahia também marcou cinco gols na competição, mas foi eliminado nas oitavas de final, pelo Atlético-MG. Caso volte a balançar as redes no jogo de volta, marcado para o dia 15 de setembro, no Castelão, o argentino se isolará na liderança do ranking dos goleadores.

Vale lembrar que Rigoni é o vice-artilheiro do São Paulo na atual temporada, com nove gols, atrás apenas de Pablo, que tem 13. O argentino também soma cinco assistências com a camisa do Tricolor paulista.

Chegando de graça ao Morumbi após uma passagem malsucedida pelo futebol europeu, Rigoni vive o auge de sua carreira aos 28 anos. O atacante assinou contrato com o São Paulo até dezembro de 2024 e vem caindo nas graças da torcida, que no início ficou um tanto quanto ressabiada com o atleta ao ver seu longo histórico de empréstimos no Velho Continente.

Gazeta Esportiva