São Paulo corre contra o tempo para dar ao técnico Hernán Crespo o tão sonhado “camisa 9”. Nesta sexta-feira o Tricolor deu por encerradas as negociações para contratar Dario Benedetto, do Olympique de Marseille, e, desta forma, terá de ir em busca de um plano B, ainda não revelado.

Nesta temporada o nome de Rafael Borré foi vinculado ao São Paulo, mas os valores foram considerados fora da realidade financeira do clube, e o atacante, então no River Plate, acabou se transferindo para o Eintracht Frankfurt, da Alemanha.

Depois, quem tomou conta do noticiário tricolor foi Jonathan Calleri. O possível retorno do atacante empolgou a torcida, mas o São Paulo também não conseguiu chegar a um acordo com seus empresários, que consideraram a proposta da diretoria abaixo das expectativas. O jogador até viu com bons olhos voltar ao clube onde viveu o melhor momento de sua carreira, mas o lado financeiro falou mais alto.

Coube à diretoria são-paulina tentar Darío Benedetto. O atacante ficou conhecido entre os brasileiros por ter sido o carrasco do Palmeiras na Libertadores, marcando gols tanto na ida quanto na volta da semifinal do torneio, em 2018, quando o Verdão acabou eliminado pelo Boca Juniors.

Mesmo Benedetto sendo usado com frequência por Jorge Sampaoli nos amistosos de pré-temporada do Olympique de Marseille, o São Paulo já havia entrado em um acordo com o clube para dividir o pagamento do salário do jogador. Faltava ter o aval de seu empresário, Christian Bragarnik, o que se tornou uma missão quase impossível.

Mesmo sendo empresário do técnico Hernán Crespo e do atacante Emiliano Rigoni, Bragarnik não facilitou a transferência de Benedetto, pedindo uma comissão fora dos padrões do São Paulo para que a transferência de seu agenciado se concretizasse. A diretoria tricolor tentou diminuir a pedida, mas não teve jeito.

Agora, o São Paulo inicia uma força-tarefa para tentar trazer um centroavante para as quartas de final da Libertadores. O Tricolor encara o Palmeiras no dia 10 de agosto, no Morumbi, pelo jogo de ida, mas o clube só poderá inscrever jogadores até o dia 7 do mesmo mês. Ou seja, o presidente Julio Casares, que está com covid-19, e toda a diretoria têm uma semana para fechar com alguém que venha para suprir a carência de um legítimo “camisa 9”.

Gazeta Esportiva