Em entrevista ao Globo Esporte, Casares explicou o problema que assumiu de dívidas e os compromissos mais urgentes, além da troca do perfil de questões financeiras:

“Quando assumimos tínhamos várias dívidas, com quadros diferentes, mas o que deixava a gente mais preocupado eram as de curto prazo. A do Tchê Tchê na Fifa, a compra do Volpi no Querétaro, dívida com o Tigres em um repasse com o Cueva que não foi feito. Uma dívida com o Pablo que não foi paga para o Athletico e estava em execução, e o Orlando City, do Kaka, que já estava na Fifa. Além desses ainda teve um desconforto com o Zé Roberto Guimarães, do vôlei, que estava sem receber há um tempo e ele estava arcando com as dívidas. Eram seis grandes dívidas que foram equacionadas e quase todas elas quitadas. A que tem uma dívida grande é o Zé Roberto Guimarães. Temos pendências também com agentes de futebol e quase 90% está negociada. E o que é isso? Esticando o prazo, tendo carência para pagar.”

“Mudamos o perfil da dívida. Primeiro eu evitei que o time perdesse pontos, sofresse sanção da Fifa, que é muito ruim perante ao mercado. A nossa melhor moeda é a credibilidade, e quando apresentamos um planejamento de ações de contenção de custos, de crescimento do marketing e controle dessa dívida nós fomos ao banco e só dão dinheiro quando se tem crédito. Nós pegamos um dinheiro mais barato, com carência, liquidamos o sufoco do dia a dia. As sanções da Fifa são sanções que impedem o funcionamento. Isso aterrorizava. Eram seis pacotes de dívidas que eliminamos. Com o banco vamos equacionando e amortizando”

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