O São Paulo vê distante a possibilidade de contratar Jonathan Calleri do Deportivo Maldonado. O clube tem sinais de que os valores pretendidos pelo clube uruguaio pelo atacante estão bem acima da proposta feita com pagamento parcelado de 2022 a 2024 para compra definitiva dos direitos econômicos. Ainda assim, a negociação continua e o Tricolor não desistiu.

Em dificuldade financeira, o São Paulo quer um modelo de negócio com início de pagamento em 2022, quando prevê ter mais receitas em caixa. No entanto, o Tricolor não tem condição de sequer chegar perto ao valor investido pelo Deportivo Maldonado na compra de Calleri do Boca Juniors em 2015, por cerca de 12 milhões de dólares.

O São Paulo não se põe em posição de ser o responsável por fazer o Deportivo Maldonado recuperar o investimento feito e avalia Calleri do ponto de vista atual, e não de 2015/2016 quando o argentino viveu seu auge. Em seies meses, ele marcou 16 gols em 31 jogos na campanha de semifinalista da Libertadores do time à época dirigido por Edgardo Bauza.

No entanto, a fortíssima identificação de Calleri com o torcedor são-paulino, as características de camisa 9 do argentino em um mercado visto com escassez de centroavantes e a regularidade de jogos de Calleri na Europa pesam a favor da contratação. O atacante atuou com frequência por Osasuna (27 jogos), Espanyol (34), Alavés (36) e Las Palmas (41), todos da Espanha.

Ao mesmo tempo em que avalia outras opções de atacantes no mercado, o São Paulo sabe que o Deportivo Maldonado também faz o mesmo em busca da melhor negociação financeira possível por Calleri. Se não houver uma alternativa europeia melhor, a proximidade do término do vínculo de do atacante com o grupo de empresários (válido até o fim de 2022) poderá ser um trunfo.

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