Na última quarta-feira (30), o São Paulo enfrentou o Corinthians, na Neo Química Arena, pela oitava rodada do Brasileirão. Em um jogo onde o meio de campo do Tricolor foi muito mal, o time apresentou grandes dificuldades para levar perigo ao gol adversário.
Para o jogo, o auxiliar Juan Branda, que comandou a equipe, substituindo o treinador Hernán Crespo (afastado por Covid-19), entrou com uma alteração no meio de campo da equipe. O argentino decidiu escalar Daniel Alves como um meia, tirando-o da ala direita e deixando o lateral Igor Vinícius em seu lugar.
Assim, o meio de campo foi um setor com nomes de peso, tendo Luan como o primeiro volante, Liziero e Daniel Alves à sua frente e Benítez jogando mais próximo ao atacante Eder, sendo o principal articulador da equipe.
Entretanto, o que foi visto em campo destoou muito do que era esperado no papel. Mesmo com muitos jogadores no setor de criação, o time teve um rendimento muito abaixo do esperado, criando poucas oportunidades na primeira etapa, na qual o time finalizou apenas uma vez, de fora da área e para fora da meta defendida por Cássio.
Liziero e Daniel Alves tiveram atuação pouquíssimo movimentada. O camisa 14, por exemplo, perdeu 15 dos 20 duelos que travou pelo chão e não deu nenhum passe importante na partida, sendo pouco efetivo para a criação. O meia também perdeu a posse 16 vezes e recebeu cartão amarelo no segundo tempo.
Mais à frente, Martín Benítez também teve atuação muito abaixo da média. O argentino, que é um dos principais armadores do time, distribuiu 19 passes, sendo que nenhum destes foi importante para criar alguma oportunidade de gol. Anulado pela marcação adversária, o camisa 8 não conseguiu chutar nenhuma vez.
O centroavante do time, Eder, teve uma atuação fraca, chutando apenas uma vez, sendo uma finalização para fora da meta corintiana. A falta de proximidade do meio de campo com ataque e a falta de criação de jogadas da equipe são fatores que atrapalharam o atacante.
Assim, o São Paulo teve um rendimento muito fraco no meio de campo. Os meias da equipe foram pouco criativos, não escapando da marcação do rival e não encontrando companheiros livres ou criando boas oportunidades de ataque. Com um ataque fraco, o time não balançou as redes e praticamente não criou jogadas de perigo o suficiente para abrir o placar.
Faltou aproximação dos meias com Benítez, o mais ofensivo dos meias, para dar maior volume ao ataque da equipe, além de dar mais opções de passe para o camisa 9.
Além disso, faltou usar melhor as alas, se utilizando de possíveis infiltrações dos meio-campistas. Os alas Igor Vinícius e Reinaldo não contribuíram muito ao jogo, e quando acionados, não conseguiram achar bons cruzamentos ou criar boas jogadas. Esta é uma das principais características do time de Hernán Crespo, mas não foi explorada por Juan Branda no clássico.
No segundo tempo, a entrada de Rigoni no lugar de Benítez não mudou a característica da equipe, também tendo dificuldades para sair da marcação corintiana e não tendo apoio para criar as jogadas.
Nestor, que entrou mais ao final da partida, fez algo que o time fez pouco durante o jogo, arriscando de fora da área, obrigando o Cássio a fazer uma defesa, dando, ainda, um rebote para Vitor Bueno, também defendido pelo goleiro do Corinthians.
Com o jogo fraco no ataque, a defesa do São Paulo foi o diferencial da equipe. O trio de zaga com Miranda, Bruno Alves e Léo funcionou muito bem. Pelo lado esquerdo, Léo anulou Gustavo Silva, principal jogador do ataque corintiano. O volante Luan também foi importante na marcação no meio de campo, dando maior contenção para o time.
Somando um meio de campo e ataque ineficiente a uma zaga segura, o placar de zero a zero foi condizente ao desempenho do São Paulo no clássico contra o Corinthians.
Com o resultado, o Tricolor segue sem vencer no Campeonato Brasileiro. Após oito rodadas, o time soma três derrotas e cinco empates, somando apenas cinco dos 24 pontos já disputados na competição.
O próximo jogo do São Paulo é no próximo domingo (4), às 18h15, no Morumbi, contra o Red Bull Bragantino, atual líder do Brasileirão. O jogo é valido pela nona rodada do torneio.
Lance!
Existe algum problema interno em relação Jogadores X jogadores ou jogadores x diretoria/corpo técnico?
Não dá para culpar só o fato de haver desfalques…
Será que voltamos a 2020?
Mais fácil achar conspiração que acreditar na verdade?
Eu queria saber é de onde vem a esperança que os caras tem no Daniel Alves no meio campo, Léo Pelé na defesa, Igor Vinícius na lateral direita, Reinaldo na esquerda…
Ai chega no segundo tempo entra o Vitor Bueno, pessoal pede o Pablo como solução pra termos vencido o jogo hahahahaha
Não é o fato de haver desfalques, é o fato de faltar qualidade mesmo, quando tira o pouquinho que tem vira isso aí.
Dani no meio eu realmente não concordo. Parece que ele levou na lábia os argentinos.
Igor, Leo e Reinaldo é o que temos…
Qual a verdade Zanquetta?!
Diz aí!!!
Na live de sábado ele poderá dizer com detalhes…
assistam!!
?
Já não foi explicado que o desgaste, falta de férias, esforço para o título Paulista acabou gerando as consequências físicas no time?
Lesões contínuas cobram o preço.
Não ficou claro?
Por que criar teorias conspiratórias?
isto serve para todos os times! escalar bananinha no meio, só serve para nós!
?
Daniel no meio campo, Reinaldo na zaga…
Não inventa, faz o básico:
Volpi
Miranda, B Alves e Leo
Daniel, Reinaldo, Luan, Liziero e Benitez
Rigoni e Éder
reinaldo na zaga é piada de mau gosto
Não pode mais.
Está aí os malefícios dos inúteis estaduais, senão ganha é pressão para o clube , se ganha como aconteceu não leva a lugar nenhum e ainda com promete a temporada com lesões e a ilusão de que o time é bom tampando o Sol com a peneira quando ganha um campeonato de baixo nível, ganhar o título foi bom, mas a que preço porque do jeito que anda a coisa o time vai brigar somente por uma Sul americana e se for eliminado das copas, vai estar fora da Libertadores olha prejuízo e senão abrir olho, vai lutar pra não cair até o final.
ganhar o Estadual foi a unica coisa boa que fizemos em quase uma decada!
Exato.
O Paulista, mesmo não tendo a mesma importância que teve no passado, até nada é um título de certa relevância.
E pra quem não ganhava nada há 8 anos (fora os vexames), o título tira o time da fila, sim, e tem que ser comemorado, pois é uma competição centenária e com uma história fantástica.
Nao entendo como esses treinadores nao conseguem enxergar que Liziero nao joga nada, é um enrolador, nao marca bem e nao cria (so pro adversario). Ai deixam um jogador talentoso como Nestor no banco, incrível essa falta de percepção..