Em situação financeira delicada, com dividas de curto prazo batendo na porta, o conselho deliberativo do São Paulo aprovou, há algumas semanas, um empréstimo de R$ 75 milhões com insituições financeiras. As taxas e juros não foram reveladas.

Esse empréstimo visa alongar as dividas que têm pouco prazo para pagamento, como a situação envolvendo o Dynamo Kyiv, onde o São Paulo tinha, definido pelo TAS, até o dia 1º de junho de 2020 para resolver a divergência. No dia 2, o tricolor anunciou oficialmente que a situação estava resolvida e que os clubes voltariam a ter laços de amizade e intercâmbio profissional.

Apesar de oficialmente não dizer como foi resolvida a questão, a reportagem confirmou com pessoas ligadas ao clube, que o São Paulo pagou integralmente a última parcela da divida, no valor de cerca de 3 milhões de euros.

Nesse caso especifico o clube tinha poucas opções, já que se trata de uma negociação internacional e o Dynamo já havia entrado com ação na FIFA e TAS para cobrar o tricolor. Caso o São Paulo não cumprisse com o prazo estipulado pelo tribunal, poderia sofrer graves sanções, de multas, até a perda de pontos em competições ou a proibição de contratar jogadores por algumas temporadas.

A divida relacionada a contratação de Tchê Tchê não é a primeira que a atual gestão tem que resolver. Em abril, o São Paulo quitou um débito referente ao empréstimo do meia Kaká, que aconteceu em 2014, no valor de R$ 6 milhões, ao Orlando City. Outras dividas de negociações internacionais envolveram o Toluca, com Cueva e o Querétaro, na contratação de Thiago Volpi, além de situações nacionais, como o acordo feito com Athletico-PR, referente ao atacante Pablo

Neste primeiro trimestre de 2021, o São Paulo obteve receitas também na conquista do título do Paulistão e nos patrocínios pontuais feitos no seu uniforme. Atualmente as dividas do tricolor ultrapassam meio bilhão de reais, segundo apresentação do conselho deliberativo e a atual gestão trata como prioridade a redução desses débitos.

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