Depois de um empate sem gols no primeiro jogo da final do Campeonato Paulista, São Paulo e Palmeiras voltam a se enfrentar neste domingo, às 16h, no Morumbi. Para definir quem fica com o título do estadual, as equipes têm o desafio de irem além da neutralização dos pontos fortes do adversário, algo que não aconteceu no primeiro confronto.
O clássico disputado no Allianz Parque não foi repleto de chances de gol, com as duas equipes tendo grande volume ofensivo. Com pressões bem ajustadas e poucos espaços cedidos, os times impediram o avanço do oponente logo na faixa inicial do campo, forçando um jogo mais direto e físico.
Por um lado, o Palmeiras está mais acostumado a esse cenário. Os comandados de Abel Ferreira se sentem confortáveis em apostar nos lançamentos da defesa em direção ao ataque, já que possuem o mecanismo ideal para a estratégia. Luiz Adriano é um centroavante muito competente no pivô, oferecendo apoio frontal e sendo o principal alvo das bolas longas. Com refino técnico, consegue dominar e servir Rony nas costas dos zagueiros.
Do outro, o São Paulo não demonstra a mesma desenvoltura para esse jogo mais direto. Apesar de ser mais vertical do que era com Fernando Diniz, o Tricolor de Hernán Crespo aposta em uma construção pelo chão, já que Pablo não é um centroavante de imposição física. Assim, forçado a lançar desde a defesa, o time teve pouca fluidez, perdendo a grande maioria das bolas para a retaguarda do rival.
Patrick de Paula e Raphael Veiga ficaram responsáveis por vigiarem Liziero e Luan, respectivamente. Felipe Melo acompanhava os seus companheiros ligeiramente trás, fechando as linhas de passe para Benítez e Gabriel Sara, que buscavam se movimentar para receber de Miranda, o zagueiro do São Paulo que teve maior liberdade para construir.
Adotando encaixes individuais, o Tricolor também dificultou a vida do Palmeiras, pressionando Weverton e os zagueiros desde o primeiro momento, com o volante Luan acompanhando Raphael Veiga por todo o campo, tirando a criatividade do adversário. Os visitantes também utilizaram a falta como um recurso tático. Quando Luiz Adriano conseguia receber e dominar o lançamento, o zagueiro responsável pela marcação logo impedia o avanço com uma infração.
Para a partida deste domingo, o São Paulo não contará com Daniel Alves e Benítez, lesionados. O Tricolor perde na construção pela direita e no jogo apoiado sem o camisa 10, mas tende a ganhar velocidade e profundidade com Igor Vinicius. No primeiro jogo, a equipe teve dificuldade para atacar os espaços. Sem o meia argentino, o time não conta com o seu jogador mais criativo, que encontra raros passes para os atacantes. No entanto, pode ser mais dinâmico e intenso com Gabriel Sara na função, alternando com Luciano.
O maior desafio do São Paulo será encontrar espaços pelo lado do campo, por onde cria a maioria de suas jogadas na atual temporada. Como o Palmeiras se defende com uma linha de cinco, há poucas brechas para os alas explorarem o corredor. Apesar disso, o Verdão não tem a mesma eficiência na proteção à frente da área, visto que Felipe Melo fica sobrecarregado em alguns momentos. Jogadores do Tricolor com bom poder de finalização podem aproveitar esse detalhe.
Pelo lado do Palmeiras, a tendência é que Abel Ferreira repita a escalação e não abra mão de sua estratégia de recuperar a bola em zonas intermediárias e apostar em transições rápidas, com Luiz Adriano sendo peça chave na recepção dos lançamentos, enquanto Rony corre por trás dos zagueiros e é o responsável pela profundidade. Como o rival atua com uma linha de defesa alta, o camisa 7 tende a encontrar espaços com os seus arranques.
Para que seja efetivo, o Palmeiras precisará de uma maior participação de Patrick de Paula e, especialmente, de Raphael Veiga, que teve dificuldade para se desvencilhar de Luan no primeiro jogo. Quando Luiz Adriano recebe o lançamento, o ideal é que um dos meio-campistas se apresente logo atrás como opção, podendo rapidamente acionar Rony por trás dos defensores do adversário.
Gazeta Esportiva

#SPFC campeão.
Eu acredito.
Anão Verde/Crefisa favorito ?
Pode até ser …, time experiente, tarimbado e acostumado à decisões …, mas o tricolor vai atropelar a porcada.
Acredito que o #Vence SPFC triunfará.
Com um placar clássico: SPFC 3×0 SEP.
2 gols do Pablo e 1 do Luciano.
Partida tática e com força emocional. Temos a desvantagem de estarmos na fila há alguns anos, mas o time atual, tem alguns campeões por clubes anteriores, e uma base acostumado a levantar taças. 1 a 0, gol de Liziero.
SP fez acordo de patrocínio com a LG nesse jogo… Será a mesma camisa da decisão do Mundial de 2005….
Sendo assim, vou apelar e profetizar:
O adversário é superior, como em 05….
O adversário dará muito trabalho e passaremos sufoco, como em 05….
O nosso goleiro fará milagres e será eleito o melhor do jogo, como em 05…
E o gol da vitória será de um passe do Pablo para o Luan finalizar, ou de um atacante para um volante, como em 05…
E conquistaremos o “mundial” novamente,
como em 05…
Titulares: Saiu a escalação.
1 Volpi
5 Arboleda
22 Miranda (c)
16 Léo
2 Igor V.
13 Luan
14 Liziero
21 G. Sara
6 Reinaldo
26 Igor Gomes
9 Pablo
OBS. Luciano e Eder estão na reserva.
O que há com Luciano? O departamento médico já disse que ele não tem nenhuma contusão. o que há?
Palmeiras tem uma mudança , Danilo Barbosa entrou no lugar de Patrick de Paula.
Eu quero ganhar do Guarani da capital. De meio a zero já está de bom tamanho. Mas se no final, terminar Palmeiras 0 X SPFC 0 golaço e for para os penais e ganharmos terá valido também e muito. Esse jogo contra o Guarani é mais importante que o paulistinha pois vai mostrar se temos possibilidades de levar a Libertadores
Opção do Crespo em iniciar com mesmo time que terminou o jogo na quinta , talvez receio de começar com Luciano e ter que queimar uma alteração cedo.