Uma das principais preocupações do técnico Hernán Crespo, do São Paulo, para a final do Campeonato Paulista é com o rápido ataque do Palmeiras. Na primeira partida da decisão, que terminou em 0 a 0 no Allianz Parque, os encaixes individuais do Tricolor funcionaram e levaram a melhor sobre sistema ofensivo alviverde.
Para não permitir os pivôs de Luiz Adriano, as corridas de Rony e as infiltrações de Raphael Veiga, o São Paulo realizou uma marcação individual, que passou a ser a mais utilizada pela equipe com a chegada de Crespo. Enquanto Arboleda foi encarregado de marcar Luiz Adriano, Léo acompanhou Rony e Luan ficou responsável por Veiga.
Prova do bom desempenho da defesa tricolor foi o baixo número de chances criadas pelos três jogadores do Palmeiras. Luiz Adriano e Veiga até exigiram boas defesas de Volpi, mas em erros de passe de Benítez e Miranda, respectivamente. Nas perseguições individuais, o trio são-paulino teve vantagem.
Para impedir que Luiz Adriano abrisse espaço para as infiltrações dos companheiros, Arboleda precisou fazer faltas que impediram o centroavante do Verdão de dominar e girar. Não à toa, o zagueiro equatoriano foi o jogador com mais infrações em toda a partida: quatro, segundo o Footstats.
Mesmo quando conseguiu se desvencilhar da marcação de Arboleda, Luiz Adriano não teve vida fácil. O camisa 10 palmeirense sofreu sete faltas, mais do que qualquer outro jogador na partida, e deu apenas uma finalização.
Já Léo precisou por à prova toda sua velocidade para não se distanciar de Rony. O esforço funcionou, já que o atacante do Palmeiras não conseguiu invadir a área visitante em velocidade em nenhuma ocasião. Por conta disso, o camisa 7 apelou para finalizações de longa distância, mas as quatro tentativas acabaram na linha de fundo.
Por fim, Luan se destacou por conseguir roubar a bola de Raphael Veiga. O volante liderou o São Paulo em desarmes, com cinco, e ainda deu duas rebatidas.
No domingo, os encaixes individuais do São Paulo serão novamente testados pelos rápidos contra-ataques do Palmeiras. A grande decisão do Campeonato Paulista será disputada no Morumbi, às 16 horas (de Brasília).
Gazeta Esportiva
#Rumo ao título, SPFC.
Eu acredito no SPFC campeão.
https://www.transfermarkt.com.br/gaston-silva/profil/spieler/189452
O contrato com o Huesca acaba em 30/06/2021.
Uruguaio, zagueiro e Lateral-Esquerdo, já jogou pela seleção uruguaia e foi campeão da Sul-Americana com o Independiente, mesmo time que jogaram Rigoni e Benitez.
27 anos. É o zagueiro canhoto que procuramos.
A manchete transmite uma interpretação errada. Talvez seria mais correto afirmar que “Individualmente, os jogadores de marcação do São Paulo foram bem no primeiro duelo contra o Palmeiras”.
Nossa marcação se dá por sistema, e começa lá na frente com nossos alas impedindo que o time deles saíssem pelos flancos e forçando a armação de jogada pelo meio, onde os jogadores de ataque faziam uma primeira linha e ainda havia Luan e Liziero cercando bem o meio-campo deles.
É importante dizer isso porque se Rony e Luiz Adriano não conseguiram jogar em alta rotação, facilitando o trabalho de acompanhamento da zaga, é porque houve todo um sistema de marcação ocasionando isso.
E o mais engraçado é que: o mesmo pode ser dito em relação ao sistema de marcação do Palmeiras. Fizeram exatamente a mesma coisa com nosso time. Por isso um jogo tão parelho, com 0x0 justo para ambos os lados.
Mas dá trabalho explicar tudo isso né? Melhor usar o raciocínio simplista para garantir o clique…
Luan marcou individualmente o Veiga, já tinha feito isso com o Claudinho contra o Redbull.
Sim. Mas não é esse o ponto. O que falei em relação ao Rony e Luiz Adriano vale também aqui: o Luan conseguiu caçar o Veiga porque existiu um sistema de marcação induzindo esse tipo de movimentação do Veiga. Do jeito que a matéria pinta, parece que o Luan abdicou de jogar para ficar correndo atrás do Veiga. E não foi isso que aconteceu.
Se o Palmeiras tivesse conseguido sair jogando nas costas dos alas, principalmente com o Victor Luís, o Luan teria ficado sobrecarregado tendo que acompanhar Veiga e dobrando cobertura. E isso não aconteceu. Por que? Porque o sistema esteve bem encaixado na maior parte do jogo (exceto alguns momentos de muita pressão ali no começo do segundo tempo).
Sobre os estrangeiros: acho bobagem ficar conjecturando que as novas contratações são “indícios” de que Rojas e Galeano não ficarão. Depois de quinta-feira, ficou mais do que claro que precisamos elenco. Crespo não mexeu no time (além das contusões) porque simplesmente não tinha quem colocar no jogo sem precisar mexer em características básicas.
Além disso, projetando Brasileirão e CdB, será impossível manter sempre os mesmos relacionados nos jogos. Tenho certeza que haverá oportunidade e necessidade para quantos gringos estiverem à disposição.
Outra coisa, bem diferente, é argumentar que eles podem sair porque não se encaixam no esquema do Crespo. Isso é verdade, não estão se encaixando mesmo.
Mas aí é um problema desses jogadores. Se o Vitor Bueno, com todas as limitações, está se esforçando para contribuir como jogador de área, porque os bonitões não podem aprender a jogar de meia/ponta/lateral?
Estão publicando uns notícia no Facebook que o SP e a LG fizeram um contrato para a marca estampar o uniforme amanhã na final como em 2005 no último título Paulista.
Se for verdade a diretoria agiu bem, essa camisa já lembra a de 2005 e com a LG vai ser nostálgico.
Altair Ramos preparador físico da época de Tele Santana em 92 e 93 esta de volta ao clube. Julio Casares anunciou em seu instagram .Ele vai trabalhar em Cotia .
Ansiedade a mil! Chega logo domingo!