A criação da Superliga Europeia tem gerado uma série de debates no futebol. O modelo com 15 clubes fixos foi alvo de diversas críticas, que apontam que este formato beneficia apenas os mais ricos e poderosos, prejudicando os times de menor expressão.
Em meio à polêmica, os atletas Miranda e Daniel Alves, ambos do São Paulo, defenderam que o esporte deve ser mais democrático. Os dois jogadores construíram a maior parte de suas carreiras na Europa.
De acordo com Miranda, a falta de união dos clubes mais fortes com os mais fracos atrapalha a evolução do futebol.
“A evolução do futebol não virá de uma segmentação feita pelos mais poderosos, que fere a história e aqueles que não pertencem a esse grupo. Que o caminho seja sempre democrático, que envolva organização entre entre todos os clubes e que respeite o principal: o futebol vive de sonhos”, publicou o zagueiro.
Dani Alves foi na mesma linha. O camisa 10 do Tricolor defendeu que dirigentes não podem interferir nos “sonhos” dos menores.
“Futebol foi, é, e sempre será um esporte que transforma vidas. Não permitamos que cartolas estraguem essas possibilidades de pequenos seguirem sonhando ser grandes!”, escreveu.
A expectativa é que o futuro do futebol europeu siga em pauta nos próximos dias. Organizações como Fifa e Uefa já se manifestaram contrárias à Superliga.
Gazeta Esportiva
“No último domingo (18), 12 dos maiores clubes europeus anunciaram a criação de uma nova Superliga a parte da Fifa e da Uefa. Apesar de só contar com times do Velho Continente, a nova competição ficou próxima de contar com três clubes sul-americanos: Flamengo, Boca Juniors e River Plate.”
Quem lê isso aqui com ingenuidade e não entende que o Flamengo quer hegemonia, precisa repensar como vê o mundo.
Precisamos pensar como clubes como SPFC e Palmeiras reagem a esse pensamento de time único mo Brasil que vence todos os anos, salvo algum desvio, o carioca e quer aplicar a regra nas outras competições.
O que vou falar parece radical para quem lê a notícia com ingenuidade, porque o radical é o outro lado. Se o set mind continuar assim e quiserem canibalizar o futebol brasileiro, o Flamengo não precisa ser vencido, precisa ser destruído.
E digo mais, duas atitudes mostram esse pensamento.
1- as reclamações sobre a arbitragem mesmo sendo o time mais beneficiado.
2 – elenco e Ceni traçando vídeo dizendo que o rival, gigante do futebol brasileiro, não tem mundial e copinha. Mas claro que são profissionais…
Esse clube desrespeita os demais e os essa mentalidade precisa ser contida.
Nessa, ponto pro “Batuqueiro” e pro Miranda…
SMILE TADEU
Impedir os clubes de se associarem em nome da democracia.
Esse e um processo sem volta. Os clubes investem cada vez mais recursos e vão em busca de maiores receitas possíveis. A liga americana de basquete e um exemplo, e um clube do bolinha, só jogam os mesmos, ano após ano, não há nenhuma chance de outra equipe entrar. Olhem o faturamento das franquias, olhem os salários dos jogadores, olhem as verbas de marketing envolvidas.
Essa conversa de democracia, futebol pra todos não tem espaço no mundo capitalista e predatório como e o nosso planeta.
Eu ja acredito que é só uma associação de clubes montando um campeonato fora da fifa. O modelo srndo ruim fracassa. Sendo bom amplia naturalmente. O que não da pra acreditar é na torcida do são Paulo sendo garfada por arbitragem tendenciosa todo campeonato e ainda defendendo essa estrutura de federação porca. Quem paga a conta é a torcida, essa esta vinculada ao clube, não a federação. Se o clube for disputar outro campeonato, a federação nao ganha nada, esse é o desespero. Daniel Alves e Miranda ainda não entenderam o negócio do entretenimento por trás do futebol. E as sucessivas tentativas de matar o futebol quando as federações aceitam direcionar campeonatos, jogos, decidir no tapetão, etc.
Só pra lembrar rapidamente, Sandro Hiroshi e o Botafogo no STJD do zveiter, os 3 suspensos na disputa do campeonato de 2009contra flamengo, junto com os cartões e expulsões contra o Goiás e a destruição da portuguesa pra livrar o Fluminense de outro rebaixamento merecido.
Essa é a federação que gostaria de manter o monopólio de campeonatos de futebol.
A proposta de “superliga” pode oferecer aos clubes, um poder de “barganha” (ou mesmo chantagem) sobre as federações (que têm muito a perder).
O capital tende a concentrar …, é o caminho “natural” dos oligopólios.
Quem diria que os cartolas brasileiros do Século passado estão fazendo escola na Europa pq para defender proteção eterna contra o rebaixamento diz times grandes e/ou mais ricos, é uma coisa que o Eurico Miranda, o Caixa D’ Água, Ricardo Teixeira, Eduardo Farah assinariam em baixo!!!!
E que tradição na Europa tem o Manchester City, Tottenham e Atlético de Madrid para serem considerados intocáveis no futebol, tirando a questão da grana?
Porém aqui no Brasil, quando o Corinthians do Andrés Sanchez, puxou a fila saindo do clube dos 13 e negociando um contrato milionário com a Globo, num valor muito superior ao recebidos por outros clubes a imprensa aplaudiu de pé pois era o time do povo.
A alegação era que o Corinthians, por ter mais torcida que seus rivais de estado não merecia ganhar o mesmo que os outros, já que o mesmo dava mais audiência em todos os segmentos e vendia mais produtos que os rivais.
Flamengo seguiu o mesmo caminho do Corinthians do Andrés e, até hoje a história ficou por isso mesmo com Corinthians e Flamengo recebendo mais dinheiro de transmissão de partidas do que todos os outro clubes.
Agora o futebol europeu segue o mesmo caminho do Brasil.
Se é certo ou não cabe a discussão.
O formato ideal seria o dos esportes Americanos (EUA) com verba e piso salariais iguais para todos os clubes independente de tamanho de torcida.
O diferencial seria o trabalho realizado nos bastidores, ou seja, diretoria fazendo a diferença com um bom trabalho.
Mas ai como é que um Coritiba da vida poderia receber o mesmo que um São Paulo, Palmeiras, Corinthians, Flamengo entre outros grandes… tendo torcida e público consumidor bem menos expressivos, a equação é difícil e com certeza irá gerar polêmica nas rodas de discussão do futebol.