Falando sobre manter jogadores da base por mais tempo no São Paulo, Casares comentou sobre a situação do clube e o que projeta para os atletas:
“Em um cenário ideal, quanto mais você atrasar e capacitar o jogador para deixar um legado esportivo é melhor, mas também nós temos que analisar que nenhum jogador do São Paulo é inegociável. O atleta, um artista de televisão seja o talento que for, quando ele quer sair por uma ambição legítima de outros campos, é muito difícil conseguir sem uma extra motivação fazer com que ele continue nessa relação de trabalho com muita efetividade”, explicou o dirigente.
Casares aproveitou para comentar sobre a venda de Brenner:
“Então, o São Paulo vendeu o Brenner, e foi o maior investimento do mercado americano aqui no Brasil. O Brenner era um jogador que estava quase sendo dispensado, então teve uma grande valorização, acredito que vendemos no momento certo, então, o São Paulo tem que ter planejamento até pra necessidade”.
Sobre o longo prazo:
“Nós imaginamos que a médio e longo prazo o São Paulo possa ficar menos refém da necessidade da venda de jogadores. Para isso, tem que ter um sócio-torcedor forte, uma área de marketing forte, uma participação na televisão muito forte, mas o cenário ainda é preocupante, não só pela dívida que nós herdamos, que já seria algo muito difícil, mas porque estamos no início de uma gestão e num processo de pandemia que não nos trouxe só o prejuízo psicológico, um prejuízo de falta de jogo como estamos experimentando, mas também um prejuízo econômico. As janelas que tinham ofertas maravilhosas, hoje não tem mais, por isso temos que ser criativos.
Só se segura jogador quando se tem uma saúde financeira, e o São Paulo está começando um processo de re-equacionar as suas dívidas para que a média a longo prazo nós possamos ter essa saúde financeira”.
saopaulo.blog

Pois é, não vai ser fácil…
Alguns vão ficar falando que nada mudou, que continuamos vendendo, que temos que ser campeões a semana que vem… Mas o fato é que com o desastre que foi a última gestão (principalmente) aliado a essa Pandemia que está aqui já há 1 ano, tudo isso nos levou a essa atual situação.
Estamos na pindaíba, pessoal…
Como disse o Zanquetta em várias postagens ontem, a questão é abrirmos os olhos e enxergar e entender o contexto. O SP está desesperado sim, atrás de dinheiro!!
Não tem bilheteria, não tem patrocinador, não tem ST, não tem verba de TV… Vcs querem o quê??
A nossa chance, grande chance, era ter levado esse Brasileiro… Mas todos já sabem o que fizeram… E como perderem essa oportunidade de uma forma inaceitável… Torci muito pra ganharmos, independente de qualquer coisa, pois tinha já entendido que depois (como está sendo) seria osso devido às mudanças a serem feitas pela nova gestão. Pra piorar, essa maldita pandemia fez tudo parar de novo…
Por isso que falo que agora é hora de arrumar a casa, e finalmente alguém se propôs a fazer isso (que deveriam ter feito na última década) em da mostras de que está de fato empenhado em fazer…
Ah sim, não que sejam perfeitos ou acima de qualquer suspeita… mas pelo menos até agora, na maioria das ações, me parece que estão sim tentado consertar as coisas… Vão errar, vão acertar, mas mostram ao menos um pouco mais de vontade, organização e competência…
Essa é minha visão do contexto atual…
Ainda espero, se possível, um post específico aqui do Blog sobre o contrato com a FENG pra entender o contexto com mais detalhes…
Mas já agradeço ao Zanca algumas considerações que ele teceu numa postagem anterior sobre esse assunto….
Financeiramente a perda da Copa do Brasil foi muito maior, embora eu ache o Brasileirão esportivamente mais relevante.
Com relação aos negócios, vendas. eu acho que, em último caso, é melhor perder um dinheiro agora com vendas, com valores mais baixos e ir quitando as dívidas mais urgentes e perigosas do que tentar ganhar mais lá na frente com uma venda melhor, mas talvez com uma punição da FIFA nas costas. Eu me refiro ao caso do Danilo Neves, vulgo Tche Tche.
Tem muitas dívidas de contratações irresponsáveis que precisam ser pagas e negociadas.
Negócios não tão maravilhosos hoje são alívios para os cofres impedindo empréstimos e conta impagáveis futuramente.
No caso da venda mais a frente com valor maior , tem mais a ver com o Helinho.
O caso do TT é o da dívida urgente e perigosa.