A Federação Paulista de Futebol (FPF) tem uma reunião com o Governo do Estado de São Paulo pela continuidade do Paulistão. João Doria vetou as atividades esportivas, o que fez a entidade a consultar outras possibilidade para não paralisar o torneio. Três Estados apareciam como favoritos para receber a competição, mas Minas Gerais acabou ganhando força, após a entrevista do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, ex-presidente do Atlético Mineiro.

“Se o Cruzeiro volta de Roraima e pode jogar em Belo Horizonte, eu teria uma contradição ao proibir jogos de times de outros estados aqui. Eu tenho o estudo científico que indica que o problema não são os jogos”, falou o prefeito, que usou as restrições impostas pelo seu Governo para justificar a decisão em abrir as portas para o futebol de São Paulo.

Se alguém de São Paulo quiser abrir um bar em Belo Horizonte, não pode. Aqui não tem bar aberto. Mas se quiser jogar futebol em Belo Horizonte pode, porque estamos jogando futebol aqui. Sabe quantos quilômetros eu fechei em torno da Lagoa da Pampulha? Dezoito! Dizem que as praias do Rio de Janeiro estão abertas. A Lagoa da Pamupula fechada em dezoito quilômetros é mais do que a soma de Leblon e Ipanema”, finalizou.

FEDERAÇÃO
A Federação Paulista de Futebol (FPF) tenta de todas as maneiras continuar disputando a competição no Estado, mas já vê uma decisão positiva do Governo com pessimismo. A entidade já vem alinhando o duelo entre São Bento e Palmeiras, marcado para a próxima quarta-feira, pela terceira rodada do Paulistão, no Mineirão.

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