O atacante Eduardo Sasha desperta o interesse de Fluminense São Paulo, que chegaram a fazer sondagens, mas ainda não iniciaram negociação. Internamente, o Atlético não vê com bons olhos a possibilidade de ‘reforçar’ concorrentes na disputa das principais competições da temporada, como a Copa Libertadores.

A tendência atual é que o jogador de 29 anos siga na Cidade do Galo, a menos que apareça uma proposta de venda que seja lucrativa. Em agosto de 2020, o clube alvinegro topou pagar 1,5 milhão de euros (cerca de R$ 10 milhões na cotação da época) por 50% dos direitos econômicos. A outra metade segue com o Santos, que o vendeu ao Atlético.
Superesportes também apurou que, recentemente, um clube da Arábia Saudita se propôs a pagar para ter Sasha por empréstimo de um ano, com valores de direitos econômicos fixados. O Atlético, porém, não aceitou abrir negociação.

Sasha chegou a Belo Horizonte a partir de uma indicação do treinador Jorge Sampaoli, que o dirigiu na Vila Belmiro, em 2019. O comandante argentino deixou o Atlético rumo ao Olympique de Marseille, da França. Porém, o atacante segue com moral entre diretores e a nova comissão técnica, liderada por Cuca.
Em 36 jogos com a camisa alvinegra (26 como titular), Sasha fez dez gols. Foram um no Campeonato Mineiro e nove no Campeonato Brasileiro. Versátil, foi utilizado com mais frequência por Sampaoli na função de ‘falso 9’, mas também pode atuar pelas pontas – setor do campo em que se destacou no Internacional, clube em que iniciou a carreira.
Cuca vê com bons olhos a manutenção de Sasha. Embora ainda não tenha se apresentado oficialmente ao novo clube (foi liberado para ficar com a mãe, internada com COVID-19 em Curitiba), o treinador já iniciou conversas com a diretoria atleticana sobre eventuais chegadas e saídas no elenco. As prioridades no mercado são as contratações de um zagueiro e um volante.

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