Ontem, o São Paulo anunciou a contratação do lateral-direito Orejuela, essa negociação pode ter mostrado muito como o São Paulo tem agido no atual mercado da bola. A intenção é tratar as negociações com muita cautela, para não cometer os mesmos erros de gestões passadas, como por exemplo a de Carlos Augusto Barros e Silva, Leco.

O Tricolor fez o primeiro contato com o estafe do jogador de 25 anos e escutou uma pedida de R$ 20 milhões por 50% dos direitos econômicos do atleta. As conversas avançaram e o clube negociou condições favoráveis para a sua transferência. Os valores envolvidos e o formato do negócio ainda são tratados com sigilo pelo Cruzeiro e pelo São Paulo.

O São Paulo, para esta temporada não tem muito dinheiro para gastar. Então o que resta ao clube é negociar muito bem. Isso aconteceu com Orejuela e também se repete com outros alvos do clube, como o volante Gabriel Neves, do Nacional, do Uruguai. O clube sul-americano esta pedindo 5 milhões de euros (R$ 33,86 milhões na cotação atual) por 100% dos direitos econômicos do jogador, o São Pauli mantém conversas.

O mesmo acontece com zagueiro Kanu, do Botafogo, o São Paulo já em negociação com ele faz um tempo. A proposta chegou a R$ 5 milhões pela compra do atleta, incluindo o abatimento de R$ 1,5 milhão da dívida dos cariocas pela aquisição de Henrique Almeida no passado. Porém, o Botafogo recusou a negociação.

Na antiga administração o São Paulo gastou muito dinheiro. Pablo, que custou R$ 26 milhões em 2019, é um exemplo de atleta contratado pela antiga administração do futebol que não teve o rendimento esperado. Daniel Alves, que custa cerca de R$ 1,5 milhão por mês, é outra ação da antiga gestão.

Alguns nomes que eram caros, pelo menos, já saíram. Anderson Martins, Alexandre Pato, Juanfran e Everton juntos custavam mais de R$ 41,1 milhões ao ano aos cofres do São Paulo. Pato demandava gasto de R$ 14,7 milhões por temporada.

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