O novo gerente-executivo de futebol do São Paulo, Rui Costa, fica fora da prospecção de nomes para o cargo de treinador. A ideia é que ele seja acionado na segunda parte do processo. Contratado para atuar como um executor no cotidiano, Rui Costa será consultado e terá que opinar sobre as ideias sugeridas pelo treinador. O desejo da diretoria é que ele utilize a sua experiência na função para apontar falhas e virtudes não detectadas no primeiro filtro.

Depois da análise dos seis responsáveis pelo futebol profissional, a diretoria definirá a ordem dos nomes e preparará as ofertas. As tratativas com o futuro técnico do São Paulo também ficarão a cargo de Rui Costa. Para Casares, o executivo tem habilidade para negociar valores, por sua experiência no mercado. A intenção é que o dirigente se encarregue de cumprir os quesitos apontados na proposta orçamentária de 2021. O Tricolor paulista planeja gastar R$ 115,2 milhões com folha salarial, contratações e intermediações na temporada.

Diferentemente do que foi feito na gestão de Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, os jogadores não terão voz ativa na escolha do futuro comandante. Em setembro de 2019, logo após a saída de Cuca do Morumbi, os responsáveis pelo futebol são-paulino na ocasião, Raí e Alexandre Pássaro, escutaram o elenco para definir quem seria o técnico escolhido. À época, um grupo de jogadores mais experientes —entre eles Daniel Alves, Hernanes e Pablo — apontou Fernando Diniz como a melhor opção. O treinador ficou no CT da Barra Funda até a última segunda-feira, quando foi demitido pelo presidente Julio Casares.

UOL