A ideia do São Paulo é ter um treinador com salários semelhantes ao do antecessor, Fernando Diniz. O antigo dono do cargo e sua comissão faturavam cerca de R$ 300 mil por mês. Comparando, ao assinar com o Flamengo, Rogério Ceni ganhou um bom aumento e hoje tem salário que passa dos R$ 700 mil mensais. O argentino Jorge Sampaoli ganha ainda mais pelo Atlético-MG —muito mais: R$ 2 milhões mensais.

A decisão para iniciar as tratativas com os candidatos será colegiada e terá que passar pelo crivo de ao menos seis profissionais. Além do mandatário Julio Casares, o diretor Carlos Belmonte, o coordenador Muricy Ramalho, o executivo de futebol Rui Costa e os dirigentes estatutários Nelson Marques Ferreira e Fernando Chapecó terão que avalizar o negócio. A ideia é minimizar os erros ao escolher profissionais para a pasta, seja membros da comissão técnica ou até jogadores.

Nos próximos dias, serão realizadas entrevistas com os candidatos para definir quem será o comandante do time profissional. O desejo da cúpula é ter um nome que faça um trabalho longevo no Morumbi, permanecendo durante todo o mandato de Julio Casares, que se encerrará em dezembro de 2023.

A ideia é que, na próxima temporada, o time consiga se manter na disputa por títulos e aposte em jogadores revelados nas divisões de base, como aconteceu neste ano. O departamento de futebol, entretanto, espera alguém que monte uma equipe mais aguerrida e vibrante do que aquela comandada por Diniz.

UOL