O São Paulo Futebol Clube foi fundado em 25 de janeiro de 1930 e hoje comemora 91 anos de existência. O clube nasceu da união de dissidentes do Club Athlético Paulistano e da Associação Athlética das Palmeiras, tendo sua ata de fundação assinada na madrugada do dia 26 daquele mês devido ao tardar da reunião e à confecção dos estatutos.
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Como o estatuto do Tricolor diz, no capítulo I, artigo 1º: “O São Paulo Futebol Clube (‘SPFC’), fundado na cidade de São Paulo em 25 de janeiro de 1930, tendo temporariamente suspendido e retomado suas atividades no ano de 1935, é uma associação de prática desportiva…“. Não há, então, qualquer questão sobre o dia em que O Mais Querido foi fundado.
Conheça, então, um pouco mais sobre o processo de criação do São Paulo Futebol Clube:
- OS FUNDADORES
O Paulistano nasceu na Rotisserie Sportsman (Rua São Bento, nº 61), em 29 de dezembro de 1900. Pouco mais de um ano depois, em 1902, já era vice-campeão do primeiro Campeonato Paulista da história. Ao todo, o Paulistano conquistou 11 títulos paulistas, sendo quatro consecutivos (1916-1919).
Grandes nomes jogaram pelo alvirrubro paulistano: estrelas como Rubens Salles, Mário Andrada, Filó, Araken Patusca e, principalmente, Arthur Friedenreich (El Tigre e Araken defenderiam o Tricolor mais tarde).
Fundada em 9 de novembro de 1902 e sediada inicialmente na Av. Angélica, a AA Palmeiras sempre possuiu forte vínculo com o Paulistano. A afinidade entre os dois times surgiu ainda nas primeiras partidas disputadas entre si, quando o time principal das Palmeiras enfrentava o segundo quadro (time B) do Paulistano. Com o prestígio gerado por esses encontros, o time foi admitido na Liga Paulista em 1904, onde se tornaria, futuramente, tricampeão.
Também em 1904, o clube mudou-se para a Chácara da Floresta, onde construiu o famoso campo. Em 1916, o CA Paulistano doou as arquibancadas do antigo estádio Velódromo. Rapidamente a Floresta se tornou um grande polo esportivo da cidade de São Paulo.
A união dos dissidentes dos CA Paulistano (o clube existe até hoje) com AA Palmeiras resultou no nascimento de um clube de ponta e de berço. Gigante. Detentor, por assim dizer, de 14 títulos paulistas – praticamente a metade do que havia sido disputado até então -, e herdeiro de grandes craques do futebol e de uma bela sede esportiva, na Floresta.
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- O NASCIMENTO DO TRICOLOR
O ponto crucial da história que levou à origem do São Paulo foi a desistência do Paulistano de praticar o futebol e o fim da Liga dos Amadores de Futebol (LAF), entidade basicamente capitaneada pelo clube do Jardim América e de que também fazia parte a AA Palmeiras, em 8 de janeiro de 1930.
Muitos filiados alvirrubros, descontentes com tais decisões, passaram o mês de janeiro a arregimentar outros adeptos às tradições e glórias do maior campeão paulista da era amadora, para o nascimento de uma nova associação esportiva na cidade. Dias antes da fundação, em 25 de janeiro, já era prevista, debatida e praticamente acertada a elaboração dessa nova entidade.
Prova de que a movimentação pela união dos clubes começou cedo, provavelmente ainda no fim de 1929, quando o Paulistano ameaçava deixar o futebol, está no anúncio publicado pela AA Palmeiras em vários jornais da capital no dia 10 de janeiro, logo após o fim da LAF, sobre a reforma do gramado da Chácara da Floresta e a suspensão dos treinos dos jogadores. É sabido que o clube não dispunha, sozinho, de recursos para tal empreendimento e que essa obra já estava nos planos dos dirigentes que fundariam o Tricolor.
Uma das primeiras passagens na imprensa acerca da criação do novo clube ocorreu no jornal Folha da Manhã, na coluna “Pão de Moloch“, no dia 21 de janeiro. Nela, foi dito que o nome da nova equipe seria Esporte Clube Paulistano. Já o impresso Diário Nacional, de 23 de janeiro, apostava em Paulistano Atlético Clube, indicando, também, que os grandes craques do antigo clube, como Friedenreich, atuariam no futuro time, o que de fato aconteceria.
Este mesmo jornal noticiou, no dia 24 de janeiro, como fundado o São Paulo Futebol Clube. Foi o primeiro órgão a fazê-lo, curiosamente, antes de ter sido verdadeiramente fundado. Acontece que em 23 de janeiro, quinta-feira, ocorreu a reunião prévia entre os desportistas de ambos os clubes citados, inicialmente contando também com sócios da Associação Athlética São Bento, que, posteriormente, não aceitaram fazer parte do acordo de fundação porque seu associado de mais renome, Lauro Gomes, fora substituído por Luiz Oliveira de Barros no posto de secretário geral da futura nova entidade.
Se não fosse pelo motivo acima citado, possivelmente não haveria Tricolor, pois o clube teria mais uma cor em seus símbolos, sendo representado, assim, por preto, branco, vermelho e… azul celeste.
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Nesta reunião prévia, ficou decidido o nome do clube – assim escolhido pelo ideal de representar a cidade e o estado, como também por causa da proximidade do aniversário da cidade de São Paulo -, o corpo diretor e os integrantes do Conselho Deliberativo. Mas os estatutos e acertos finais ficaram para o sábado, 25, propositalmente no citado aniversário.
Outro ponto importante decidido foi a convocação do Conselho Consultivo da AA Palmeiras para as 17h daquele mesmo sábado. Lá, aprovariam a união daquele clube com os dissidentes do Paulistano e, por assim dizer, o “rebatismo” da associação – Como o jornal Folha da Noite, na coluna “Notas e Notinhas“, anunciou no dia 31 de janeiro, para a APEA, a federação organizadora do futebol no Estado de São Paulo, o São Paulo Futebol Clube nada mais era que a Associação Athlética das Palmeiras sob nova nomenclatura, ocupando o mesmo registro.
O “Relatório da Directoria da Associação Paulista de Esportes Athleticos Relativo ao Anno de 1930“, único documento oficial que existe sobre esse ponto, deixa isso claro, quando, na página 31 do livro, no capítulo “Clubes que mudaram de nome”, em seu item terceiro, diz: “Associação Athletica Palmeiras, que ficou sendo o São Paulo Futebol Clube”.
(Contudo, o Tricolor não pode ser considerado a continuação direta da AA Palmeiras justamente porque sócios do clube alvinegro, descontentes com a fusão, reabriram o clube, que chegou até mesmo a disputar o Campeonato Paulista Amador da FPFA, do mesmo modo que associados e simpatizantes do São Paulo reativaram o clube em 1935.)
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Assim, às 14 horas do dia 25 de janeiro, na Praça da República, nº 28 (em propriedade quase na esquina da Avenida São Luís com a Avenida Ipiranga e que, dois anos depois, veria eclodir ali, na praça, a Revolução Constitucionalista de 1932), começou a assembleia de fundação que, como se sabe, tardou a ser finalizada devido à produção do estatuto do clube e pelo andar da reunião do Conselho Consultivo da AA Palmeiras, realizada na Chácara da Floresta. Já na madrugada, com tudo aprovado, foi lavrada a ata de fundação do São Paulo Futebol Clube, abaixo transcrita na linguagem da época.
- ATA DE FUNDAÇÃO DO SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE
Baixe a Ata de Fundação e o 1º Estatuto do Tricolor em .pdf
Aos vinte e seis dias do mês de janeiro de mil novecentos e trinta, nesta cidade, à Praça da República nº 28, compareceram os abaixo-assignados, sócios da Associação Athletica das Palmeiras e do Clube Athletico Paulistano, para o fim especial de fundarem um novo clube que representasse condignamente a Cidade de São Paulo em competições esportivas.
A convite dos presentes, assumiu a presidência da assembléia o Sr. João Oliveira de Barros, que convidou para secretário o Sr. Luis F. Amaral.
Em seguida, passou-se a leitura dos estatutos, que vão adiante transcriptos e que, depois de discutidos, foram unanimemente aprovados.
Procedeu-se à eleição da primeira directoria, que, por proposta do Sr. Firmiano de Moraes Pinto Filho, foi acclamada com os seguintes nomes:
- Presidente: Dr. Edgard de Souza
- 1º Vice-Presidente: Dr. Alberto Hugo de Oliveira Caldas
- 2º Vice-Presidente: Dr. Gastão Rachou
- 3º Vice-Presidente: Dr. Benedicto Montenegro
- 1º Secretário: Dr. Luís Oliveira de Barros
- 2º Secretário: Dr. José Martins Costa
- 1º Thesoureiro: Dr. João B. da Cunha Bueno
- 2º Thesoureiro: Dr. Caio Luís Pereira de Souza
Conselho Fiscal:
- Dr. Samuel Toledo Filho
- Dr. Névio Nogueira Barbosa
- Dr. Raphael Salles Sampaio
Suplentes:
- Dr. Gabriel de Rezende Filho
- Dr. Caio da Silva Ramos
- Dr. Plínio da Silva Prado
Por proposta do Sr. Clodoaldo Caldeira, foram, em seguida, acclamados para presidente e membros do Conselho Deliberativo os seguintes nomes:
- Presidente: Dr. Júlio de Mesquita Filho
Membros:
- Dr. Névio Nogueira Barbosa
- Dr. Gastão Rachou
- Dr. Alberto Hugo de Oliveira Caldas
- Dr. Augusto de Castro Leite
- Dr. Luiz Augusto Pereira de Queiroz
- Dr. Marcello Paes de Barros
- Dr. Luiz Marcondes de Moura
- Dr. Leonel Benevides de Rezende
- Dr. Ariosto Ferraz
- Dr. Sergio Meira
- Dr. Rubens de Moraes Salles
- Dr. Arnaldo Alves da Motta
- Dr. Manoel Carlos Aranha
- Dr. Mário da Cunha Bueno
- Dr. Luiz Fernando do Amaral
- Dr. Firmiano de Moraes Pinto Filho
- Dr. João Oliveira de Barros
O Sr. Presidente convidou a Directoria eleita a tomar posse de seus respectivos cargos.
Assumindo a presidência, o Sr. Dr. Edgard de Souza agradeceu em seu nome e no de seus companheiros de Directoria, a prova de confiança promettendo tudo fazer pelo engrandecimento da nova entidade esportiva.
Nada mais havendo a tratar, pelo Sr. Presidente foi encerrada a sessão, da qual eu, secretário, lavrei a presente acta, que vae assignada pelo Sr. Presidente, por mim, e demais presentes.
- Edgard de Souza
- Alberto Hugo de Oliveira Caldas
- Gastão Rachou
- Benedicto Montenegro
- José Martins Costa
- João B. da Cunha Bueno
- Caio Luís Pereira de Souza
- Samuel Toledo Filho
- João Oliveira de Barros
- Paulo Novaes de Barros
- Clodoaldo Caldeira
- Luiz Fernando do Amaral
- Joaquim da Cunha Bueno Netto
- Leonel Benevides Rezende
- Augusto Portugal dos Santos
- Duffles de Camargo Bueno
- Paulo Machado de Carvalho
- Arnaldo Alves da Motta
- Névio Nogueira Barbosa
- Augusto de Castro Leite
- Mário da Cunha Bueno
- Alcino Vieira de Carvalho
- Luiz Marcondes de Moura
- Marcello Paes de Barros
1930 E 1935: ENTENDA A HISTÓRIA DO TRICOLOR
O são-paulino mais jovem já deve ter se perguntado isso: “Mas quando é o aniversário do meu clube, mesmo?” A dúvida é pertinente. O São Paulo Futebol Clube foi fundado em 25 de janeiro de 1930 e reorganizado, após desavenças políticas que haviam levado o clube a um breve encerramento, em 16 de dezembro de 1935.
O tema, dentro do próprio São Paulo, sempre foi ponto de forte discussão. Ao longo dos anos e com o passar das mudanças estatutárias, é possível verificar isso. Aqui, transcreveremos os artigos de cada mudança estatutária referente, deixando claro que as duas datas são de suma importância para o Tricolor e que o clube não pode abrir mão de nenhuma delas, pontuando-as como devem ser: fundação e reorganização.
Cada uma tem seu significado e valor histórico, resultado da ação de vários homens que batalharam em prol do time por que você torce hoje.
E este time é um só: o São Paulo Futebol Clube, que é o mesmo desde 1930. Nunca existiu um “São Paulo da Floresta” ou um “SPFCF”. Tal alcunha é de uso tardio, que surgiu em meados dos anos 1970 e que se espalhou nos anos 1990. O nome, o escudo, os uniformes e todos os símbolos são marcas indivisíveis do único São Paulo Futebol Clube.
Seguem assim, abaixo, as passagens e comentários:
- Da Ata de Primeira Assembleia Geral do São Paulo Futebol Clube:
“Aos vinte e seis dias do mês de Janeiro de mil novecentos e trinta, nesta cidade, à Praça da República nº 28, compareceram os abaixo-assignados, sócios da Associação Athletica das Palmeiras e do Clube Athletico Paulistano, para o fim especial de fundarem um novo clube que representasse condignamente a Cidade de São Paulo em competições esportivas”.
Lembrando que é dito 26 de janeiro pois a reunião de fundação adentrou pela madrugada, tendo se iniciado no dia 25, às 14h.
- Dos estatutos de 26 de janeiro de 1930, capítulo I, artigo 1º:
“O São Paulo Futebol Clube é uma instituição fundada pelos sócios aficcionados do esporte de futebol do Club Athletico Paulistano e pela Associação Athletica Palmeiras, destinada a proporcionar aos seus sócios a prática de todas as modalidades de esporte”.
- Dos estatutos de 23 de julho de 1931, capítulo I – Dos seus fins, artigo 1º:
“O São Paulo Futebol Clube, fundado em 25 de janeiro de 1930, com sede e foro na Capital do Estado de São Paulo, é uma instituição destinada a proporcionar aos seus associados a prática dos esportes e será regida por estes estatutos”.
O documento de 1931 é o primeiro em que consta, claramente dita, uma data de fundação.
- Da ata de reativação do clube de 16 de dezembro de 1935, parágrafo final:
“… e prometteu que todos os membros da Directoria estavam dispostos a não medirem sacrifícios para que o pavilhão tricolor voltasse a tremular glorioso nos campos esportivos do Brasil, elevando cada vez mais o nome do São Paulo Futebol Clube, cognominado o esquadrão de aço”.
A própria ata de reativação do clube reconhece a proveniência e existência do São Paulo Futebol Clube como criado em 1930 quando diz “voltasse” e, principalmente, ao citar “esquadrão de aço”, apelido do time tricolor entre 1930 e 1935, devido aos craques do período, como Friedenreich.
- Dos estatutos de 16 de dezembro de 1935, capítulo I – Da Sociedade e seus fins; artigo 1º, presente na ata de reativação:
“Com a denominação de “São Paulo Futebol Clube” e com sede e foro nesta Capital de São Paulo, fica fundada uma associação civil de fins esportivos que se regerá, doravante, pelos presentes estatutos”.
Ou seja, o primeiro estatuto após reativação não definia a data do nascimento do clube. Claro, pois os reorganizadores, em esmagadora maioria, eram sócios do clube fundado em 1930 e somente não queriam deixar o clube se esvair e morrer. E seguiu-se, assim, sem data de fundação, por algum tempo.
- Dos estatutos de 25 de novembro de 1937, capítulo I – Do Clube e seus fins; artigo 1º:
“Com a denominação de “São Paulo Futebol Clube”, fica organizada, nesta Capital de São Paulo, onde fixa sua sede e tem seus domicílio e foro jurídico, uma sociedade esportiva, que se regerá doravante, pelos presentes estatutos”.
Perceba que se altera o trecho “fica fundada” para “fica organizada”.
- Dos estatutos de 22 de janeiro de 1940 e de 27 de março de 1942, capítulo I – Da denominação, sede, duração, fins e organização; artigo 1º:
“O “São Paulo Futebol Clube”, fundado em 16 de dezembro de 1935, nesta Capital de São Paulo, onde tem foro e sede, à Rua D. José de Barros, nº 337, 4º andar, salas 410/419, é uma sociedade desportiva com personalidade jurídica, nos termos do Código Civil, com patrimônio distinto do de seus sócios”.
Em 1940, após os períodos de muita dificuldade vividos pelo clube e por seus dirigentes entre 1937 e aquele ano, quando, após recomeçarem o clube do zero, praticamente sem apoio algum dos antigos fundadores, surge a data de 1935 como sendo a de fundação em uma espécie de homenagem dos novos sócios àqueles homens que não deixaram o São Paulo morrer em 1935 e nos anos seguintes.
- Dos estatutos de 25 de maio de 1944, e de 1947, capítulo I – Da denominação, sede, duração, fins e organização; artigo 1º:
“O São Paulo Futebol Clube, fundado em 16 de dezembro de 1935, nesta Capital de São Paulo, onde tem foro e sede à Rua Padre Vieira, no Canindé, é uma sociedade desportiva com patrimônio distinto do de seus sócios”.
- Dos estatutos de 22 de setembro de 1949 e 12 de setembro de 1953, capítulo I – Da denominação, sede, duração, fins e organização, artigo 1º:
“O “São Paulo Futebol Clube”, fundado nesta cidade de São Paulo, onde tem foro e sede, é uma sociedade desportiva com patrimônio distinto do de seus sócios”.
Após muitos debates, a data de fundação deixa novamente os estatutos. Ainda que não estivesse presente, inúmeras publicações do São Paulo, como a revista Tricolor, ou ainda publicações especializadas, consideravam como fundação a data de 25 de janeiro de 1930. Só não constava no estatuto como forma de se evitar a polêmica.
- Dos estatutos de 25 de julho de 1956, capítulo I – Da denominação, sede, duração, fins e organização; artigo 1º:
“O “São Paulo Futebol Clube”, fundado na Cidade de São Paulo, onde tem foro e sede, em 25 de janeiro de 1930, extinto em 14 de maio de 1935 e reorganizado em 16 de dezembro de 1935, é uma sociedade civil, com prazo de duração indeterminado…”.
Pouco tempo depois, em 1956, a data de 1930 aparece oficialmente como fundação do clube. Nota-se que a data de reativação é mantida, por sua tão clara importância, e contextualizada nos acontecimentos. Perdurou assim por quase 20 anos.
- Dos estatutos de 15 de setembro de 1958, 17 de março de 1959, 4 de julho de 1961, capítulo I – Da denominação, sede, duração, fins e organização, artigo 1º:
“O São Paulo Futebol Clube, fundado na Cidade de São Paulo, onde tem foro e sede, em 25 de janeiro de 1930, extinto em 14 de maio de 1935 e reorganizado em 16 de dezembro de 1935, é uma sociedade civil…”.
- Dos estatutos de 28 de fevereiro de 1973, capítulo I – Da Denominação, sede, duração, fins e organização, artigo 1º:
“O São Paulo Futebol Clube, fundado na cidade de São Paulo, onde tem foro e sede, em 16 de dezembro de 1935, preservador das glórias e tradições do São Paulo Futebol Clube, da Floresta, o qual foi fundado em 25 de janeiro de 1930 e extinto em 14 de maio de 1935, é uma sociedade civil, com prazo de duração indeterminado…”.
E a data de 1930 durou como sendo a de fundação do clube até 1973, quando o texto foi reorganizado favorecendo 1935, sem que, todavia, o marco de 1930 fosse esquecido. De lá para cá, a passagem foi levemente alterada, sempre deixando uma dupla interpretação: que o clube foi estabelecido em 1935, mas que fora fundado, pela primeira vez, em 1930. Isso, principalmente, por se declarar preservador das glórias e tradições do clube nascido em 1930, tanto é que o clube tradicionalmente sempre festejou, até mesmo com bolo comemorativo, o aniversário do clube no dia 25 de janeiro, considerado data magna.
Para pôr fim a esse estado ambíguo, no segundo semestre de 2013, o Egrégio Conselho Deliberativo do São Paulo Futebol Clube aprovou solene e claramente a data de 25 de janeiro de 1930 como a da fundação do Tricolor e 16 de dezembro de 1935, que jamais será esquecida, como a data da reorganização do São Paulo Futebol Clube.
Site Oficial
As glórias ficaram todas no passado.
Hoje é terra arrasada.
O presente poderia ser um pacotão de dispensa.
Poderiam dar um presente a torcida !
Dispensa do Diniz, tchê tchê, Pablo , Vitor Bueno, Reinaldo, carneiro, trellez , Igor Vinicius e Juan Fran , Raí , Chapecó e o Volpi!
Qualquer lista de dispensa que não comece com o Daniel Alves hoje não tem fundamento.
Que erro o meu , faltou o dono do time , Daniel Alves ! Esse é uma verdadeira bomba relógio dentro do clube , escolhe técnico, escolhe posição, péssimo exemplo para os mlks da base !
Os verdadeiros são paulinos, poderiam fazer um planejamento, para que daqui a nove anos, podecemos ter um estádio moderno, clube com as dívidas saneadas, e sem dependência de uma metas tão altas de vendas de jovens. Talvez um sonho, mas que com trabalho e acima de tudo, honestidade poderiam ser alcançados.
Há muito tempo o SPFC é mais clube do que futebol. Serve exclusivamente pra agradar ~240 pessoas e pra que outras centenas ostentem que são sócias e que tem benefícios. Idiotas somos nós que acreditamos em renovação vindo de gente dessa mesma laia e que há anos apoia essa sujeirada.
Eu não dispensaria ninguem em um primeiro momento. agora. somente trocaria de tecnico, mas O tecnico,
não vem com Mano Menezes, Tiago Nunes…
Parabéns SPFC, como diz o Scala: Minha alegria triste.
O clube precisa reformular o elenco, com o objetivo de baixar a folha, usar mais Cotia e contratar jogadores baratos.
Com esse objetivo em mente, precisamos de um treinador que aceite essas condições. Aguirre e Guto Ferreira seriam bons nomes, mas vai saber se outros aceitariam tb(no caso de jogar a fase de grupos).
O que não pode é continuar com esse folha salarial fora da realidade. Precisa dar um jeito de vender,dispensar muitos jogadores.
Presente será a demissão do Diniz e um novo técnico.
Triste ver um clube tão gigante precisando apegar-se ao passado, pois seu presente é pequeno, formado por pessoas pequenas e incompetentes. Aliás, fraqueza, omissão e incompetência são os símbolos atuais desse clube (seja Presidente, Diretor de futebol, pseudotreinador e jogadores mais badalados).
Apesar destes canalhas, estou vestindo hoje a camisa de meu clube, pois não deixaria de honrar seu aniversário. Mas, é revoltante lembrar desses canalhas administrando. Tivessem um mínimo de hombridade, teriam se demitido, mas são incompetentes e mercenários.
Para Brasileiro já é tarde… se fosse a 3 rodadas, teríamos chances… mas enfim, que venha um tecnico com mais de 1 esquema tatico.
Sempre vou ser contra qualquer tipo de dispensa. Querendo ou não o jogador é um patrimônio do clube e fazer renda neles é o dever de qualquer gestão. Dispensar um jogador por achar que ele não serve mais é mesmo que comprar uma mercadoria e jogar fora, não faz sentido.
Pois é, cara. De repente de uma hora pra outra ninguém presta. O técnico era bom e poderia ficar, mesmo sem título. Agora querem porque querem mandar embora com o campeonato em andamento, como se o time fosse vencer as 06 partidas restantes com o novo treinador.
Exatamente!
Não podemos fazer outra reformulação no elenco, todo ano acontece isso!!! Precisamos de contratações pontuais e um bom técnico que consiga fazer variações técnicas nas circunstâncias de cada jogo ou proposta dos adversários….
Temos que entender o que aconteceu de verdade….já ouvi história do tipo Casares não pagaria o combinado que os jogadores havia feito com o antigo presidente……
Parabéns São Paulo, o são-paulino tem que respeitar esta data, hoje é dia de comemorar.
Em respeito aos 91 anos do nosso amado clube, não falarei sobre demais assuntos neste Post, e sim sobre a história do nosso amado Tricolor.
Meu falecido pai (que nasceu em 32, ano da Revolução Constitucionalista), era um Paulista orgulhoso de suas origens e um sãopaulino de quatro costados (os mais antigos entenderão), e sempre me falou com satisfação da história do clube, das suas dificuldades nos primeiros anos de existência, e do seu crescimento nas décadas seguintes… Era o SP da Floresta (ou do campo da Floresta), que depois se tornou tricolor do Canindé e finalmente tricolor do Morumbi, nossa casa atual. Gostava muito do Paulistano também, e certa vez me levou ao clube do Jd América para conhecer um pouco da história. Realmente, a origem tricolor tem a ver também com a A. A. das Palmeiras (que nada tem a ver com as Peppas, Rsss), como vcs puderam observar no texto. Mas a principal origem é do Paulistano, porque praticamente o time inteiro do SPFC no Paulista de 1930 era o time do Paulistano do campeonato disputado em 29, o último pela Liga Amadora de Futebol, a LAF. Havia 2 ligas naquela época, e o Paulistano se sagrou campeão em 29 pela última vez.
Entre 30 e 35, o SP foi vice Paulista nos anos de 30, 32, 33 e 34 e campeão em 31, nosso primeiro título já no 2o ano de existência. Em 35 não disputamos o estadual pois com o fechamento do clube por causa de dívidas e até sua reorganização e refundação (digamos assim), não havia como jogar. Retornamos em 36, obtendo creio que mais uns 2 ou 3 vice campeonatos em uma das épocas mais difíceis da nossa história (meu pai dizia que o clube era formado de “um nome e onze camisas”).
No início. Nos anos 40, já mais fortalecido e um pouco mais estruturado, e já com a unificação das ligas profissionais, tendo já fundado a FPF em fins de 1940, o primeiro campeonato sob a nova organização ocorreu em 1941 e os Nojentos ganharam, com o Palestra sendo campeão em 42 (SP foi vice). Em 43 veio o 2o título tricolor, com a famosa história da “moeda que cai em pé” que todos aqui já conhecem. E foi no início dos anos 40 que o clube fez a maior contratação de sua história até então, trazendo do Flamengo o já veterano Leônidas da Silva, o primeiro grande jogador da história do clube, após na verdade Arthur Friedenreich, que brilhou no Paulistano e nos anos 40 pelo SP, até a sua reorganização em 35… E com Leônidas, o SP foi elevado novamente às alturas, formando o famoso trio de ferro do futebol paulista, com seus 2 arquirivais…
Histórias e mais histórias…
Parabéns São Paulo Futebol Clube!
Nosso amor é eterno e nos orgulhamos da sua história!
Que possamos vê-lo liberto de determinadas amarras que vive hoje, para o vermos mais glorioso do que nunca, em um novo sistema de coisas…
Que assim seja!
Infelizmente comandado por quem não torce pelo clube mas adora as saunas do clube social…
infelizmente hoje comandado por quem não torce pelo clube mas que adora a sauna do clube social…
Leitura obrigatória para o São-paulino. E deveria ser submetido a um exame para ter um carteirinha de são-paulino. Inclusive, com um pequeno custo para a emissão em físico.
Parabéns ao São Paulo Futebol Clube, por todos os momentos de alegria e orgulho que nos proporcionou!!!
E que o espírito sonhador e guerreiro dos nossos fundadores inspirem os comandantes e atletas de hj em busca de nossas glórias!!!
Parece que nossa história é cíclica e talvez tenhamos que refundar o clube de novo, agora quase 20 anos sem ” participar” com o futebol, deixando o clube para seus associados.
10 anos
#Triste SPFC.
Tristeza sem fim.