Primeira coluna aqui no Diário Popular IPTV. Então vamos de entrevista exclusiva para começar bem.
Julio Casares foi eleito presidente do São Paulo no último mês de dezembro, com mandato válido até o final de 2023 – ele sucede a desatrosa gestão de Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. Raí ainda é o diretor executivo de futebol do clube e fica no cargo até fevereiro deste ano, quando acaba o Brasileirão. Depois, um novo nome assumirá a função.
Mas quem?
Muitos foram especulados. Um dos citados é Ricardo Moreira, dirigente que ainda é desconhecido do torcedor brasileiro, mas que já colhe frutos de sucesso na MLS (Major League Soccer), o campeonato de futebol dos Estados Unidos.
36 anos de idade, formado em Direito no Mackenzie, em São Paulo, com MBA em Gestão Esportiva pela FGV e currículo com vários cursos de marketing esportivo, negociações de contrato, scouting e muito mais.
Ricardo Moreira trabalhou com direito esportivo de 2004 a 2011, atuando como advogado. Começou a carreira no futebol no Osasco Audax, em 2014, como advogado do clube e depois virando gerente de futebol. E com Fernando Diniz no comando técnico do time paulista. Foi para a MLS em 2016, como diretor de futebol do Columbus Crew. Em 2019, chegou ao Orlando City, onde está até hoje.
Em novembro do ano passado, o dirigente foi contatado por uma pessoa ligada ao conselho do São Paulo, da chapa de Roberto Natel, adversário de Casares no pleito tricolor. Ricardo Moreira era uma das primeiras opções do grupo derrotado, mas, depois, recebeu convite por parte do estafe do presidente eleito. Por motivos pessoais, preferiu permanecer nos EUA.
E como o dirigente chegou ao soccer? “Na época o Columbus Crew era comandado pelo Gregg Berhalter e tinha um estilo de jogo muito parecido com o do Fernando Diniz no Audax. Era um time que se destacava pelo pouco investimento, mas muito sucesso pelo estilo de jogo bem definido, pelo conhecimento tático da comissão técnica. Jogava em construção com uma linha baixa, defensiva, goleiro participando bastante”, disse Ricardo Moreira.
“Naquela época, para você ter ideia, o goleiro que a gente recrutou foi o Zack Steffen, e que hoje está no Manchester City, da Inglaterra, com potencial para ser titular em breve. Vendemos por volta de 10 milhões de euros em 2018”, acrescentou.
“Então o Gregg Berhalter estava pesquisando e estudando futebol ao redor do mundo e encontrou Audax e Santos no Brasil. Foi nos visitar no Audax, nos conhecemos naquela época, ele também conheceu o Diniz. E me fez um convite no final do ano, queria exatamente isso, recrutar jogadores com esse estilo de jogo e sem grande custo”, contou Ricardo.
A gestão de Ricardo Moreira no Columbus Crew teve resultado no ano passado, com o time conquistando o título da Major League Soccer.
“O time é o atual campeão, ganhou ano passado com um elenco que eu montei praticamente inteiro. E no Columbus fiquei 4 temporadas com o Berhalter (hoje treinador da seleção dos EUA), que foi quem me contratou. Ele saiu para seleção e eu era o diretor de scout e recrutamento de jogadores e, de lá, vim para o Orlando City como diretor de futebol, entrando agora para minha 3ª temporada”, avaliou.
Orlando com uma nova mentalidade
Desde quando ingressou na MLS, o Orlando City sempre colecionou fracassos. Mesmo com as presenças dos brasileiros Kaká e Julio Baptista, o time sempre terminava o campeonato nas últimas colocações da sua conferência. A chegada de Ricardo Moreira mudou isso.
“Cheguei em 2019, pegando um time em reconstrução. Tem que respeitar os budgets, existe uma série de regras de contratações aqui, limitações, não dá para fazer uma mudança de elenco de uma hora para outra. Em 2020 levamos o Orlando City aos playoffs da MLS pela primeira vez na história, fomos até as semifinais e também fomos vice-campeões da Copa”, contou o diretor.
“O Orlando City fazia campanhas muito ruins, era constantemente penúltimo ou último colocado da conferência. Vi que o recrutamento não estava sendo feito de uma maneira legal. E para 2020 nós tinhamos o Nani (de Portugal), trouxemos o nosso camisa 10, Mauricio Pereyra (uruguaio), Junior Urso (volante), Antonio Carlos (zagueiro), Gallese (goleiro da seleção do Peru), Mendez e Alvarado (ambos da seleção do Equador)”, continuou.
“E o mais importante de tudo. Mudamos a cultura do clube. Era uma cultura de derrotado, porque estavam todos acostumados a perder sempre. E defino cultura um grupo de pessoas que acreditam na mesma coisa, que tenham os mesmos ideais. Montamos pessoas de todos os departamentos, de todas as áreas, pessoas que pensam da mesma maneira, que tenham o mesmo objetivo e que trabalham duro. E o resultado apareceu. Mas pode melhorar”.
Segundo Ricardo Moreira, a ideia é que o Orlando City continue brigando por título nas próximas temporadas, mesmo que a pandemia de Covid-19 tenha atrasado alguns planos.
O atual treinador do time da Florida é o colombiano Óscar Pareja. E ele chegou após um longo processo seletivo feito por Ricardo Moreira.
“Montei uma equipe de scout, perfis de contratação, processo, metodologia. E de 2019 para 2020 contratei um novo treinador, um cara que teve muito sucesso na MLS, no México, no Tijuana. Foi um processo seletivo mesmo, como se fosse contratação para uma grande empresa. Com entrevista, pedimos apresentações, planos de ideias, discutimos primeiro time, categorias de base, relação com torcida, relação com imprensa, tudo isso”, explicou.
E o Brasil?
Se não deu certo no São Paulo, o diretor de futebol do Orlando City pensa em trabalhar novamente no futebol brasileiro.
“Pretendo voltar ao futebol brasileiro sim, em um clube que me dê as condições que tenho de trabalhar aqui, a liberdade, a segurança. Ou seja, que tenha projeto com início, meio e fim, que consiga se estabelecer independente de resultado. Sou apaixonado pelo futebol brasileiro, tenho essa ideia na cabeça. Vamos ver no futuro”.
Influências na carreiras
Ricardo Moreira contou quem são as quatro pessoas que mais o influenciaram na carreira. Os quatro nomes que foram fundamentais na sua formação como diretor.
“Um é o André Zanotta (hoje diretor do Dallas FC), meu amigo e que foi meu chefe; o Gregg Berhalter, que era treinador e um manager na ausência de um diretor de futebol; Monchi, do Sevilla, com quem aprendi quase tudo que sei sobre scout; e o Ferran Soriano, que escreveu aquele livro “A bola não entra por acaso”, que mudou a cara do Barcelona no início dos anos 2000 e é reponsável pelo projeto do Manchester City. Ele foi o cara que me abriu a mente para entrar no futebol, após uma conversa com ele”.
https://www.espn.com.br/futebol/artigo/_/id/8086293/marcelo-cabo-do-atletico-go-diz-que-ex-sao-paulo-jean-e-melhor-goleiro-do-brasil-jogador-para-liverpool-e-barcelona
Melhor que o Volpi é e muito. O extra campo dele que era uma porcaria.
Bom jogador…. mais um que nossa torcida expulso.
Fraco.
Nossa torcida expulsou? O cara socou a mulher dele nas férias bicho.
Mesmo assim a culpa é da torcida? Faltou a gente fazer o que? Apartar a briga? Tá louco!
Quem contratou e mandou embora foi o Raí, pelo menos pra mim e pros que conheço ele nunca perguntou nada.
kkkkk so falta dizer que nao entramos no campo com ele! tem cada um…
Temos que acabar com essa cultura de colocar mulher em pedestal de deusa e sempre demonizar homens, simplesmente baseada no sexo
https://istoe.com.br/promotoria-dos-eua-pede-arquivamento-do-processo-contra-goleiro-jean/
E os imundos de Itaquera conseguiram um patrocínio de 20 milhões ao ano…
E aqui a gente mendigando essas merrecas de patrocínio..
Volte a ser grande São Paulo.
Esquece ele ganha em dólar é melhor contratar o a.Matos gue ainda Ta no mercado
Deus me livre desse Alexandre Mattos. O cara até monta um time competitivo, mas a custo de deixar o time endividado demais.
É bom vendedor e isso é importante pros clubes, mas realmente contrata de baciada.
Só que já falaram que ele e o Rodrigo Caetano são carta fora do baralho por salário.
Justificadamente a gente tem estado com o saco cheio com a situação do time caindo pelas tabelas e mais preocupado em saber quem poderia ser o nosso próximo treinador.
Aos nossos olhos de torcedores, não poderia ser diferente.
Mas parte de um dos posts anteriores falando sobre a montagem do conselho do SP o Casares comenta sobre empresários de renome que estariam aderindo ao time que estaria montando.
Veja a seguir:
Vocês também estão trazendo empresários de renome para o conselho. Como vai funcionar isso?
Nos nove membros do conselho, três são independentes: o Ricardo Lacerda, da BR Partners; o Marcelo Darienzo, do Grupo Península, do Abílio Diniz; e o Luiz Lara, da agência Lew’Lara. São pessoas que têm muita credibilidade. O Darienzo é ligado a gestão de negócios, o Lacerda tem muita experiência na área financeira e o Lara na publicidade.
Além disso, vamos criar um conselho informal — que vai se chamar GESP (Grupo de Executivos São Paulinos) — onde esses executivos podem colaborar, com reuniões mensais e discussões no Whatsapp. Esse conselho já tem o Rubens Ometto como integrante, mas vamos anunciar outros nomes mais para frente.
Chama a atenção os nomes destacados.
E como curiosidade a citação de um em específico, que teria ligação com um grupo do Abílio Diniz.
Particularmente tenho me apegado no princípio da boa fé, boa vontade e intenções, manifestadas desde sempre pelo Casares, nessa sua empreitada como nosso presidente.
A aproximação e proximidade com esse pessoal do mundo corporativo e dos negócios se mostra importante nesse momento de recriação e reconstrução, tão complicado.
Somos um dos maiores e mais tradicionais clubes de futebol de todo o planeta.
E temos que confiar!
#FechadoComOCasares
Eu também estou dando um crédito para a nova gestão.
Temos que acreditar!!
Ainda é muito cedo, tanto para elogiar como para criticar. É preciso dar tempo.
Façamos uma avaliação inicial ao final dos 100 primeiros dias.
Aí, provavelmente já teremos algo palpável, resultado dessa 1a etapa, e um vislumbre do que será o restante desse 1o ano.
Não criarei expectativas com títulos nesse ano de 21. Se vier, ótimo. Mas a reconstrução do clube é o foco.
Notícias do São Paulo hoje a tarde assisti o canal spfc na moral no YouTube falou pode ter troca entre São Paulo e Ceará vina indo para o São Paulo e trelles indo para o Ceará e para vcs quais outros jogadores vcs colocam entroca para o Ceará.
Até onde eu sei, o Vina é do Galo. Mas o galo não quer ele. Logo, negociaria direto com o jogador. Até pq nd a ver Trellez reserva nosso pelo destaque deles. Aliás, o Vina já quase veio pra cá em 2016 mais ou menos
F cariiel o São Paulo vê de bom a troca entre São Paulo e Ceará.
Sim, chará. Mas, pro Ceará seria ruim. Duvido que aceitariam
Oloko…só se o Ceará for muito trouxa pra fazer uma troca dessas…se houver compensação financeira por parte do SP, aí é diferente…mas tem muitos times interessados no Vina, inclusive o Flamengo!
Rafael Pinheiro a multa do vina é de 9 milhões de reais.
Parabéns São Paulo futebol clube pelos seus 91 anos de fundação.
Deixaram o cartão de crédito já estourado na mão do Raí que fez uma viagem ao nordeste e trouxe: Diego Souza, Éverton Felipe, Trellez e Jean, foi no Paraná e pagou 7 milhões de Euros no atacante de uma temporada: Pablo, foi no Vasco e trouxe Nene e Anderson Martins, comprou Jucilei, todos com altos salários. Em outra temporada precisava de um lateral, trouxe dois pagando mais de R$ 2 milhões. Fica difícil querer resultados, quando não se tem um propósito, além de comissões.
O vi na o contrato dele acaba no final do ano fica livre
Vina e Claudinho no meio seria sensacional, se livrem do Daniel Alves e dêem uma despedida digna para o Hernanes, mandem o Trellez, Pablo, Carneiro, Vitor Bueno e Juanfran embora para reforçar o time com jogadores decisivos e sem ego acima do aceitável.
Esse lateral direito, Aderllan é bom jogador, poderiam pensar nele para a vaga do Juanfran, no mercado Sul Americano tem muitos bons jogadores em todas as posições justamente onde o SP precisa se reforçar, em tudo.
Acrescentaria Tchetche.
mandaria para a base o Gabriel Fralda Cheia Sara e o Diego.
Quis dizer no final do brasileiro
Um advogado se embedelhou no futebol há 6 anos atrás e agora é uma das poucas referências no mercado, com gabarito para recusar o SPFC. Escancara como o futebol brasileiro como um todo ficou para trás. O lado bom é que ainda dá tempo pro nosso clube ser vanguardista com uma direção competente e bem intencionada.
Também acho que o São Paulo deveria vender Vitor Bueno ou troca por alguém pois tem mercado Treles Carneiro não renovar com o juanfran vendia o arboleda e pablo para fazer caixa resolvia a situação do Hernanes e chegava no Daniel Alves e devia o contrato se não aceitase via para rescindir e principalmente buscaria um técnico vencedor acostumado com conquista e iria trás de jogadores como o vi na e Lima do Ceará dava uma olhada nesse zagueiro ligeiro Tarantino e buscava algum lateral direito e pesquisa que acha bom jogadores tem que olhar também no América mineiro e na chapecoense deve ter bons jogadores lá e ir arrumando o caixa sem fazer loucuras por contratações.
“E o mais importante de tudo. Mudamos a cultura do clube. Era uma cultura de derrotado, porque estavam todos acostumados a perder sempre. E defino cultura um grupo de pessoas que acreditam na mesma coisa, que tenham os mesmos ideais”
Cara, eu não sei quem é, mas eu quero!
Só por pensar desse jeito já tem meu apoio. Chega de diretor perdedor, que só falta falar que o importante é competir e que não quer ganhar pra não magoar o outro time.
Chega de time de mimadinho, tem que vir quem quer ser campeão!
E do diretor ao faxineiro, todo mundo tem que enxergar o clube campeão e trabalhar todo dia pra tornar realidade.
O tio da lipmeza tem que limpar o chão pensando “estou limpando o chão do maior clube do mundo e é um privilégio estar aqui, vou dar o meu melhor”.
Ou é isso ai, ou não tem diferença do São Paulo pra Portuguesa!
Quando comecei a ler o curriculo, tremi de medo: foi diretor de futebol do audax na epoca do diniz como tecnico…