Fernando Diniz não foi demitido após o empate do São Paulo contra o Coritiba, na noite deste sábado, no Morumbi. Mas o resultado acabou com a paciência da diretoria tricolor, que resolveu iniciar a busca por um substituto para o treinador. Tem mais: Diniz só não caiu ainda porque não há um nome unânime para sucedê-lo.

Os preferidos do presidente Julio Casares sempre foram Miguel Angel Ramírez e Rogério Ceni. O espanhol fechou com o Internacional e assume o time após o Brasileirão, enquanto Ceni se recuperou depois das vitórias contra Goiás e Palmeiras e não parece mais ameaçado de demissão.

A ideia no Morumbi é encontrar um treinador que agrade ao presidente, a Carlos Belmonte, novo diretor de futebol, e a Muricy Ramalho, recém-contratado como coordenador.

A pressão pela demissão de Diniz, que já era grande depois da derrota por 5 a 1 para o Inter, só cresceu após novo tropeço no Morumbi, diante do praticamente rebaixado Coritiba. Já são seis tropeços consecutivos do São Paulo, eliminado pelo Grêmio em 30 de dezembro e que somou apenas dois pontos nos últimos 15 disputados no Brasileirão.

O Blog revelou nos últimos dias que alguns nomes foram sugeridos recentemente ao Tricolor: Mano Menezes, Guillermo Barros Schelotto, um português, um argentino… Porém, nenhum deles causou empolgação interna. Diego Aguirre e Juan Carlos Osório também estão disponíveis no mercado, mas também não encantam a todos.

A grande preocupação no São Paulo hoje é que, com a queda do time, nem seja possível nem buscar uma vaga n Libertadores via Brasileirão. O time pode ser ultrapassado pelo Flamengo e cair para o terceiro lugar na classificação.

Jorge Nicola