Perguntado sobre a ausência e a falta que Luciano faz no São Paulo, Diniz comentou:
“Ele tem caracterÃsticas muito especÃficas, assim como outros jogadores têm caracterÃsticas muito especÃficas. Nosso melhor jogo foi contra o Atlético Mineiro, fizemos três gols, e sem o Luciano.
O time teve uma qualidade muito boa no segundo tempo. As caracterÃsticas pessoais do Luciano são diferentes. Ele faz falta por ter carisma, assim como o Brenner. Ele fez falta nesse jogo, assim como em um ou outro jogo”
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Jogo difÃcil contra um adversário mais perigoso pelo momento do que por ser um time técnico, o coletivo deles está dando certo como deu no SP há algum tempo atrás. Luciano está sem ritmo de jogo e isso pode ser ruim, mas a presença dele em campo é um diferencial.
Hoje não tem desculpas e nem vacilo, ganhar é a única saÃda pra esse bando de safados, dormir lÃder e sábado ganhando mais uma vez contra o rebaixado Coritiba.
Em um ranking de importância das qualidades do Luciano o “carisma” estaria lá embaixo. O cara é importante pq busca o gol, pq corre pra abrir jogadas e aparecer pra receber, pq puxa zagueiros pra ele, pq incomoda o sistema defensivo adversário, pq tudo isso facilita a vida do Brenner que fica menos visado e principalmente pq ele é o oposto do Pablo.
Esse é o ponto. O Diniz não sabe falar de futebol. Nas coletivas ele fala de tudo, menos de futebol. Pra ele, só interessam caráter, comportamento, etc.
Futebol? O que é isso?
Esse é o nosso técnico…..
É o carisma do gol, ele gosta dessa expressão.
A impressão que dá é que o Brenner fica intimidado pelo adversário quando o Luciano não está junto com ele no ataque. Com ele, o garoto arrebenta…
Sozinho no ataque o Brenner não sabe o que fazer. É preza fácil pra zaga adversária. Ele não é alto e nem forte pra ser uma referencia e não é driblador pra buscar a bola e conduzir. É um jogador que precisa de alguém pra dividir a atenção dos zagueiros, ficar esperando uma bola na grande área, ou um buraco que dê pra ele se enfiar e concluir.
O Brenner tem um pouco do Romário no sentido de participar pouco do jogo e tocar na bola na maioria das vezes pra concluir pra gol. Não era comum ver o Romário fazendo muitas tabelas, dribles, mas na área o cara era fera.