Após dois jogos ruins (contra Grêmio e Santos) e um horrível (contra o Bragantino), evidencia-se que o 4-4-2 do Diniz não se sustenta sem o Luciano, assim como o 4-2-3-1 do começo do ano ruiu com a saída do Anthony.

O 4-4-2 é formado por Igor Gomes e Sara como meias abertos, mas que sempre se procuram e se encontram, e por Brenner e Luciano na frente, com este vindo buscar mais o jogo – o que faz muito bem. Na sua ausência, entretanto, o Tricolor sofre, já que não tem um substituto à altura: Pablo está muito mal, Trellez e Carneiro são limitados tecnicamente para terem que buscar jogo na intermediária, Paulinho é jogador de lado de campo e não é um grande finalizador, e Toró, que é desfalque por Covid, também não tem a mesma capacidade de Luciano de ajudar na criação de jogadas.

Dessa forma, parece interessante a ideia de um retorno ao 4-2-3-1. Em vez de Pablo, que foi titular no último jogo, poderíamos ter a entrada do Hernanes, que evidentemente já não é mais o mesmo, mas é um jogador que ainda tem um ponto muito forte a favor: sua capacidade de finalizar bem com as duas pernas, algo que falta ao Tricolor, assim como falta experiência num time titular com muitos jovens.

Como Sara também faz tempo que não joga bem, seria interessante ter Igor Gomes e Paulinho pelos lados (ganhando, dessa forma, profundidade) e Hernanes centralizado, jogando como meia atacante. Aliás, foi assim que o meia brilhou em 2017, num time que tinha Petros e Jucilei na volância, Cueva no auxílio de criação, e Pratto e Marcos Guilherme na frente (com este aberto pela direita, onde ajudava bastante no setor ofensivo e defensivo).

Uma outra opção também seria a entrada do Vitor Bueno no lugar Hernanes, mas o jogador parece não ter o “sangue nos olhos” que precisamos neste momento de forte turbulência.

Já com Tchê Tchê, teríamos só o Brenner como grande finalizador.O que acham? Como vocês escalariam o São Paulo contra o Athlético?

Por: São Paulo Futebol Clube de Ideias