Em 2021, Julio Casares tomou posse da presidência do São Paulo após o fim do mandato de cinco anos de Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco. O novo mandatário foi eleito no dia 12 de dezembro do ano passado, após pleito realizado no salão nobre do estádio do Morumbi.
O processo eleitoral que garantiu o cargo a Casares, no entanto, pode não ser mais o mesmo nas próximas votações para presidente do Tricolor paulista. Em entrevista a BandSports, na quinta-feira, o principal nome da diretoria são-paulina revelou que a nova gestão está analisando a possibilidade de sócios do clube e sócios torcedores participarem diretamente das eleições em 2023.
“O São Paulo precisa ficar atento a questão da vida democrática de sua entidade. Nesse sentido, o presidente (do conselho deliberativo) que foi eleito junto com a nossa chapa, Olten Ayres Jr., já nomeou um estudo para que a gente comece a discutir a questão da representatividade. Nós não sabemos se é uma votação direta pelo sócio-torcedor ou pelo sócio do clube, mas sabemos que vamos discutir durante essa gestão uma representatividade, que pode ser híbrida em razão da indicação de uma lista que o conselho vai analisar, ou de alguma outra forma. O que é importante é discutir isso internamente antes de colocar qualquer tipo de opinião antes desse estudo”, disse Casares.
“É um estudo que vai envolver não só os conselheiros, torcedores e sócios, mas principalmente os dirigentes que estão nessa gestão, que tem a experiência da representatividade advinda do estatuto. Mas nós não abrimos nenhuma posição, nem de um lado e nem de outro, sem antes estudar profundamente o tema”, completou.
Atualmente, os presidentes do São Paulo são eleitos apenas pelos conselheiros tricolores. No pleito de dezembro de 2020, 234 conselheiros votaram entre Julio Casares e Roberto Natel para suceder Leco no maior cargo da diretoria. Duas semanas antes, 100 novos conselheiros foram eleitos pelos sócios do clube.
Apesar de ter revelado a solicitação do estudo que pode flexibilizar uma maior participação dos torcedores em futuras votações, Casares afirmou que os eleitores precisarão ser “certificados”. Segundo o presidente, alguns dos sócios que frequentam o clube social do São Paulo torcem para outras equipes e podem não demonstrar tanto interesse no futuro da equipe do Morumbi no futebol.
“Cada clube tem sua particularidade. Nos sócios do São Paulo, que vivem no complexo social do Morumbi, que é uma área muito bem organizada e localizada, tem corintianos, palmeirenses, santistas e, claro, a grande maioria são-paulina. Isso tudo passa também por uma discussão dessa representatividade do poder de voto dos sócios e de uma certificação da fidelização a sua marca. Mas é um processo que iniciou agora, já tem um estudo que está sendo organizado para que a discussão interna progrida no decorrer desse exercício de 2021 e 2022”, concluiu.
Gazeta Esportiva

Já passou da hora dos sócios poderem votar. O futuro de um clube tão grande não pode ser decidido por um grupo pequeno de pessoas.
Esse Casares é o novo ” Rolando Lero”,fala fala,fala….enrola é difícil entender onde ele quer chegar.Pelo filing parece que ele não quer se indispor com os dois lados.Claro que o SPFC é um clube arcaico democraticamente e as múmias não querem perder o poder.Vou dar uma sugestão ao Casares.Se a “desculpa do sócio torcedor não voltar era de “qualquer um
pode serr presidente do SPFC” não é mais fácil ter regras duras e requisitos pô cara ser candidato a presidente do SPFC???? Não seria mais fácil???Mais como ficaria o poder dos 160 viltalicios do clube né? Como ficaria os conchavos? Difícil o lobo querer colocar cadeado no galinheiro….
Esse negócio de sócio torcedor precisa ser muito bem discutido e bolar mecanismos inteligentes, isso é fraudável, precisa estudar um jeito de não haver fraude. Pegar mil laranjas por exemplo e pagar sócio torcedor para votarem sob cabresto é fácil, ainda que custe uma pequena fortuna, para quem vai administrar uma empresa que gera mais de 500 milhões por ano, é fácil recuperar esse valor por baixo dos panos. Não sou contra, mas junto tem que apresentar mecanismos que evite fraudes eleitorais.
Diniz, o treinador de uma nota só.
E tem gente que quer que ele continue.
Diniz o tecnico para 11 jogadores.
Mais Tchê Tchê e Victor Bueno
Até tu , Brutus
Bom, se der certo e for campeão Diniz será valorizado. Se der td errado e perder, ele vai morrer abraçado com os parças. Esse é o lema da carreira dele. Sera bem lembrado pelos jogadores e com zero títulos.
Mas uma coisa não vai dar pra negar: ele tem e teve todas as oportunidades de fazer diferente, de tentar algo. Não faltou tempo e não faltou apoio da diretoria.
E verdade, so faltou elenco. Para ele e para quem chegar, porque se
depender do Casares, nao vamos contratar nada de valor.
Um primeiro passo poderia ser a representação no conselho. Mas para chegar a isso falta organização. Além disso, esse tipo de direito não é concedido, é conquistado.
Acredito que os sócios patrimoniais vão participar da eleicao do presidente. O sócio torcedor dificilmente. Para existir está mudança precisa mudar o estatuto é que vota isto?