Muricy conversou com o grupo e se colocou à disposição para ajudar, conversar, esclarecer quaisquer pontos desde que não fossem táticos e técnicos.

Mas, além do grupo que teve uma chamada de atenção, pedido de consciência do momento e da importância de um título para clube e torcida, Muricy conversou com Diniz.

O treinador que nunca conquistou um título, se mostrou cabisbaixo na coletiva e muito aquém do que costumamos ver. Sua decepção e tristeza eram visíveis. Muricy foi em cima do psicológico do treinador e da visão de como estes 9 jogos podem ser diferentes e só depende dele.

O apoio foi enorme, nenhuma ordem ou cobrança forte mas orientação de como fazer o simples e agir de forma mais precavida em momentos de forte tensão e necessidade podem gerar um efeito até nos adversários e passar uma mensagem ao grupo e aos rivais de que o São Paulo não vai por filosofia, vai para ganhar a qualquer custo. Passar tranquilidade, confiança e união, coesão ao grupo acima de tudo.

A decisão final é do Diniz mas Muricy passou suas impressões do que poderia não mudar para interferir e sim corrigir para ganhar, a única palavra agora é ganhar, não importando como.

Diniz tem 9 jogos para ficar na história ou sucumbir e ficar mais uma vez na berlinda das críticas e vala comum de um trabalho sempre incompleto. O que será?

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