Com o início de sua gestão, o presidente eleito Júlio Casares planeja criar um programa de redução de custos para sanear as dívidas do Morumbi, relatadas pelo próprio no valor aproximado de R$570 milhões de reais.
Neste programa, a ideia é não realizar cortes de funcionários, mas sim buscar alternativas entre os setores. A ideia foi debatida na última reunião do conselho de administração do clube e foi proposto que cada setor apresente ideias para tal redução no prazo de 15 dias.
A redução de custo inicialmente será de 10% e a ideia é não afetar diretamente as principais equipes (futebol masculino e feminino, vôlei, basquete), visto que o assunto é tratado com extrema importância pelo novo mandatário Tricolor.
Gazeta Esportiva
Dez por cento é pouco, pelo tamanho da dívida e os enormes gastos, mas entendo que para início deva ser suficiente, mas vai ter que mexer com o futebol, vôlei e basquete, mais funcionários.
Consegue mais do que isso mexendo exatamente nesses pontos citados, especialmente futebol. Há muito jogador com ganhos fora da realidade.
No mais, terá que ser feito, principalmente por causa dessa pandemia em que as receitas tiveram grave diminuição e o tamanho da dívida ser astronômico.
Se vira Casares, vc sabia que estava entrando em terra arrasada.
Mas o SPFC é o clube paulista, com menos jogadores emprestados em outros clubes, inclusive extinguiu até a equipe sub-23. Acho que, que tem que fazer cláusulas de renovação, pelo aproveitamento em jogos, para aqueles contratos de riscos, como foi esse último do Rojas, tentando baixar a folha salarial, sem comprometer a qualidade dos atletas. E conseguir receitas no marketing! Exemplo, o Ceará lançou uma camisa, que arrecadou R$ 1,5 milhões em uma semana, em sua marca própria. Acho que o clube parou em todas as áreas, e comprometer ainda mais o futebol, pode se tornar um problema maior.
Sim, vc está certo, pq sua ideia, correta, é mais abrangente. De fato, paramos no tempo e se for analisar, em todos os setores dá pra acertar…
Mas há jogadores que, se não puder acertar diminuição, por força de contrato, deve evitar trazer daqui para a frente. Não há clube no Brasil que possa pagar 500, 600, 800, 1000, 1.500 mi para um único jogador, isso é insano.
Não podemos pagar mais de 1 mi para Hernanes (nem titular é), Dani Alves etc… nos livramos do Pato, senão seria pior.
Perfeito, Márcio, o negócio e a saída é estruturar um projeto de recriação, no longo prazo, nos moldes da reestruturação anunciada pelo Casares.
Austeridade, governança corporativa e gestão profissionalizada.
Tradicionais e grandiosos que somos, temos elementos fundamentais, estrutura e potencial que nos permite sanear o clube, se reorganizar e retomar a capacidade e condições de retomada de investimentos, e crescimento sustentado.
Independentemente de os outros clubes em situação mais organizada e com alta capacidade de investimentos ter condições de atrair e bancar jogadores com altos salários, temos que ser humildes e sábios, nos adequando à nossa realidade atual.
Austeridade total.
Corte e redução drástica de gastos, custos e despesas em todas as frentes.
Reordenamento do perfil e renegociação geral das dívidas.
Conceitos e rigor extremo com os nossos orçamentos.
Temos todas as condições para promover uma grande adequação e acomodação da nossa situação econômico financeira, aos moldes e nos patamares praticados, por exemplo, pelo Grêmio e o Atlhético PR.
Impensável para quem deve 600 milhões, pagar salários na casa dos 500 mil.
Reposicionamento geral, e disso que precisamos.
É o caminho, vamos ver qual ele vai tomar.
O Spfc vem fazendo contratações e pagando salários além de suas reais possibilidades faz muito.Lembro que o Luiz Fabiano foi repatriado da Espanha por um preço muito alto para aquela época. O Rogério Ceni por exemplo quando jogava ganhava salários acima de 500 mil reais. E como o Tricolor deixou de ganhar títulos as verbas oriundas de patrocínios foram minguando. E o resultado é esse – dívida astronômica. Aí tinham reiterados comentários de torcedores aqui) no Blog aludindo que tais valores no mundo do futebol, era dinheiro de pinga, esquecendo que a realidade pátria é diferente das possibilidades do velho continente. E como dizem: dinheiro não aceita desaforo.
Me parece sensato falar em reduzir os gastos gerais em 10%…se fizer isso e alongar os compromissos de curto prazo e de forma amigável (não sem custo) rescindir/reajustar alguns salários, podemos respirar até a venda de alguém… infelizmente não tem como não vender jogador.