Diego Cerri não faz mais parte do quadro de funcionários do Bahia. Na tarde desta quinta-feira, 31 de dezembro, o clube oficializou que o profissional não continuará exercendo a função de diretor de futebol.
Membro único da diretoria de futebol tricolor há quatro anos, Diego Cerri deixa o clube por decisão da Diretoria Executiva, que promete realizar uma reformulação na gestão para o próximo triênio.
Durante sua trajetória como dirigente do Esquadrão, Cerri acumulou elogios por conta de contratações de atletas pouco conhecidos e que se destacaram no Tricolor, como Zé Rafael e Gregore.
Porém, também foi alvo de duras críticas por contratações que já haviam sido reprovadas antes mesmo de serem anunciadas. Como os casos de Rogério e Guilherme, por exemplo.
Em 2020, o dirigente chegou a recusar uma oferta para assumir o futebol do Palmeiras. Em seu último ano no Bahia, recebeu inúmeras críticas pelo desempenho frustrante do Esquadrão dentro de campo.
Contratações que não surtiram o efeito desejado e resultados decepcionantes foram os principais pontos citados.
Sua saída do Bahia é vista como um fim de ciclo, após participar de todo o primeiro mandato de Guilherme Bellintani e Vitor Ferraz. A partir de 2021, o presidente tricolor prometeu – em campanha – realizar uma enorme reformulação no futebol.
No fim de seu contrato, o profissional se despediu com um texto para a torcida tricolor. Confira:
“Hoje encerro um trabalho de quatro anos e meio, do qual me orgulho muito, à frente da diretoria de futebol do E.C. Bahia. Foi um período intenso, desde a conquista do acesso à Série A do Campeonato Brasileiro até agora, quando deixamos um clube mais estruturado para enfrentar os desafios que estão por vir.
Em conjunto com toda a equipe de trabalho do clube, realizamos um projeto a médio prazo e construímos um alicerce para o futuro, sem nunca deixar de pensar e sonhar com conquistas imediatas. E assim seguimos.
Saímos de 21º no ranking da CBF para a 10ª colocação. Em quatro participações, chegamos a três finais de Copa do Nordeste e ainda levantamos o troféu após 15 anos. Fomos tricampeões do Campeonato Baiano, algo que não acontecia há 32 anos. Passamos 12 jogos seguidos sem perder para o nosso rival local.
Com duas quartas de final disputadas na Copa do Brasil, chegamos a um 5º lugar pela primeira vez na história. Fizemos as três melhores campanhas do clube em Campeonatos Brasileiros de pontos corridos. Numa competição continental, a Copa Sul-Americana, chegamos a duas quartas de final, também inédito.
E não foi apenas no profissional masculino. Nosso Sub-20 está na final da Copa do Brasil pela segunda vez nesse intervalo de tempo e a equipe feminina conquistou o acesso à elite do Nacional.
Passamos pelas dificuldades que o futebol sempre apresenta, imediatista e cobrando sempre um resultado breve, mas encaramos elas de frente. Fomos honestos e nos entregamos. Juntos, superamos os momentos mais difíceis.
A nova casa do Bahia, agora, é um centro de treinamento de alto nível.
Estabelecemos metas de vendas de atletas, um mal necessário em nossa realidade, a fim de aumentar a receita do clube, e as cumprimos com reconhecida eficiência.
Criamos processos e metodologias partindo das categorias de base, pelo time de transição e pela equipe profissional. Mas, essencialmente, conseguimos fortalecer a credibilidade do clube em âmbito local, regional e nacional.
Como muitos já sabem, em virtude de um problema de saúde causado pelo acúmulo de stress, tive que me afastar por ordem médica nos últimos meses para me recuperar. Foram quatro anos de trabalho sem folga, sem descanso, sem um período para recuperar minhas energias.
Hoje só me resta agradecer de coração aberto e satisfeito a todos os funcionários, diretoria, presidente, vice-presidente, comissão técnica, atletas e também à torcida desse clube maravilhoso por todo o carinho e respeito. São vocês que fazem do Bahia um gigante.
Esse ano tem sido muito atípico e difícil, não só no futebol, é claro, mas em nossas vidas como um todo.
Que 2021 nos devolva a alegria de ver as arquibancadas da Fonte Nova lotadas. E que traga, especialmente, dias melhores para os brasileiros de todas as cores, crenças e torcidas.
Grande abraço! Saudações Tricolores!”
ECBAHIA.COM
A última impressão foi bem ruim.
O cazares deveria ter escolhido o Pimenta pra ser o vice presidente tem vasta experiência e competência muito melhor que esse coroa gue nunca vi falar
Pimenta tem 83 anos, deixa o homem descansar.
Para quem não viu:
vergonha alheia …, além do fato de #OutLeco falar mais que todos os empossados.
https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2021/01/01/mulher-de-conselheiro-do-spfc-repercute-com-discurso-na-posse-de-casares.htm
Estamos sendo gozados e zoados de todas as formas possíveis nas redes sociais por causa do “discurso” da velha louca cheia de uísque.
Primeiro dia da nova administração e a humilhação correndo solta.
Parabéns, Casares.
Nossa, como estão repercutindo essa participação da mulher, heim. Caramba!
Gosto do nome do Klauss Câmara, ex Cruzeiro e Grêmio. Especialmente por ter sua carreira ligada a base, ou seja, o que precisamos no momento. Tbm está livre no mercado, pelo que pesquisei
Já que Caetano não vem traz o pelaipe pelo menos fez um bom trabalho no flamerda
Nao acredito muito neste Cerri, embora era diretor de clube pobre , como e o nosso hoje, tem
experiencia com pouco dinheiro, nao sei isso e problema do Casares.
Apesar de tudo manteria o Raí por mais um ano.
A profissionalização da gestão em todos os níveis é questão de sobrevivência, claro que sim, e deve ser perseguida e construída como uma das mais importantes e impactantes ações estruturantes.
O Casares está mais do que certo em caminhar nessa direção.
As intenções, o plano e o projeto de recriação de todo o departamento de futebol, CT da Barra Funda e o CFA de Cotia, integrando todas as categorias de base com o profissional seria sem sobra de dúvidas a grande sacada e o salto de transformação, o grande legado da sua gestão.
Imprescindível no entanto considerar as condições econômico financeiras e o profundo processo de reorganização estrutural anunciado para os próximos três anos, e certamente para a próxima gestão, também, no mínimo.
A travessia do deserto terminou ontem, com a tão ansiada saída do Leco.
Mais o rali na verdade se inicia a partir de agora!
Cravamos em nosso orçamento o montante de 176 milhões de reais com vendas de jogadores.
E na outra ponta, a previsão de investimentos na casa dos 30 milhões, para melhor encorpar e qualificar o nosso plantel.
Em tese, necessitamos de experts (diretores e gerentes executivos) para executar um planejamento para gerar 6 vezes mais recentes com vendas de revelações, do que com aquisição de reforços.
A estrutura base das intenções do projeto do Casares, vem sendo escancarado, será cada vez mais a intensificação do uso das categorias de base para retroalimentar as carências do time principal, e mais, já num espaço curtíssimo de tempo.
Esse é o ponto central e o grande x da questão a ser equacionada quando se fala em encontrar os profissionais mais adequados para ocuparem as nossas duas diretorias executivas, na Barra Funda e em Cotia, integradamente.
Por um lado temos profissionais, renomados e famosos, dependentes de orçamentos fabulosos, sem garantia alguma de resultados competitivos.
Inviáveis portanto.
Por outro, “executivos” não tão conhecidos, iniciantes ainda nessas funções também muito recentes, a exemplo do próprio Pássaro.
Complexo e complicadíssimo o processo de escolha ora em curso, uma das medidas mais impactantes a ser tomada pelo Casares nesse início da sua gestão.
Quem seriam os mais indicados?
Não tenha informações e nem conhecimento suficientes para formar juízo de valor sobre as possibilidades aventadas!
O modelo e formato de atuação do CA – Conselho de Administração e dos demais conselhos, do Diretor de Futebol, das tais Câmaras Setoriais (vejo como uma acomodação política) e essencialmente a atuação do próprio Presidente Casares, determinarão na verdade, o êxito ou o fracasso, desse rali que ora se inicia.
Profissionalização colocando um monte de conselheiro para dar pitaco? Para inglês ver.
E falando em categorias de base ….
https://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/noticias-spfc-sao-paulo-joia-2021-lateral-esquerdo-wellington.ghtml
A integração das categorias de base é fundamental, uma grande sacada, talvez a maior e única saída para a maioria dos clubes brasileiros, inclusive o SP.
Maior valorização e melhor utilização dos Made In Cotia, questão de sobrevivência.
Estreitar e melhor conduzir e liderar o processo de transição da molecada para o profissional, um processo complexo e trabalhoso.
Ainda tem mane que prefere o Rai .