Perdemos a batalha. Não a guerra!
Amigos Tricolores
O jogo contra o Grêmio seria difícil.
Todos nós sabíamos.
Apenas os mais exaltados ou brincalhões cravariam um jogo fácil.
Mesmo que contra o Flamengo, ganhamos de 4×1 no Maracanã.
Na mesma Copa do Brasil.
Mas cada jogo, uma história.
O Grêmio é um time copeiro.
Bem armado.
Por um do melhores técnicos do Brasil na atualidade.
Um cara que foi campeão como jogador.
Se tornou ídolo.
Virou técnico.
Nunca menosprezou o Grêmio.
Soube esperar a sua hora.
E quando veio, soube aproveitar.
O roteiro pode se repetir.
Se o M1TO não entrar na pilha do seu choroso Flamengo.
Mas não é o que acontece.
Enfim, um dia escrevo sobre isso.
Mas digo, e sem medo dos xingamentos.
Nesse caso, a máscara está caindo.
Tempo, o grande senhor da razão.
Voltemos ao jogo
O São Paulo jogou muito bem.
As chances de vencer, estão 50% para cada lado.
Do mesmo modo que o Grêmio chegou até aqui por méritos.
O São Paulo também.
Um duelo, hoje, de talvez, os dois melhores técnicos do país.
Dois técnicos que colocam o time para frente.
Dois técnicos que gostam do futebol bem jogado e em direção ao gol.
Mestre Telê, no céu, deve estar feliz em ver que a sua filosofia, não foi esquecida.
A “gauchada” tentou acabar com isso.
Futebol pragmático e de resultado.
Renato Gaúcho foge a regra.
Bom para o futebol.
Mas que esse futebol que ele implanta no Grêmio.
Não seja páreo para Diniz e sua filosofia.
No pensamento, eles empatam
Futebol de toques rápidos e para frente.
Buscando o gol.
Jogadas ensaiadas.
Laterais como arma.
Velocidade.
Boas defesas.
O São Paulo e Grêmio se equiparam.
Como os melhores times do Brasil.
Até a imprensa, altamente corinthiana e flamenguista, concorda.
E nós, temos é que agradecer.
Se há um ano atrás sonhávamos com dias melhores.
Hoje, os vivemos.
E temos certeza que podemos ir mais longe.
O time, em campo, mostra isso.
Perdemos, mas perdemos jogando bem.
Jogando até melhor.
Mas futebol não é lógico.
Se cair, que seja de pé
Estávamos cansados de cair de competições jogando um futebol de time pequeno.
Cansamos de ser humilhados por times de menor expressão,
Perder faz parte do jogo.
É preciso saber perder.
Mas se é para cair, que seja de pé!
Em 2019, perdemos a final para o Corinthians.
Jogamos de igual para igual.
Lutamos.
Não nos entregamos.
O gol, na casa do adversário, aos 44o do 2o tempo.
Um banho de água fria.
Mas estávamos no jogo até esse lance.
Tínhamos grandes chances.
O detalhe faz o campeão.
Uma bola.
Um lance.
Um acerto.
Caímos.
De pé!
Vamos virar!
Eu não tenho dúvidas.
Fazer 1X0 no Grêmio, no Morumbi, é algo muito possível.
São Paulo focado.
No primeiro jogo, sentimos o mal jogo de Sara e Brenner.
São jovens.
Vão oscilar.
Nada fora do normal.
Fora do normal é jogador que erra tudo, o jogo todo, em todos o jogos.
E a torcida o coloca como ídolo e um dos melhores.
Mas não se pode falar mal do Nilton Santos do Morumbi.
Isso agride a torcida.
Que virá aqui nesse post me criticando porque eu tenho opinião.
Mas no Brasil, ter opinião é um crime.
E sou culpado de cometer esse crime, todos os dias.
Luciano não deveria ter jogado
Importantíssimo para o São Paulo, mas precisava ter condições.
Não que Pablo, seu substituto natural, pudesse fazer aquele gol.
Ou jogado melhor.
Esse é outro, que pode ter vontade, mas não tem talento.
Talvez, o time que venceu o Galo poderia ter sido o time do 1o jogo contra o Grêmio.
Mas como Muricy diz, a torcida não sabe nem 10% do que ocorre no CT.
Diniz sentiu confiança e levou Luciano para campo.
Ele, repito, é importantíssimo e um dos melhores jogadores do time no ano.
Mas para uma decisão como essa, é preciso estar 100%.
E ele não estava.
Futebol moderno, exige muito, e alguns dias parado prejudica o rendimento.
Prejudica o ritmo.
Mas ele vai se recuperar para 4a que vem.
E vamos virar o jogo.
Arboleda falhou…
Não mesmo!
Podem dizer que eu “passo pano”.
Ou sou “modinha”.
Dou risada.
Arboleda fez muita coisa errada fora de campo.
Em campo, focado como está, é um excelente zagueiro.
Por um tempo, no passado, eu o colocava como o melhor zagueiro em atividade no Brasil.
Sem desmerecer Bruno Alves, outro zagueiro de muita qualidade.
Mas coloco Arboleda um degrau acima.
Minha visão, claro.
Cada um tem a sua.
Mas Arboleda não falhou!
Dizer isso é pegar no pé do zagueiro pelo seu passado recente de coisas erradas.
E bem erradas.
Percebe-se nitidamente que a bola bate nele, inesperadamente.
Bate-rebate dentro da área.
Diego Souza estava muito bem colocado.
Sorte, a bola sobrou para ele.
Volpi também isento da culpa.
Bola muito perto, muito forte, com curva.
Fez o que pode,
Ouvi pouquíssimas pessoas colocando a culpa em quem merece.
Quem não acompanha o atacante.
Quem toma um drible ridículo.
Quem cai no chão depois de ser humilhado.
O Nilton Santos do Morumbi.
O maior lateral que esse time já teve!
E podem xingar o quanto quiser.
Essa é a minha opinião.
Como virar o jogo?
Sinceramente?
Fazer o que fez na 4a.
“Ainnnnn, mas na 4a perdeu…”
Perdemos sim, a batalha, mas não a guerra.
Fases decisivas são guerras.
Um lado vence.
O outro chora.
4a nós choramos.
Na próxima, esperamos que o Grêmio chore.
Com todo o respeito.
Mas aqui é São Paulo, acima de tudo.
Temos que manter a intensidade.
Temos que contar com Daniel Alves jogando o que jogou na 4a.
O melhor em campo, para mim.
Contar com Sara em um dia melhor.
Ele é um talento, mas como todo jovem, vai oscilar.
Não digo que sentiu o peso.
Apenas não estava em um bom dia.
Brenner, a mesma coisa.
Igor Gomes, esteve bem, mas faltou aquele toque decisivo.
Luan, monstro!
É manter a filosofia.
É manter o que Diniz acredita.
É manter o estilo de jogo.
É acertar o gol.
Não culpo Brenner ou Luciano pela derrota.
Mas perderam gols, que não perderiam.
A história seria outra, com o acerto deles?
Sem dúvida!!
Mas história se constrói dia a dia.
E vamos construir a nossa.
Em 2021 a maldição da Copa do Brasil se encerra!
São Paulo FC
CAMPEÃO!!!
E claro, até pelo dia que estamos.
FELIZ NATAL PARA A FAMÍLIA DE CADA UM DE VOCÊS.
Forte abraço
Felipe Morais