Adversários na noite de hoje (23), pela semifinal da Copa do Brasil, Renato Portaluppi e Fernando Diniz são os técnicos mais longevos da elite do futebol brasileiro.
O gaúcho está há mais de quatro anos no comando do Grêmio, enquanto o mineiro chegou há um ano e três meses ao São Paulo. Os dois treinadores medem forças no primeiro jogo, que acontecerá às 21h30 (de Brasília), na Arena do Grêmio, em Porto Alegre. A volta será disputada na próxima quarta-feira (30), no Morumbi.
Renato Gaúcho é o técnico mais longevo do Brasil. E para garantir tanto tempo no comando do Grêmio a receita foi simples: conquistar títulos. Portaluppi foi contratado em setembro de 2016, substituindo Roger Machado. Com poucos meses de trabalho já havia erguido a primeira taça. Com ele no comando, após ajustar algumas situações, mas dar andamento ao trabalho de seu antecessor, o time conquistou a Copa do Brasil, encerrando um longo jejum de conquistas relevantes.
No ano seguinte, Renato fez o time jogar ainda melhor. O fim de 2017 teve tricampeonato da Libertadores e vice-campeonato do Mundial de Clubes, fazendo a final contra o Real Madrid. Em 2018, o Grêmio voltou a ganhar o Gauchão e conquistou a Recopa. Em 2019 e 2020, venceu novamente o Estadual, firmando supremacia na disputa com o tradicional rival, Inter.
Mas tantas conquistas não significam que o time não oscilou. Houve momentos em que a equipe perdeu rendimento, derrotas duras como a goleada contra o Flamengo na Libertadores do ano passado, mas nunca uma dúvida consistente sobre a capacidade de liderança e o poder de recuperação e mobilização do treinador. Ídolo maior do clube como atleta, Renato atingiu o mesmo status como técnico, virando o profissional com maior número de partidas no comando do time. Firmou sua longevidade com a soma de conquistas, idolatria e o poder de reinventar a equipe sempre sob o lema de um futebol ofensivo, agressivo e vistoso.
Fernando Diniz chegou ao São Paulo em 26 de setembro de 2019. Em sua passagem de quase um ano e três meses pelo Morumbi, viveu altos e baixos até conseguir se firmar à frente da equipe e ter a confiança plena de departamento de futebol, e até da futura gestão, que assumirá em janeiro de 2021. O primeiro ato era encerrar mais uma temporada sem muitos sustos, com o intuito de buscar títulos somente no ano seguinte. O passo inicial foi cumprido com sucesso pelo treinador. O Tricolor paulista encerrou a sua participação no Brasileirão com o sexto lugar e a vaga garantida para a Libertadores.
Diniz começou 2020 bem perto do ritmo desejado por torcida e diretoria. Em alta no Paulistão, só teve um tropeço inesperado na fase de grupos da Libertadores: a derrota por 2 a 1 para o Deportivo Binacional, do Peru. No entanto, a vitória sobre a LDU no Morumbi dava indícios de que as coisas poderiam seguir boas em 2020. A paralisação do futebol por causa da pandemia do novo coronavírus fez a vida do técnico mudar completamente no Tricolor paulista. Depois de cerca de quatro meses de inatividade, viu seu time tropeçar para o modesto Mirassol em pleno Morumbi e ser eliminado de forma precoce do Estadual — a queda ocorreu nas quartas de final.
As eliminações não pararam por aí. O São Paulo não se encontrou na Libertadores e caiu ainda na fase de grupos — River Plate e LDU avançaram na chave. Com as quedas prematuras — também foi eliminado logo de cara na Sul-Americana — e uma sequência de sete jogos sem vencer, Diniz balançou no cargo. Nos bastidores, foram cogitados quatro nomes: Diego Aguirre, Paulo Autuori, Rogério Ceni e Vagner Mancini. O executivo de futebol Raí, contudo, decidiu pela manutenção do comandante no cargo.
Algumas mudanças na forma de atuar e também na escalação fizeram a equipe se reencontrar na temporada. A vitória por 3 a 0 sobre o Atlético-GO, em 7 de outubro passado, foi o pontapé inicial para a recuperação da equipe. Depois de muita pressão no cargo, Fernando Diniz finalmente vive dias de glórias. Hoje, ele é líder do Brasileirão, com cinco pontos de vantagem para o segundo colocado, e semifinalista da Copa do Brasil, após eliminar Fortaleza e Flamengo em fases anteriores.
UOL
Os dois mais o Ceni talvez sejam os melhores técnicos brasileiros da atualidade.
Fernando diniz
renato gaucho
cuca
Abel Ferreira
para mim são os melhores da atualidade
Mta ansiedade! Hoje vou ter que apelar a um ansiolitico alcoolico…rs
Zanguetta o Caetano vem ou não e o pelaipe
Não tem nenhum nome definido como eu falo há semanas e sempre vem uma mentira na mídia…rs
Tomara as coisas caminhem bem e verdadeiramente se concretizem na linha das propostas e dos propósitos da plataforma de gestão divulgadas pelo Casares.
https://www.uol.com.br/esporte/futebol/colunas/perrone/2020/12/23/inspirado-em-filme-novo-diretor-de-futebol-do-spfc-valoriza-estatistica.htm
Que os 100 primeiros dias sejam efetivamente de muitas boas novidades.
De preferência com ótimos resultados também dentro das quatro linhas.
Que o time de fora das quatro linhas seja montado e atue na mesma sintonia do que disputa os campeonatos dentro do campo.
https://www.uol.com.br/esporte/futebol/colunas/perrone/2020/12/23/casares-escolhe-ex-adjunto-para-ser-executivo-da-area-juridica.htm
Apesar da presepada da “apresentação” do Renato Gayúcho quando ainda jogava em 1997, caso o Fernando Diniz não tivesse êxito no comando do time, eu traria ele para o comando do nosso time, é um grande treinador, mas eu acho que já está em fim de ciclo no Grêmio…
Para o jogo de hj, aposto em 2×1 para o nosso Tricolor, com uma belíssima atuação fora de casa!!!
Bora ganhar hj tricolor
Isso ai