Após uma batalha judicial digna de um seriado, o Vasco, enfim, tem um presidente legitimado pela Justiça: Jorge Salgado, empresário de 73 anos, com uma carreira bem-sucedida no mercado financeiro, e que planeja executar sua experiência no ramo para, já nos primeiros passos, estancar a sangria nos setores mais críticos atualmente no clube: as finanças e o futebol.

Desde a campanha, Salgado e seu grupo trabalharam para arrecadar um fundo inicial de R$ 70 milhões com objetivo de usá-lo como capital de giro. Deste montante, segundo apuração do UOL Esporte, cerca de R$ 40 milhões já foram obtidos.

Há ainda reuniões para a captação de R$ 150 milhões junto a grandes bancos com o propósito de que eles sejam usados para o pagamento de dívidas. Sua diretoria acredita que agora, com uma definição judicial e com o candidato Leven Siano abdicando de recorrer da decisão, haverá mais tranquilidade e segurança para arrecadar os valores restantes dos projetos.

Direção de Futebol do Vasco

No que compete ao departamento de futebol, o objetivo é não realizar grandes mudanças num primeiro momento, algo que deve manter, por exemplo, o diretor-executivo de futebol, André Mazzuco.

Porém, o grupo já estuda outros profissionais para o cargo e ao menos três nomes estão sobre a mesa. Há cerca de quatro meses, Rodrigo Caetano, hoje no Internacional e que tem bom relacionamento com Jorge Salgado, foi cogitado, mas as conversas não avançaram e hoje a possibilidade é descartada. Ele negocia com o São Paulo, que também tem um novo presidente: Julio Casares.

Curiosamente, é do Tricolor paulista outro nome ventilado internamente: Raí, atual diretor-executivo do clube do Morumbi e que não deve permanecer na nova gestão. Ainda não há, porém, um favorito e pelo menos mais dois nomes estão sendo estudados.

UOL