O São Paulo entra em campo para enfrentar o Goiás nesta quinta-feira, às 19h (de Brasília), no estádio Hailé Pinheiro, em Goiânia, atrás da vitória para assumir a liderança do Campeonato Brasileiro. Mas, além da necessidade do resultado positivo, o Tricolor também precisará prestar bastante atenção para não receber cartões amarelos.
Três dos quatro meias titulares do São Paulo e fundamentais para o funcionamento do sistema de jogo da equipe estão pendurados. Caso Igor Gomes, Gabriel Sara ou Daniel Alves receba mais um cartão amarelo, ficará fora do próximo jogo do Tricolor, contra o Sport, domingo, no Morumbi.
Com uma sequência contra três adversários que lutam contra o rebaixamento, Goiás, Sport e Botafogo, é imprescindível para o São Paulo contar com força máxima nesses próximos jogos, que podem fazer a equipe disparar na liderança do Campeonato Brasileiro.
Caso os três recebam cartão amarelo contra o Goiás, Fernando Diniz teria de colocar um Tricolor bastante remendado contra o Sport, no fim de semana. Tchê Tchê, Hernanes e Vitor Bueno seriam os prováveis substitutos de Gabriel Sara, Daniel Alves e Igor Gomes.
Daniel Alves e Gabriel Sara podem desfalcar o São Paulo pela segunda vez neste Campeonato Brasileiro por causa de cartões amarelos. Ambos somam cinco cartões amarelos na competição, consequência da função mais combativa no meio-campo. Já Igor Gomes ainda não foi ausência para o Tricolor por esse motivo.
Além de Gabriel Sara, Daniel Alves e Igor Gomes, junta-se à lista de pendurados Igor Vinícius, Léo, Tchê Tchê e Vitor Bueno.
Gazeta Esportiva
Sobre o tema do momento: diretor de futebol
Acho esse o cargo mais mal ‘cuidado’ do futebol brasileiro.
Os nomes que são famosos (Alexandre Mattos, Pelaipe, Rodrigo Caetano) são, por coincidência os nomes que passaram pelos times mais gastões.
Horas, nada mais óbvio – o cara tem rios de dinheiro para gastar, alguma coisa vai ganhar.
Vejo um problema de dois extremos aqui no Brasil:
– Ou pega um cara com ‘nome’ com o argumento de ter experiência, saber lidar com jogador, etc – mas esses são geralmente figurões do futebol, e pouco sabem de gestão.
– Ou pega um ‘outsider’ mas ai o cara sofre por não entender como o jogo de bastidores funciona.
Não entendo porque não quebrar isso em 2 cargos (parecido com a dupla Raí-Pássaro, mas obviamente com melhores escolhas e com responsabilidade mais bem definidas):
1- Diretor de futebol: Esse cara precisa saber gerenciar dinheiro, estabelecer prioridades, ter capacidade problem-solving. Tem que ser alguém formado em negócios – com experiência em gestão mesmo.
2- Diretor adjunto (coordernador, ou seja o que for): Esse cara responde para o de cima, tem a vivência do futebol, vai ser o link do ‘negócio’ com o campo – lidar com o dia a dia.
Se você quebra as responsabilidades em dois, você não precisa achar um super-herói, um figurão, e pagar 100, 200, 300 mil para ele.
É muito mais fácil (e mais pé no chão) achar caras que façam bem aquilo que estudaram para fazer.
É o que qualquer empresa faz, em qualquer área.
Em tempo:
Acho que a ideia do Casares de trazer Muricy e + 1 como diretor vai bem nessa linha.
Só que se esse +1 for Rodrigo Caetano (ou algum similar) a decepção vai ser GRANDE.
Pode parecer loucura mas eu manteria Raí para o ano que vem. E quando digo ano que vem não digo até fevereiro, mas sim até dezembro de 21. Explico. Já consigo visualizar o sucesso do São Paulo com algum título, seja do Brasileirão ou da Copa do Brasil e o fracasso do Flamengo no Brasileirão. Com isso Flamengo procuraria novo técnico para 2021 e poderia muito bem mirar em Fernando Diniz. E um trunfo para manter Diniz seria a permanência de Raí no São Paulo, nem que seja em uma comissão de decisão no futebol, como parece que o Casares quer criar. Portanto a permanência de Raí pode ser fundamental para Diniz não deixar o clube por uma proposta tentadora devido a parceria entre os dois.
Brasileiro em geral não curte o diferente, não tem paciência com soluções a médio/longo prazo, quanto menos profissional melhor, o brasileiro acredita que é nossa cultura ser imediatista e simplesmente não aceita nada que saia da zona de conforto… e então continuamos assim ao acaso, na aleatoriedade, na sorte…
Para o brasileiro é melhor tentar n vezes o que esta dando errado até que um milagre aconteça por que é cômodo emenos arriscado do que tentar o novo… se alguém tenta algo assim logo já é julgado e chamado de pardal, louco e as vezes até ofendido…
A inventividade ficou no passado bem distante… coisa de séculos… hoje reinam as facilidades que a tecnologia (dos últimos gênios da humanidade)trouxe(o que é maravilhoso), mas junto com os benefícios vieram o ônus que é a preguiça… preguiça de inventar, preguiça de inovar, preguiça de pensar…
Que clássico? Sport?