Há dois meses, Fernando Diniz irritou parte da torcida do São Paulo ao dizer que o time, após derrota para a LDU na Libertadores, havia “ganhado por 2 a 1” o 2º tempo. A resposta gerou discórdia na época, mas apontou para uma característica marcante da equipe: o São Paulo vai muito bem nas etapas finais.
Nas últimas sete vitórias do Tricolor, em todas o time reagiu e tomou a frente do placar após o intervalo. Foi assim nas vitórias contra o Flamengo pelas quartas de final da Copa do Brasil, no jogo da eliminação para o Lanús na Sul-Americana, e nos triunfos sobre o Rubro-Negro, Goiás, Fortaleza e Bahia no Brasileiro.
Juntando essas vitórias, o São Paulo marcou 17 dos 21 gols na segunda etapa, cerca de 81%, para uma média de um gol a cada 19 minutos (sem contar os acréscimos). Na defesa, o time sofreu quatro dos nove gols no período.
Mudança no intervalo
O crescimento de desempenho passa pelas instruções e mudanças de Fernando Diniz no vestiário. Buscando o placar, o treinador se acostumou a tirar um zagueiro para a entrada de um meia ou atacante. Neste cenário, a equipe pode atuar tanto com uma linha de três, formada pelo zagueiro restante e os dois laterais, como pode contar com o recuo de Luan para completar o espaço.
A alteração, segundo Diniz, é um “risco calculado” e ajuda a equipe a ser mais agressiva, sem mudar muitas peças.
“É uma alternativa que a gente tem, o Luan joga bem como zagueiro, onde ele joga no meio, na frente como segundo volante, se precisar um dia jogar na lateral ele está treinado. Gosto que os jogadores joguem em mais de uma posição e quase todos treinam para isso”, analisou o técnico na entrevista coletiva após a vitória.
Contra o Bahia, o cenário se repetiu. Léo foi substituído por Vitor Bueno, Luan recuou e o São Paulo ganhou mais agressividade e capacidade de construção na etapa final.
“Hoje (sábado) achei que essa era uma mudança para a gente melhorar a condição de criação, mas o time também estava bem no primeiro tempo, o Juanfran e Léo estavam bem. Mas é uma questão de melhorar o time com o que temos nas mãos e hoje tivemos um resultado muito positivo”, completou.
Gazeta Esportiva
Tem que ser destacado o poder de reação que o time vem apresentando e o preparo físico,time morria no 2° tempo,hoje luta até o final,parabéns aos envolvidos.
Parabéns aos jogadores, comissão técnica e departamento médico.
Não era fã e entusiasta do trabalho do Diniz,mais sendo sincero já me convenceu e o time está se saindo melhor do que a encomenda. Se virou com oque tem,o trabalho está sendo bem feito e o manteria com título ou não.Nao vejo outro técnico que possa melhorar esse time ainda mais não sendo um investimento alto sabendo que o são Paulo não tem esse dinheiro agora.
Teimosia todos técnicos tem a sua e ele tem a dele nos resta torcer.
Agora vejo torcedores se degradearem uns apoiadores outros não, gente opiniões são opiniões nós são paulinos temos que unir forças sabemos que o são Paulo incomoda e agora é hoje tô torcedor se unir apoiar e ir juntos.
Você tem razão, Renan, creio que com um projeto mais encorpado e com uma comissão técnica melhor estruturada os conceitos do Diniz tem tudo para prosperar.
Melhor estrutura por exemplo, recriando o conceito de comissão técnica permanente tão exitoso nos tempos da equipe multidisciplinar sem igual que a gente tinha.
Pensando num PROJETO de recriação do nosso futebol.
Integrando todas as categorias de base com o profissional.
Recriando uma comissão técnica permanente bem encorpada e com mais profissionais das respectivas áreas.
Criando um programa de desenvolvimento, qualificação e aprimoramento de fundamentos técnicos e táticos.
Entendo que o Diniz reuniria e teria todas as condições para liderar e continuar conduzindo os trabalhos de consolidação desse modelo de jogo mais propositivo e infinitamente menos pragmático, de agora.
O Casares tem que ter como plataforma a reorganização do nosso DEPARTAMENTO de futebol com profissionais do mercado, para que uma EQUIPE de executivos adotem e implementem esse novo projeto, abrangendo todos esses aspectos e frentes.
Caberia e competiria ao Diniz e sua equipe a condução dos trabalhos afetos ao campo, ao futebol propriamente dito, deixando a parte da gestão dos processos, por pertinência, à cargo da parte diretiva e gerencial.
Investindo inclusive na capacitação continuada desses profissionais, inclusive do próprio Diniz.
É isso que publiquei na conversa dele esta semana.
Seria a redenção de tudo.
Ótima a sua atuação bem aproximada com a parte diretiva do clube.
Tomara os bons prenúncios se concretizem em ações efetivas.
Tomara mesmo, mas além de torcer, cobrarei de perto.
Falo com Julio todos os dias e no futuro, se necessário, idem.
E HORA tô torcendo se unir apoiar e ir juntos
Goias (F) e Sport (C)
Sofreremos, mas espero que o time encontre a vitória com paciência.