Fernando Diniz provavelmente é o técnico do momento. Isso se dá pelo seu estilo de jogo (o Dinizismo) com muita posse de bola, ofensividade, que agora parece estar caminhando bem no São Paulo. Mas, apesar de conquistar pontos positivos dentro de campo, como seu esquema tático, aproveitamento de garotos, o técnico mostrou diversas qualidades humanas, que é exemplo para todos nós, como sociedade. Assim, a coluna Rasgando o Verbo deste sábado (21), fala sobre essas características.
O técnico do São Paulo apareceu muito bem no saudoso Audax, vice-campeão paulista, mas depois penou muito para garantir seu espaço no Brasil. Logo depois, teve passagens frustrantes – em termos de resultados – no Athletico e no Fluminense, respectivamente. Enquanto isso, no Tricolor não foi diferente, visto que Diniz sempre foi visto com maus olhos pelos torcedores e pela imprensa.
No São Paulo, tal fato não foi diferente, porém, Diniz mostrou inúmeras qualidades como ser humano, brasileiro e trabalhador.
DINIZISMO FOI RESILIENTE
A resiliência é a capacidade do indivíduo lidar com problemas, adaptar-se a mudanças, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas. Dessa maneira, qual treinador no futebol brasileiro mais se mostrou resiliente do que Fernando Diniz?
O São Paulo não conquista um título desde 2012, a pressão interna é uma das maiores do Brasil. Além disso, contou com uma das piores diretorias da história do clube, que sempre é alvo de críticas, seja de torcedores ou imprensa. Diniz já foi chamado de burro, imprestável, estagiário, fracassado, ruim, entre outros adjetivos que não podem ser escritos por respeito.
ACREDITOU EM SI E NO DINIZISMO
A teimosa e a confiança acabam sendo opostos e confundidos em muitas vezes. Inclusive, diversos jornalistas – eu me incluo nessa – queremos dar palpites de treinador, sem estar no dia a dia, sem ao menos ter estudado algo sobre. Assim, acreditávamos que Diniz estava sendo ”teimoso” por não abrir mão de algumas coisas, mas ele apenas acreditava em si.
O treinador acreditou que o Dinizismo pode dar certo no futebol brasileiro, e foi colocando jogadores e montando seu elenco em cima disso. Mesmo que demore, mesmo que todos te critiquem, mesmo que ninguém confie em ti, a confiança no seu trabalho, em sua filosofia, sempre te dá retorno.
ESPÍRITO DE LIDERANÇA
No Audax foi idolatrado, enquanto que no Athletico, após a conquista da Sul-Americana, Diniz foi elogiado por jogadores e comissão técnica. Além disso, no Fluminense sempre os jogadores gozam de amores pelo Dinizismo. Logo depois, no São Paulo, após um ano de trabalho, não perdeu o grupo, pelo contrário, até hoje é amado e respeitado por todos os atletas do clube.
Após 1 ano de fracassos, pressão, resultados ruim, vexames. Mesmo assim, os jogadores do São Paulo continuam acreditam em Fernando Diniz e suas ideias. Isso é liderança pura, exemplo puro de um líder.
”AJUDOU O PRÓXIMO”
Gabriel Sara e Brenner. Dois nomes que resume o trabalho psicológico e no perfil de Fernando Diniz. Afinal, o treinador acreditou em dois jogadores desacreditados, jovens, que poderiam se perder na carreira. Recentemente, Brenner afirmou que seria desistir do futebol, mas Diniz foi muito importante para sua mudança de ideia.
Diniz jamais desistiu de seus jogadores. Por isso, dificilmente pede reforços e quando pediu foi Luciano, em quem sempre acreditou. Como resultado, recuperou atletas que já estavam sentenciados pela torcida e por grande parte da imprensa esportiva.
O Dinizismo ainda não ganhou nada. Pode não ganhar o Brasileirão ou a Copa do Brasil, e está tudo bem. Mas finalmente se consolida como um bom trabalho. Além disso, mostra que no futebol brasileiro e em nossa vida, precisamos ser pacientes, confiantes, resilientes e principalmente, Dinizistas.
Futebol na Veia
Tudo isso é bonito mas falta um título para carimbar o bom momento dele no saopaulo
Parece-me um bom caminho.
Diniz, técnico do momento…
E o melhor técnico do Brasil é…
https://www.metropoles.com/esportes/futebol/tecnico-mais-longevo-da-serie-a-renato-gaucho-renova-com-o-gremio
Chegou em setembro de 16… e olha o que fez!
Ainda tem que melhorar muito e abrir mão de parte desse tal estilo. Ou vai continuar sem ganhar nada.
Não há como falar bem de Diniz e não falar bem de Raí.
Sim, parece uma ironia, mas não é.
O curioso é que deu para observar que alguns defensores de Diniz detratavam Raí!!
Ora, se Diniz está até agora no comando do time, o maior garantidor dessa continuidade é, justamente, o senhor Raí!! Praticamente, o único, com o apoio do Pássaro, evidentemente.
O presidente não conta porque se afastou literalmente do clube e porque é um pateta covarde…
Sim, o grande incentivador, o grande entusiasta, o grande idealizador do Dinizismo é o nosso Terror do Morumbi…
Raí quando chegou pareceu ter algumas boas idéias… Reestruturar algumas ações e trabalhos internos… Procurou, a meu ver, renovar com vários garotos, e isso confesso que vi com bons olhos, e algumas contratações, que por sinal foram referendadas por muitos torcedores, inclusive aqui no Blog.
Mas a coisa descambou para uma desconfiança de vantagens possivelmente obtidas em várias contratações sem nexo para a maioria de nós, uma passividade diante de algumas situações onde se esperava pulso firme e posicionamento diante de algumas questões, além da troca incessante de técnicos a partir do Dorival Jr, a bobagem (a meu ver, a pior) de despachar Aguirre e efetivar o inexperiente Jardine, e que pareceu atirar o clube num redemoinho de fracassos sem fim.
Porém ressalte-se que em 18, quando assumiu, o time fez um bom brasileiro, ficando em 5o, e em 19 uma final de paulista, apesar do vice. Agora em 20, vários vexames. Apesar do momento presente estar bastante diferente, o fato é que vimos sofrendo até aqui.
Mas Raí ainda tem uma chance. Temos uma boa chance no BR, mas se o trabalho do técnico render ao menos um G4 no Brasileirão, não está de todo ruim. Na CdB, estamos na semi, com uma chance bastante razoável de chegar a final, o que garantiria já 40 milhões em premiação… Nada mal !!
A questão é que a torcida quer e precisa de mais!! Muito mais!! E talvez não tenhamos tanta paciência assim…
Cautela nesse momento! Mas o trabalho do Raí, ao final, e por incrível que pareça, não é de todo ruim. Claro, quero gente melhor preparada e gabaritada em 21, sob a nova gestão. Inclusive, um grande técnico. Sim, Diniz pode vir a ser, mas ainda não é. De qualquer forma, quem decidirá isso não somos nós.
E quem decidir, usará como base os resultados e as perspectivas que ocorrerão até o final da temporada. Sim, está bem claro que não haverá qualquer mudança antes do final de fevereiro, ao menos na comissão técnica. Raí deve sair, assim como o Pássaro. Creio que há uma boa chance de Diniz continuar, inclusive.
Mas agora, é aguardar… Eleição está próxima e Casares deve confirmar todos os prognósticos.
Que seja uma excelente gestão, ou a melhor possível diante das circunstâncias.
Assim espero…
Quanto a Raí: vou acabar tendo que admitir que não foi tão mal… E Diniz devia agradecer diariamente a ele a sua continuidade…
Quem diria…
O mais irônico é que começou a dar certo quando o Diniz abriu mão de boa parte do seu estilo original.
Sim cara, é um “estilo de vida” tão legal que só funciona se colocarem o Luan e o Bruno Alves no time contra a filosofia.
Acredito que nos estúdios de TV esportiva ele liberem algum tipo de droga pro consumo durante a transmissão. Eles não enxergam o obvio a maioria das vezes, quando enxergam ficam maravilhados e no geral só viajam e agora passaram a transcendência do esporte pra filosofia.
É uma criatividade impressionante.
Teve um cara numa ocasião no Bem Amigos que disse que ser jornalista esportivo é uma das melhores profissões, pois pode mudar de opinião a qualquer momento. Não vou falar o nome de quem falou senão já vão aparecer pessoas menosprezando o cara aqui.
Mais ele tem total razão.
Eu vi o jogo do São Paulo contra o Flamengo e num determinado momento o comentarista dizia que o São Paulo não estava bem porque gostava de bola no pé e não estava tendo. Na sequencia o São Paulo fez um gol e o comentarista disse que o São Paulo estava jogando bem.
Aguardo o dia que vou poder dar mute na voz do comentarista ou do narrador e ouvir apenas a torcida ou som ambiente na TV.
Transmissão do jogo e abaixo os áudios disponíveis:
Narrador ( )
Comentarista A ( )
Comentarista B ( )
Torcida/Som ambiente ( x )
O momento é bom, estamos torcendo, houve melhora, ok… mas eu nunca vi tanta babação de ovo em cima de um cara que nunca ganhou um par ou ímpar.
Eu não quero aprender nada com o Diniz não, aprendo com Telê, Muricy, Mourinho, Guardiola, Flick e com os outros que ganham.
Existem milhares de “filosofias” legais, mas eu observo os frutos ao invés da ilusão, de perdedor eu quero distância.
Talvez o Rai nao tivesse a experiencia necessaria para o cargo. Mas nao acho que foi de todo ruim.
Desde jogador, ele demorava um tempo para se adaptar. Foi assim no S Paulo e no Paris St Germain. Ate quando voltou, jogou bem, e se contundiu, ai demorou para voltar ao alto nivel, para, entao, finalizar a carreira. Acho que ele demora um pouco, mas; quando engrena, e constante e vai muito bem… rsrs…
E muito dificil saber o que e do Leco, do Rai e dos treinadores e dos jogadores.
Problema e que ele gastou demais e errou em algumas contratações.
Faltou planejamento com os gastos, nao sei se e culpa so dele, mas nao houve acompanhamento do marketing em contratacoes como a do Daniel Alves, nem geracao de outras fontes pelo clube.
Acho que o Rai poderia ter trocado alguem mais durante o periodo do Diniz, e isso pode fazer falta. Ficou muito 8 ou 80. Ou nao contrata ninguem ou contrata Deus e o mundo.
Bom… O Rai vai falar quando acabar a gestao, como ja prometeu. Ai a gente tem uma ideia mais clara.