Após muitas dúvidas e faltando 5 dias para as eleições no clube, o Blog do São Paulo esclarece com Julio Casares mais alguns pontos fundamentais:

“Sobre a autonomia da área Social, é uma boa oportunidade para nós esclarecermos dúvidas. O sonho da maioria das pessoas é a separação do Futebol e da Área Social e esta separação de forma jurídica, tributária e patrimonial não nos mostra neste momento um objetivo que nos traga qualquer resultado positivo.

Explico antes que alguém possa querer alegar que não há boa vontade no tema: Hoje causaria alguns óbices legais, custos e desequilíbrio estrutural no patrimônio do clube. Mas, queremos promover e o nosso projeto coloca de forma inédita uma real autonomia da gestão e explicarei.

A autonomia da área social funcionará de modo que a gestão do Presidente da Diretoria fique desafogada, fique sem obrigatoriedade de acompanhamento de perto, podendo focar nas áreas estratégicas, core business que é o Futebol, Finanças, Administração, MKT e estádio de forma a alcançar 85% do tempo do Presidente.

Os outros 15%, supervisão e avaliação das questões do social. Isto porque, o social será gerido administrativamente por um corpo próprio, há esta separação para a autonomia. Será gerida pelos voluntários da área social com orçamento próprio e atribuições próprias garantindo ao sócio o melhor serviço, melhor qualidade de entretenimento e lazer para as famílias.

Não há sentido um Presidente que responde por um orçamento de meio bilhão de reais com um clube que necessita de reformas administrativas, de gestão e principalmente no futebol, ter de tomar decisões prementes como troca de luminárias, reforma de quadra, troca de aquecedor de piscina etc, é um exemplo. Essa prioridade de gestão será discutida no próprio social que terá seu orçamento próprio.

Onde está a diferença que propomos para hoje? Hoje, a área social vive da contribuição do sócio mais as taxas de atividades e mais o MKT local, a comercialização de uma publicidade, uma faixa, um banner, uma propaganda de uma festa ou evento. O que nós colocaremos como inovação e que precisa ficar claro a todos este detalhe é: estamos colocando 5% à disposição de novos contratos firmados pelo clube adicionais que não sejam do futebol, de televisão, nada disso, na condição para que um cliente observe as propriedades da área social.

Darei um exemplo: Quando estivermos negociando com uma empresa A, fechada a negociação desta empresa A no compto do São Paulo, apresentaremos um plano de negócios e MKT para a área social onde temos 25.000 usuários, 6.000 sócios e portanto, grande visibilidade para qualquer marketing e modalidade. Então, claro, que se o cliente não se interessar, não iremos fazer o negócio. Não existe repasse ou remanejamento de verba.

Já fiz isto no passado com a Olímpiada vermelha, branca e preta. Fizemos um contrato com a Coca Cola em que havia um plano integrado na negociação que eram as propriedades da área social e eles optaram por patrocinar e compras as propriedades deste evento.

Assim serão com as inovações, com os cursos, com os eventos, das atividades com os campeonatos internos acreditamos que levaremos mais verbas para que a área social continue sendo uma área equilibrada e mais do que isto, gerida pelas pessoas que estão lá no dia a dia que sabem discernis melhor do que ninguém as prioridades de investimentos. Esta é a questão que nos dará o tempo necessário para o foco no core business que todos sabemos, precisa e é essencial, cuidar da melhor forma, do futebol”.

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