Após ter as contas bloqueadas no final de outubro, o São Paulo conseguiu um efeito suspensivo na justiça para desbloqueá-las. A decisão de bloquear aconteceu, após o empresário do atleta Léo, Alexandre Flores Rollin, entrar na justiça pedindo tal feito. O agente do jogador alega não ter recebido valores referentes a negociação de Léo.

No início de 2019, o jogador veio do Fluminense para o São Paulo. Na ocasião, o empresário do atleta tinha participação nos direitos econômicos do jogador, cerca de R$1 milhão de reais. O Tricolor firmou um acordo com Rollin, de que o pagamento seria feito em cinco parcelas de R$ 200 mil reais cada, entretanto, o valor nunca foi pago. Tal acordo foi assinado em janeiro de 2019, pelo presidente Leco e os dirigentes Raí, Alexandre Pássaro e Elias Albarello.

Em sua defesa, o São Paulo alega não ter realizado os pagamentos, pois a conta bancária declarada por Rollin era corrente e endereçada no Uruguai. O time declara realizar pagamentos somente em contas jurídicas, com CNPJ. Após o empresário conseguir o bloqueio das contas do time, o Tricolor conseguiu o efeito suspensivo. Isso fez com que o clube não atrasasse o pagamento de seus funcionários no quinto dia útil.

A situação financeira do São Paulo não é das melhores e com a pandemia se agravou. Até o ano passado a dívida ultrapassava os R$ 500 milhões de reais. O time e Alexandre Rollin buscam um acordo para que os valore sejam acertados.

Esporte News Mundo