Muita polêmica hoje sobre o tema do Social após algumas pessoas pegarem um trecho de um vídeo do Dedé explicando para sócios.
Vamos à realidade:
Pela primeira vez na história, há um interesse em começar uma separação mesmo que gradativa do Social e do Futebol.
Ciente de que deve focar no core business que é o futebol, Casares propôs dar autonomia ao Social para cuidar dele mesmo com seu próprio orçamento e se virar com ele, sendo um teto que nunca existiu, sempre foi uma torneia aberta.
Para isto, Casares propõe colocar 5% dos patrocínios negociados pelo clube junto a seus parceiros, de ceder espaços e propriedades do PRÓPRIO SOCIAL para monetizar um patrocínio casado com a instituição mas que seja somente do clube. Ou seja, não sai 5% do dinheiro de uma Adidas e sim se e somente se, a Adidas quiser expor no clube social em propriedades e eventos, ela se dispõe a comprar mais 5% de cotas.
Neste caso, há o repasse para as ativações de MKT.
Espero que todos entendam que é o começo do que todos querem que é mudar a estrutura mas é gradual e não existe a utopia do imediatismo.
Blog do São Paulo
Querem levar nosso futebol na “mão-grande” ?
Esse sempre foi o roteiro …, que segue em frente.
Nosso futebol, Paulo?
Quando você se põe tão avesso e veementemente contrário os conceitos de clube empresa a dúvida que vêm em relação ao entendimento que a maioria de nós tem sobre a questão, é exatamente essa.
Futebol da nossa imensa torcida, dos dezoito milhões de tricolores apaixonados, ou o futebol de um grupo de associados dentre os quais uma comunidade de conselheiros escolhidos ao longo dos últimos oitenta anos?
Claro que a nossa cultura não estaria preparada para abarcar um projeto com todas as suas complexidades de implementação.
Os clubes foram concebidos dentro de uma estrutura quase que indissolúvel, e aí que moraria as enormes complicações para o desmembramento.
Questões patrimoniais, econômico-financeiras, estatutárias, e a própria resistência às mudanças, ao inusitado, paradigmas, meu caro.
Nessa linha, não se sabe a extensão das pretensões do Casares, mas a boa vontade e disposição para o enfrentamento de uma questão tão controversa, me parece importante.
Um ponta pé inicial nesse sentido, não de clube empresa propriamente falando, mas a iniciação para separar o joio do trigo, começar separar a gestão do clube, da politicagem barata dos associados e essencialmente dos conselheiros que nada fazem e muito atrapalham em relação a governança corporativa do nosso futebol.
Será o próximo passo uma “empresa” de fachada, com laranjas em pencas ?
Tomara essa iniciativa do Casares seja uma espécie de disfarce que permita a nossa nova gestão afastar um pouco quem nada ajuda e muito atrapalha, do ambiente corporativo da Empresa – SPFC.
Não uma empresa de fachada, como dito.
Mas sim, uma forma de empresa virtualizada, uma espécie de segregação do ambiente corporativo onde estaria abrigada a nossa estrutura organizacional, governança corporativa e gestão profissionalizada.
Reorganizar o Futebol SPFC e o Clube Social do SPFC ainda que dentro de um mesmo SPFC, já seria um bom começo, o ponto pé inicial.
Ato continuo, jogar sobre a mesa, as discussões sobre um processo de reformatação do Modelo atual de Conselhos que temos, onde sabemos nada funciona e nem prospera.
Trazer por força de reformas estatutárias, o Modelo onde os Conselhos institucionalizados, andem e funcionem, separadamente do conjunto de conselheiros que compõem o nosso colégio.
Primeira segregação: Futebol < > Clube Social.
Segunda segregação: Estrutura de Conselhos < > Colégio de Conselheiros
Esse é o caminho!
Pelo que sei, o social do SPFC é superavitário.
Não, o Leco empenhou mensalidades em dívidas…
isto é gestao temeraria!
Clube Empresa, já!
Vamos aos fatos …
Presidente remunerado, do SP Futebol C, depois de cinco anos de mandato, entrega o Futebol, estamos falando da “Empresa” e não do Clube Social, nas condições que estará entregando.
Os nossos Conselhos: o Conselho de Administração que abriga as Diretorias Executivas, (remuneradas), o Conselho Deliberativo, o Conselho Consultivo e o Conselho Fiscal, aprovam todos os atos desse período.
Os Conselheiros que compõem o Colégio do SPFC, gozam de status e benesses e desfrutam das benfeitorias e mordomias oferecidas ao conjunto de Associados do Clube Social.
E os 18.000.000 de trouxas ficam e vivem se estapeando nas mídias sociais, esculhambando os Dinizes e os Daniels.
Perguntinha básica:
O Casares será eleito por quem?
Seria pela turminha do Colégio de Conselheiros / Associados.
Os outros associados, não votam, desfrutam sim, pagando suas mensalidades, do título proprietário que lhes assegura seus direitos.
A mudança é gradual. Não vai mudar do dia para a noite.
Preciso que nos condicionemos dando tempo ao tempo, acompanhando as transformações estruturantes, e a montagem do plantel e do time pra 2021, num novo projeto com uma nova liderança no comando técnico.
Tomara o Casares concretize em propósitos efetivos a boa vontade e promessas anunciadas até aqui.
É minha esperança.
Se ele errar, fracassar ou fraquejar, estamos ferrados de verdade.
Ele enfatiza que estaria abdicando da vida profissional dele em prol desse projeto com o SP.
Fundamental que um grupo de notáveis se juntassem a ele nessa empreitada.
A efetiva profissionalização da gestão e uma vigorosa estruturação da governança corporativa de precisa ser desempenhada e exercida pelo conselho de administração em primeiro plano e por todo o conjunto de conselhos que compõem o modelo, serão a base e pilares que sustentariam o projeto reconstrutivo.
Se ele estiver de fato bem intencionado e disposto como tem demonstrado e contar com a expertise e entrega da turma que entende do riscado, teremos um novo SP.
É com isto que estou contando…
Clube social, deficitário!
Pode isso, Arnaldo?
Lembrando que o estádio pertence ao clube, o futebol passará a pagar aluguel pelo seu uso ?
Assim como Cotia, Barra Funda …, etc.
Por isso nosso futebol agoniza.
Tudo milimetricamente planejado …, o “ralo” é um mais embaixo.
Não sei se vai soar como briga, não é a ideia hehe!
Mas eu acho que vc entendeu errado essa parte da proposta (se me enganei, desculpa!):
Mas a ideia aqui não é separar nada, nem um tomar nada do outro.
O São Paulo Futebol Clube é o São Paulo Futebol Clube, dentro dele tem social, futebol e outros esportes (como o combalido basquete).
E pelo que compreendi a ideia é fazer uma estrutura financeira muito pertinente, quase que de responsabilidade financeira.
Tudo pertence ao SPFC, mas:
-> Se o social não usa o estádio (como não usa), porque usar dinheiro do estádio.
-> Se o futebol não usa o social, porque usar o dinheiro do social?
-> e assim por diante.
Isso evita UM MONTE de possíveis maracutaias, e mesmo que não sejam maracutaias, investimento mal feito.
Ou você acha que o Banco Inter patrocina o SPFC por conta de seu robusto clube social? É puramente pelo futebol, faz sentido que a renda seja direcionada para o futebol.
Assim como nada do social que seja superavitário (como você disse, eu tenho pouco como opinar nesse caso) deveria ir para o futebol.
Isso é básico de planejamento e operação de qualquer empresa, país ou associação.
Mas este é o cerne da questão, o domínio das propriedades do SPFC e a “divisão do espólio”.
Toda a discussão gira ao redor deste assunto …, separação, empresa, etc.
Como o “clube-empresa” patina, a solução e uma empresa para administrar o futebol.
E segue o roteiro …, enredo.
Novos capítulos em breve.
Paulo, entendo sua preocupação.
Há muitas formas de mudar para ajeitar as coisas como já são.
Mas como seria um modelo justo e transparente na sua opinião?
A minha pergunta é: Como será possível esse Clube não despencar ainda mais, se ele é norteado por diversos conselheiros (Sócios do Clube) que ditam as regras e parecem pensar mais neles do que no Clube e no Futebol?
Se for pra ter futebol como esta tendo é melhor separar o Clube do Social e vender o Clube inteiro fatiado em ações. Dessa forma o torcedor do São Paulo vai poder adquirir ações do Clube e ter direito de voto e opinião.
Antônio, a conveniência e imperiosa necessidade de segregar na forma possível, mesmo que em fase inicial como proposto, responde sua pergunta.
Só sairemos dessa enrascada separando o joia do trigo.
Impossível, meu caro, impraticável, estrutura organizacional, modelo de gestão e governança corporativa do Futebol do SP, num mesmo ambiente que abrigue o clube social e seus associados, os conselheiros sem assento na estrutura de conselhos do modelo de gestão, e todos os bisbilhoteiros de plantão.
Perfeita análise!!
O Estádio, a BF e o CFA de Cotia não pertenceria ao Clube Social, Paulo.
São na verdade patrimônios, estrutura logística, do SP Futebol. (Empresa)
Pelo que entendi não tem nada a ver com o clube empresa isso aí.
É pura organização da estrutura de operação.
Superavitário ou deficitário ou ponto é A não influenciar em B (em vice versa).
Faz total sentido.
E se o social é superavitário, não vai ter impacto negativo nenhum.
Quero saber sobre os 5% das receitas que o futebol vai ter que ceder p/ social, que palhaçada é essa?
Beto
@Beto_Morumbi
O “social” quer, com a concordância de todos:
Diretoria de marketing, Adm e financeiro.
5% das receitas do futebol(+ 5% sobre os contratos, como se fosse fácil empresas pagarem isso).
Ninguém se posiciona contra ?
Sério ?
O SPFC é uma piada de péssimo gosto. Política de merda.
Pelo que entendi não é isso.
Não é 5% da receita. Na verdade nem 5% do patrocínio.
É atrelar ao patrocinador, opcionalmente, 5% a mais na cota total (ficaria 105%), onde esses 5% iriam para o social (atrelado a ações).
Procede Zanca?
Não seja ingênuo, ninguém pagaria 5% a mais de nada, isso seria retirado do valor que a empresa separou p/ pagar esse tipo de patrocínio.
Não entendi. Você quer criticar a proposta ou as pessoas?
A proposta é ótima, se tocada por pessoas serias da super certo. Se a empresa não quiser o social, não paga e o dinheiro não vai pra la.
Agora, se vc quer dizer que as pessoas não serão honestas com essa regra, são outros 500. Até concordo.
E de qualquer forma, não se refere nada a receita do futebol, e sim patrocinio apenas.
Patrocínios do futebol!! Qualquer novo patrocinador terá que pagar o dízimo p/ o social, 5% do valor do contrato. Como uma coisa dessas pode ser boa?
Dinheiro do futebol fica no futebol e o social que sobreviva das mensalidades.
É uma excelente colocação.
Mas não sei se concordo que o social precisa viver exclusivamente do social.
Com isso não quero dizer que o futebol deveria arcar com os custos.
Mas isso dificilmente vai mudar com a estrutura que aí está.
Igual o basquete. O patrocinador investe na ativação SE QUISER.
Até onde percebi, André, seria uma espécie de adoça boca, (arte da guerra), para refrear as insurgências dos resistentes.
E conforme explicado na matéria, não seria um divisão direta de receitas do futebol para o social.
Estariam usando a força da marca para atrair e maximizar as receitas do clube social.
Se for isso mesmo, vejo como uma inovação interessante e criativa.
Me parece isso tambem.
E assim ao menos instituir uma regra da divisão dos recursos.
Até porque não há condições para uma ruptura.
Não uma divisão direta como você disse, mas que deve vir em um pacote de fato.
De qualquer forma me parece que tem sua utilidade, uma vez que não devemos ver essa divisão tão cedo.
Leia o texto que publiquei e nunca mais mais cole nada dessa pessoa aqui, por favor.
Ok.
Sinceramente? O que deve acontecer é que durante a confecção do contrato vao ajustar os valores aqui e ali pra ter esses 5% pro social. E isso será independente da empresa “querer” pagar, e sim em forma de um pacote.
É evidente. Imagine o marketing de uma empresa dispor de um budget p/ investir em patrocínios, escolhe o São Paulo como parceiro e depois tem que realocar mais 5% porque o clube tem um acerto com o social. Só em Nárnia.
Não sei qual o modelo ideal e vejo preocupações bastante válidas apontadas pelos colegas.
Mas sinceramente?
Dentro da legalidade, tudo que sei é que quero um time vencedor e sustentável.
Entregando isso, eles que se entendam.
Permita-me sugerir inverter essa ordem, Jhuliano.
Clube sustentável e vencedor > clube vencedor.
Aquela velha celeuma … :
Vence mais porque e sustentável, ou é sustentável porque vence mais?
O SP dos idos de até 2005 / 2008, era muito bem estruturado, organizado e exemplarmente gerido.
Venceu tudo que venceu.
De lá pra cá?
Melhor não falar nada!
Sustentável na frente sim!
Está certo a sua ênfase.
Meu ponto é justamente esse.
Só pode ser vencedor de fato se mantendo no topo.
O São Paulo FUTEBOL clube foi fundado em 26/01/1930, só com 11 camisas e uma bola sem o SOCIAL, o social só apareceu na decada 40 com o Canindé, portanto se o social é supeavitário, porque repassar 5% de todos contratos de patrocinio do futebol para o Social? e mais como eu disse o SP só existe por causa do FUTEBOL e não por causa do Social, eu por mim detonava o social e construiria estacionamento e um shopping na area social até porque a maioria dos clubes tem poucos associados ja que muitos moram em condominios com piscina, sauna etc, e mais 40% dos sócios nem torcedores do SP são, eles são torcedores de rivais, portanto DANE SE O SOCIAL
Acho que faltou ler o texto.
E o conselho vai concordar com isso? Basta 50% +1 dos votos? Seria uma maneira de administrar o futebol independentemente do social. Mas já não é assim? O futebol gera os recursos que financia e continuará financiando o social. A diferença talvez seja que o presidente não tenha que autorizar a limpeza da piscina ou manutenção dos jardins. O diretor do social seria o responsável.
Torço para o Casares, pois ele é muito melhor que o Natel. Mas nesta está se mostrando um cascateiro. Não está propondo nenhuma separação, muito pelo contrário. Hoje os diretores do social vão com o chapéu nas mãos para conseguir uma verba para tocar seus departamentos. Faço uma correção, sempre foi assim, desde que clube se mudou para o Morumbi. O Casares sabe bem, que quem vai decidir a eleição é o social, que vai eleger 100 novos conselheiros. Para agradar os sócios, ele está garantindo uma verba fixa para os diretores manter o social ativo. Simples assim.