Nascido em 1999, no final de uma das décadas mais vencedoras do São Paulo Futebol Clube, Gabriel Davi Gomes Sara, ou apenas Gabriel Sara, tem apenas 21 anos. Natural de Joinville, Santa Catarina, o meia-atacante contou boas histórias à SPFC TV. Filho de pai carioca e mãe catarinense, o jovem atleta tricolor escolheu trilhar os passos do patriarca da família, Jorge Luís, ex-ponta-esquerda que iniciou a carreira no Americano (RJ).
Enfático ao dizer que o pai sempre teve o sonho de que seus filhos – além de Gabriel, Jorge Luís também é pai de outros dois homens e uma mulher – se tornassem jogadores de futebol, Sara foi o único que optou por seguir os caminhos do progenitor.
Apaixonado por rap, o irmão mais velho optou por seguir carreira artística. O mais novo adora lutas marciais. Na contramão dos dois, Gabriel faz questão de ouvir os conselhos do pai, que, por ter sofrido no decorrer da carreira de jogador profissional, sabe bem o que diz.
– Ele sempre comenta que é para eu aproveitar o momento que estou vivendo por ter enfrentado muitas dificuldades lá atrás. Estar no São Paulo me permite esta reflexão e, a partir dela, tenho como objetivo ser melhor a cada dia. Estar aqui é sinônimo de acordar e mostrar que tenho condições de vestir esta camisa – afirmou.
Por que não o Coritiba?
Talentoso desde o final da infância, Gabriel Sara, aos 11 anos, chegou a fazer testes no Coritiba. O jogador passou, mas novamente foi seu pai quem lhe sugeriu para trilhar outra rota. Após conhecer a estrutura do tricolor paulista, Jorge Luís não hesitou. Hoje, o filho agradece a escolha feita no início de 2013:
– Foi difícil no começo. Eu cheguei muito franzino, pequeno e fraquinho. Por causa de maturação e tudo mais, é complicado jogar nas categorias Sub-14 e Sub-15. Por conta disso, passei dos 14 aos 16 anos praticamente sem jogar. Neste período, eu treinava e trabalhava muito. Vendo pelo lado bom, agradeço pelos profissionais das categorias de base do São Paulo prevalecerem a qualidade ao invés da força – esclareceu.
Com as coisas fluindo melhor após entrar no elenco Sub-17, Sara teve a grata oportunidade de disputar a partida que marcou a despedida de Diego Lugano, ídolo do clube.
Obrigado!
Extremamente agradecido a Dorival Júnior, Cuca e Fernando Diniz, treinadores que lhe deram as maiores chances da jovem carreira, Gabriel Sara lembra com carinho da atuação contra o CSA, em Alagoas, na última rodada do Brasileirão de 2019.
À vontade por dividir o gramado com muitos de seus ex-colegas de Cotia, Gabriel fez ótima partida. Após o apito final, o ex-tricolor Souza, ídolo do clube, teceu diversos elogios ao futebol do catarinense. O camisa 42 não esquece:
– Não tem nem reação. Ele foi jantar com a gente e chegou a conversar comigo. No começo desse ano, comigo machucado, ele disse que era eu sua aposta para a temporada – recordou Sara, que, além de Souza, também se espelha muito em jogadores como Dagoberto e Lucas Moura.
Mais preparado!
– Das últimas vezes que o Diniz me chamou para entrar, eu me senti mais preparado”. Foi com esta declaração que o inteligente meio-campista tricolor entrou nos momentos finais de seu descontraído, mas interessantíssimo papo com a SPFC TV.
Mais do que isso, Sara foi bastante claro ao lembrar que as “subidas e descidas” entre o profissional e as categorias de base do clube ajudaram a moldar quem ele é hoje.
– Tenho sonhos grandes, como conquistar Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil, título que o clube ainda não tem. Jogar no São Paulo já é motivo de muita motivação, não é? O São Paulo, para mim, é tudo – finalizou.
Por: Esporte News Mundo
Está jogando muito!
Muito criticado pela torcida no início. Ainda bem que o Diniz apostou nele.
Antes que me critiquem: não, não acho o Diniz um excelente técnico, nem quero sua permanência no ano vem. Mas, reconheço o mérito dele no trabalho com os garotos da base.
Espero que continua trabalhando firme e surpreendendo positivamente em campo. Tem sido fundamental em várias partidas.
Tem personalidade, está sabendo passar por esta pressão e está se destacando! o garoto tá chamando o jogo!
Ele está me surpreendendo. Espero que continue assim e evolua mais.
https://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/odair-iguala-jogos-de-diniz-pelo-fluminense-com-numeros-mais-altos-raio-x-compara-trabalhos.ghtml
Ai fica a pergunta: onde estariamos com um técnico de verdade né?
Não que eu queria o Odair Helmann no SP hoje, mas no final do ano passado, era uma alternativa bem mais capacitada que o Diniz..
Imaginei que essa matéria logo estaria estampada por aqui, afinal análises comparativas sobre o trabalho do distribuidor de coletes que nos treina não seria desperdiçada de forma alguma.
Me dispus a dar uma sapeada para ver o conteúdo da análise e o contexto em que a comparação se daria.
Achando interessante alguns aspectos abordados e conclusões sobre os estilos bem definidos e distintos entre ambos, a filosofia, conceitos e propostas de jogo.
Os números, estatísticas e aproveitamentos, relativamente próximos, até, independentemente de seus métodos e proposições.
Chamando atenção a perplexidade da própria torcida com a atual colocação na tabela de classificação, incrédulos em face do tipo e qualidade de jogo de agora.
Acho interessante refletir sobre as diferenças entre os estilos, filosofia, conceitos e propostas de jogo, e também a distinção entre as condições de cada um dos momentos, plantel, características dos jogadores, condições e suporte para o trabalho, e tudo o mais.
Não se trata de defesa do Diniz.
Abraço, me caro, e boa sorte pra gente logo mais na Argentina.
Cirurgico e sensato como em 99% de seus comentários, amigo.
Realmente contra os fatos expostos não ha argumentos, e enxergo que realmente tais colocações não foram uma defesa ao nosso atual treinador.
Porém, acredito que com um nome um pouco mais tarimbado ou experiente, teriamos beliscado o paulista, e muito possivelmente estariamos nas fases finais da libertadores.
Sobre hoje, acredito que venhamos sim com um bom resultado da argentina.
Abraço.
O que o ele ganhou no Fluminense até agora, no mais, eu vejo que tá tudo igual…
Gabriel Sara, agora é solução, não é mesmo?
“A mão que afaga é a mesma que apedreja”
E quando foi alçado ao atual elenco, estreando no time principal?
https://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/noticias-spfc-sao-paulo-base-diniz.ghtml
Razão e emoção?
Põe o menino pra jogar, sua anta, distribuidor de coletes dos quintos, psicólogo de araque!
Tira esse pereba do time e manda esse nutella e jogador de play station para Cotia de novo, seu enganador, estúpido!
Quantos treinadores foram incinerados, quantos plantéis reformulados nesses últimos quinze anos?
Quantos bons jogadores e jovens promessas também foram impiedosamente escorraçadas por nos, se reencontrando e se dando bem em outros cantos?
Você como sempre sendo coerente e usando a razão, Takei…
Como efeitos da secura de conquistas, a desesperança, desalento e o desespero encontram caminho livre para a instalação desse estado de espírito, e de coisas.
Essa é a linha tênue entre a razão e a emoção.
Confundindo alhos com bugalhos, novas formas e modos para o extravasamento de nossas agruras tem surgido.
Tempos modernos!
Fizeram o mesmo com o Brenner, fazem com o Helinho, em quem tenho muita esperanca
Impraticável listar todos os moleques e bons jogadores incinerados por nós nesses últimos doze anos.
Quantos de nós compramos a camisa com o nome do Daniel estampado nas costas?
Não vale o quanto foi gasto para trazê-lo, simples assim.
Não vem jogando bem desde que se recuperou da lesão no braço, simples assim.
Deveria ser poupado pelo treinador, simples assim.
Para que tantos impropérios e desrespeito para expor nossas percepções?
Takei,
Há alguns que escrevem radicalizando quase sempre!
Em relação ao Sara, como a maioria dos jogadores da base, eu sempre opto por dizer que eles devem entrar aos poucos, normalmente em times já estruturados, pra não ficarem sofrendo perseguição e serem queimados prematuramente.
Não se deve jogar carga de muita responsabilidade sobre as costas deles!
É normal que oscilem!
E Sara, em parte por estar tendo as primeiras chances, outra parte pelo posicionamento, as vezes ia mal ou muito mal. Dai pedir pata poupar um pouco o garoto.
Há jogadores que estouram e parecem ser mais maduros, como um David Neres. Outros demandam mais tempo, mas é normal !!
Assim, não dá pra generalizar, pois há os que pediram algumas vezes a não escalação ou a substituição dele!
Ao menos no meu caso e alguns colegas que o fizeram, foi muito mais para preservar o rapaz!
Não me refiro e nem tampouco me dirijo pontual ou especificamente a ninguém, não, a quem quer que seja, JAC, nem tenho direito ou seria ousado em fazê-lo, mas em relação ao clima geral, excessivamente ácido e pesado.
Penso que tem faltado mais e melhores debates, troca de ideias, informações e notícias, comentários sobre os jogos, sobre o nosso clube, sua estrutura, nossos dirigentes, expectativas e perspectivas.
Sobre modelo e proposta de jogo.
Sobre possibilidade de novos reforços.
Compreensível, considerada a pandemia, a ausência de bom e consistente futebol, de boas vitórias e secura de títulos, de tudo, mas …
Melhor seria usar um pouco mais o para brisa em detrimento dos retrovisores, esperançosos com novas perspectivas.
Mirassol ficou para trás, Binacional também, e juntos com eles todas as outras mais de vinte eliminações.
Depois do Muricy, passados doze anos, é a primeira vez que um treinador sobrevive a 365 dias comandando o nosso time em meio uma pandemia com paralisação de um terço desses dias.
Duas pré-temporadas!
Plantéis modificados, diferentes!
Um jogador que vem surpreendendo, achado e trazido pelo entregador de coletes, a base de troca!
Vários Made In Cotia sendo mais valorizados e melhor aproveitados!
Tivemos um bom e promissor início de temporada, com ânimo e esperança renovados, boas e melhores expectativas e perspectivas!
Jogando acima da média até a parada forçada pela pandemia!
Tivéssemos batido o Mirassol (os caras deram quatro chutes e fizeram três gols em arremates de extrema felicidade), e faturado o Paulista?
Não tivéssemos tomado a virado do Binacional (desperdiçando várias chances reais), jogando na altitude, nos classificando e com chances também na Libertadores?
O Fortaleza está invicto a doze jogos, vencendo o Atlético MG, o Internacional e o Palmeiras, sendo campeão estadual, e a emocionante classificação nas penalidades tem sido um pesadelo para muitos.
Fomos literalmente garfados em BH com bola na trave e tudo o mais, com chances reais de ter vencido.
Estamos bem posicionados na tabela, com três partidas a menos.
Eleição daqui a poucos dias e promessas de um novo projeto e de profundas mudanças em todas as frentes!
E aí?
Pra mim nem demitiria o Diniz, colocaria ele pra treinar na base, devido aos bons resultados com a molecada no time principal.
Pra mim seria uma boa. Agora como ele iria encarar essa função? Teoricamente ele estaria regredindo na profissão.
Realmente, mérito do diniz na chance ao Sara, é fácil admitir isso. Assim como o Diego Costa.
Ao contrário, o diniz tentou chamar para si o mérito do bom retorno do Luan. Isso nunca será mérito dele. Foi o técnico que queimou o menino.
Ele já vinha titular desde o Aguirre até o Cuca, somente como o Diniz que perdeu sua titularidade (Houve breve momento em que o Jardine trocou Luan por Jucilei, que ironia)
O time seria muito melhor se nao houvesse a compra de alguns jogadores caros. Lembro que algum blogueiro tinha falado da excelente geração de Cotia. Brenner, Helinho, Anthony, Sara, Rodrigo Nestor, Igor Gomes, Toró, Liziero, Luan. Tem ainda Antonio Facao, lateral esquerdo e outros pra subirem.
Pena que parece ter uma entre safra de pontas habilidosos.
O cavalo arriado se pôs à frente do Leco quando a cadeira da nossa presidência caiu em seu colo, e incompetente que é, deixou que a oportunidade de edificar o legado de reorganização e saneamento das nossas finanças por meio de um vigoroso projeto de integração das nossas categorias de base e o profissional num único departamento, esvaísse entre os dedos de suas já cansadas mãos.
Corretíssima a sua observação!
A cinco anos atrás, tivesse sabedoria, teria se posto a encaminhar um projeto de recriação nesse sentido, sem que a tentação pela fama e glória de conquistas de títulos tivesse lhe contaminado.
Bancando uma proposta nessa linha agora adotada pelo Raí quando ousou optar pela busca de um novo dna de jogo onde a maior valorização e utilização dos Made In Cotia balizaria o nosso modelo de reconstrução.
Impensável contratações de quem quer que seja, com custos tão irresponsáveis quanto as equivocadas contratações nos impuseram.
Cinco anos perdidos, jogados na vala do continuísmo desse maldito círculo vicioso que nos assola e se arrasta por esses longos doze anos.
Takei,
Ao final de 15, como ao final de 16, eu também insisti demais na questão de que, se o infeliz que está na presidência fosse Homem de verdade, teria dito a torcida que a prioridade era pagar a dívida, ou reduzi-la a patamares aceitáveis, que traria um bom técnico e apostaria num time mesclado, e passando a usar mais a base e far prioridade a eles.
Ter um time competitivo, mas não prometendo título por uns 2 anos, e pedindo apoio e paciência da torcida para com a equipe…
Cansei de repetir essa visão aqui. Teria eu aplaudido o pateta! Mas…
Me lembro, disso, JAC, pode acreditar!
Engraçado né, a gente como torcedores ou meros expectadores nesse circo todo, vislumbra e enxerga questões e coisas tão óbvias, invisíveis a dirigentes de uma clube da nossa grandeza.
Digo sempre, o nosso problema e grande mal e a absoluta falta de governança corporativa, irresponsavelmente desmantelada, desde o segundo mandato do JJ.
Sem governança, o circo não tem dono, meu caro!
Minha crítica e inconformismo se resume nesses 5 anos perdidos.
Esse e um bom jogador.
Nao sei se vi o S Paulo revelar um meia esquerda armador.
Revelamos bons volantes, pontas de lanca e pontas.
Nessa posicao, tivemos o Montezini e o Sergio Mota, que nao alcaram voos expressivos na carreira.
O ultimo foi o Boschilla, que veio de Campinas. E tambem da nossa base, claro. Mas, de qualquer modo, acho o Sara mais jogador do que o Boschilla.
O Sara e timido e ainda pode evoluir mais. Tem jogador que e assim. Mais introvertido, e vai melhorando conforme se solta mais, mas, quando chega ao topo, fica, com o esquema bem definido, e com bom entrosamento com os companheiros.
O Gabriel Sara, em que pede a oscilação normal de todo garoto, ainda carece “achar” seu lugar no campo.
Até que ponto a “presença onipresente” de Daniel Alves (com o beneplácito do pardal), inibe o jovem?
Mas assim mesmo, é uma promessa …, bom jogador.
Tomara que deixem o garoto evoluir, e não o vendam a preço de banana.
O moleque foi massacrado aqui, como foi também em outros sites, enfim. Joga muito bem , esse é total méritos do Diniz que bancou ele (de um jeito quase suicida).