O São Paulo foi eliminado da Libertadores em um grupo complicado com River Plate e LDU. No Brasileiro não vence há sete partidas e sofreu gols nos últimos dez jogos, com média de 1,8 por partida. Como consequência, perdeu conexão com o G-4 na competição por pontos corridos e caiu para o sétimo lugar, com um jogo a menos em 13 rodadas. É claro que há problemas na equipe de Fernando Diniz.
Ou nas equipes do treinador. Alguns crônicos, como a deficiência na construção de jogadas que gerem chances cristalinas. Movimentos que criem espaços, atacantes que fixem ou arrastem defensores para que a brecha apareça para a infiltração. É urgente também ser mais preciso, em passes e finalizações.
Na transição defensiva, mais intensidade na pressão para recuperar a bola e rapidez nas coberturas e recomposição. Se a ideia é ser protagonista e se instalar no campo de ataque é preciso saber o que fazer e executar com correção para não ser uma avenida para times mais reativos. Os adversários esperam os erros do São Paulo e eles acontecem. E se repetem. Não adianta só trocar a zaga, que já foi alterada, ou tirar Tche Tche e colocar Luan à frente da retaguarda por ser mais marcador. É coletivo.
A grande questão é saber se a direção do clube sabe o que cobrar de Diniz além dos resultados, mas naquele discurso padrão “esperamos uma resposta já no próximo jogo” que normalmente significa vencer de qualquer jeito. No popular: “Se vira aí que é para isso que eu te pago”. Não é assim que funciona, até porque o treinador não entra em campo para resolver. O conhecimento é fundamental para que haja um diálogo válido. E a impressão é de que o São Paulo nunca soube muito bem o que esperar de Diniz.
Porque o olhar é sempre voltado para o passado de glórias. As duas referências são o time de Telê Santana no início dos anos 1990 e o tricampeonato brasileiro de 2006 a 2008 com Muricy Ramalho. Não é acaso que Raí e Lugano, líderes e símbolos dos dois períodos, façam parte da gestão atual.
A missão, porém, é impossível, porque não há resgate do que já passou. Aconteceu dentro de um contexto que não existe mais. O jogo de toques rápidos e muitas jogadas pelas laterais do bicampeão sul-americano e mundial aproveitavam os buracos defensivos dos rivais em um jogo muito mais espaçado. E o que dominou o cenário nacional no início deste século era reativo, vivia de muitas ligações diretas de Rogério Ceni buscando Aloisio Chulapa no pivô. Ou das bolas paradas.
Por isso as muitas críticas à saída de bola tocando desde a defesa. Uma prática cada vez mais disseminada porque a dinâmica atual inviabiliza o chutão constante. Mesmo o passe longo treinado será bloqueado em seu destino na segunda tentativa. Porque enquanto a bola viaja o sistema defensivo já se organizou.
A ideia é sair tocando, contar com a participação do goleiro e jogadores se movimentando dando opções de passe para envolver e ter superioridade numérica em todas as etapas da construção. É mais arriscado, mas quando bem executado foge da pressão e deixa vários adversários para trás, podendo pegar a defesa adiantada e em desvantagem.
Ligação direta significa devolver a bola quase sempre, ser amassado e perder do mesmo jeito. Mas muitos são-paulinos se recusam a olhar com atenção para o futebol atual. O instinto natural é mirar o passado mais feliz. Com títulos, rivais locais dependentes do Morumbi e referência na condução do futebol.
O saudosismo esbarra na superstição. Contrataram Diniz querendo um “neoTelê”. Estão dando tempo ao treinador mais pela crença de que ele pode repetir o sucesso de Telê, que chegou em 1990, perdeu uma final de Brasileiro para o maior rival e só no ano seguinte começou a faturar as taças mais importantes.
Já os saudosos de tempos mais recentes têm como referência a retranca da estreia do atual técnico no empate sem gols com o Flamengo de Jorge Jesus no Maracanã. Pragmatismo e resultadismo na veia de um time que praticamente não treinou antes da partida.
Tudo na base do instinto, da paixão, do pensamento mágico. Os anos vitoriosos precisam voltar a forceps. Agora o alvo do retrovisor é Rogério Ceni. Ídolo, capitão da última fase vencedora. Treinador arrojado, que não abdica do jogo, mas sabe trabalhar com o que tem. É assim no Fortaleza, tem que funcionar no São Paulo. Mais um Sebastião.
Mas Ceni não volta com Leco na presidência. Se demitir Diniz agora terá que enfiar um interino até as eleições. As preocupações politicas falam mais alto. E Diniz vai ficando, sem a mínima interlocução para melhorar o desempenho e alcançar as vitórias como consequência. Raí e Lugano são do meio, mas não treinadores. Ou pessoas que compreendam o que falta no método para virar processo e depois prática nos jogos. Seria até mais honesto para justificar uma possível, hoje até provável, demissão de Diniz. Se perder para o Atlético-GO de Vagner Mancini a situação ficará insustentável.
Por quê? A resposta será mais do mesmo: resultados. Mas olhando apenas para placares e tabela de classificação. Os motivos dentro de campo são irrelevantes. Até porque se perder atacando o Muricy fica com a razão. Se cair fechando a casinha vão lembrar de Telê. De tanto olhar para o passado, o São Paulo só torna o futuro mais duvidoso.
André Rocha – UOL
Diniz no São Paulo para alguns jornalistas, técnico diferenciado, proposta de jogo bonito, precisa de tempo e etc.
Diniz no meu time…
Nem a pau Juvenal! É pardal e nunca ganhou nada!
jornalista defendendo o diniz no SPFC….sem comentários
Não vi o jornalista “defendendo” o Diniz. Além de apontar muitos defeitos no treinador ele só está questionando a incompetencia da diretoria que contratou um treinador que teve pessimos resultados recentes esperando algo muito maior. Quando viram que o cara é limitado e/ou o elenco não suporta as coisas que ele quer fazer, a vaca foi pro brejo.
É por isso que eu fico mesclando entre querer que o Diniz caia logo com a esperança de que o time responda em campo, vença partidas e que só no ano que vem o Casares contrate alguém que realmente venha pra fazer um trabalho a longo prazo, nem que tenha que economizar o salário de um jogador e investir num técnico decente.
Uma troca ajudaria a tentar beliscar uma Sulamericana ou Copa do Brasil.
Claro que as chances são pequenas mas com Diniz são nulas.
Mesmo assim a seria útil pra parar de passar vergonha e afastar de vez o fantasma do rebaixamento.
2….
Diniz não é apenas confuso ou incompetente…está absolutamente perdido e falta a confiança do jogador nele, sabem que a vaca foi pro brejo
Realmente a diretoria não sabe o que cobrar dele. Melhor demiti-lo de vez
DINIZ JÁ FOI DEMITIDO NA AUSTRÁLIA!!!!!
A direção do São Paulo não sabe nada ou jamais teria contratado Fernando Diniz.
Poderiam cobrar o fim da proibição (Diniz deve ter estabelecido):
Chegar a linha de fundo p tentar um cruzamento descente.
Valer-se do contra ataque, ao invés de SEMPRE esperar a defesa adversária se recompor.
Chutes de fora da areá.
Dos zagueiros utilizarem o corpo e não deixar os atacantes rivais cabecear, sozinhos, dentro da área..
*decente
Tem que buscar alguém que aceite um trabalho com prazo pra acabar pois pra ficar depois da eleição o cara teria que fazer mágica pra vencer a concorrência do Rogério.
Nunca vi um texto tão confuso e sem sentido
Quer dizer que se jogar fechando a casinha é estilo Telê e atacando estilo Muricy?
Quer dizer que o futebol moderno é feito de toques na defesa ou então se perde o jogo?
Só asneira!
O cara critica a diretoria mas não sabe escrever um texto de 10 linhas com alguma coerência
O texto acabou e não entendemos “o que o autor espera de Diniz”
O Rai na minha opniao foi o maior jogador da História do São Paulo, pelos títulos, gols decisivos e identificação com o clube, porém não tem e nunca teve perfil de liderança para o cargo, vide a copa de 1994 que era capitão da seleção e aceitou a condição de reserva passivamente, fora isso ficou muito tempo fora do futebol, se aposentou em 2000 e depois disso nunca esteve de fato trabalhando no meio, teve algumas participações no resenha Mais lá mesmo suas opiniões eram rasas , por mais cursos que ele tenha feito de gestão faltou do lado dele alguém com experiência na parte de gestao de futebol, ele poderia ter vindo, porém com alguém acima e com experiência, Basicamente aconteceu a mesma coisa que fizeram com o Rogério Ceni, foi colocado um ídolo em posição que ainda não estava pronto, para servir de para-raios do presidente.
Para mim ele continua sendo o ídolo que sempre foi e pessoa correta que sempre achei, não teve nada de escuso na gestão dele como diretor de futebol, o que teve foi uma péssima gestão e incompetência da parte dele, porém me pergunto se outro diretor com o Leco presidente teria um desempenho melhor, por que no final quem assina e decide de fato é o presidente do clube, não nenhum diretor.
Para encerrar espero que 2021 com um novo presidente as coisas comecem a melhorar, porém para o bem do São Paulo o Atual presidente precisa urgentemente sentar com os dois candidatos e definir o novo técnico agora, adiar essa decisão para daqui 2 meses só vai atrasar a vida do clube, com mais eliminações precoces e uma classificação ruim no Brasileiro por que não vejo perspectiva nenhuma que a equipe vá reagir com esse técnico.
Só espero que o professor Pardal pare de querer jogar como o antigo Barcelona de Neymar, Messi e Suarez, Daniel, que ficava no tic tac e quando decidiam ganhavam os jogos. Comparado com eles somos um rascunho muito ruim e o pior de tudo: lentos!
Se ele tivesse a coragem de dizer na preleção de hoje: esqueçam o tic tac e joguem o futebol de vocês mas com muita raça, vontade e intensidade ganharíamos hoje com folga. Afinal de contas se um time como o SPFC que custa muito caro tem a obrigação moral de vencer um time do nível do Atletico em casa com folga.
Então a ordem para está noite para o Pardal é:
Chega de inventar! Jogue arroz com feijão mas com raça e com vontade é com determinação do primeiro ao último minuto de jogo. Se tiver está CORAGEM fará 3 ou 4 gols com certeza. Se a defesa errar pouco tomaremos um gol então um placar de 3 x 1 ou 4 x1 jogando assim seria possível.
É pegar o Espírito da coisa ou pegar o boné e ir embora!
Vi a escalação para o jogo de hoje e fiquei tranquilo, pois o Fernando Diniz sai hoje. Sai o Leo e entra o Bruno Alves (bom), sai o Tchê Tchê e entra o Luan (não muda nada, pois o ACG não tem um ataque poderoso), sai o Pablo e entra o Benner e sai o Luciano (suspenso) e entra o Vitor Bueno. Com o meio de campo com Daniel Alves, Gabriel Sara, Igor Gomes e Vitor Bueno e só o Brenner na frente, o São Paulo não vai conseguir fazer gol. Pode ser no segundo tempo quando o desesperado Fernando Diniz colocar em campo ao lado do Brenner, o Pablo, o Toró e aos 49 minutos o Trellez.
“É mais arriscado, mas quando bem executado foge da pressão e deixa vários adversários para trás, podendo pegar a defesa adiantada e em desvantagem.”
Como dizem Tironi e Arnaldo…em anos de futebol, essa saída deu CERTO UMA VEZ, uma jogada do Arsenal….e ainda tem retardado que defende essa porra
Não está na hora do jogo ainda não, heim, (me referi a última palavra) rs.
Só pra descontrair.
rsrsrsrs….
verdade Júlio..
à noite tem um monte…
O que me incomoda, até muito mais que o Diniz, é a postura da diretoria, até aqui o trabalho não é bom do Diniz, mais por que não demite? não deu resultado até agora, vai dar se vencer Atlético GO?, deixar o cara sobrevivendo a cada jogo é desumano com qualquer profissional, não acredita mais no trabalho? manda embora, acredita ainda no trabalho, deixa o cara trabalhar e tenha convicção de que algo vai mudar, sendo nós realistas, sabemos que não vai melhorar mais que isso, pode vir uma vitória hoje um empate domingo, mais isso vai voltar a confiança no Diniz?, bizarro essa diretoria segurando o cara por resultado a cada jogo, planejamento zero!!!