O ser UM:

Vamos São Paulo, vamos São Paulo! À beira do campo, um “técnico” torcendo. Dentro dele, o goleiro toca pro volante que tem um jogador adversário no cangote. Esse solitário volante com nome repetido devolve pra um lateral a bola. Nesse tempo, o time inteiro está no campo de defesa do São Paulo. A cena se repete num loop infinito. Até na saída de bola quando o juiz apita o começo do jogo, o SP volta até seu goleiro, como se esquecendo que o gol ao qual deve se dirigir, está do outro lado.

Pós jogo, a entrevista do “treinador” geralmente é descolada da realidade: “Jogamos melhor”, “estávamos perto do Gol”, “ganhamos o segundo tempo”, “Achei que não era o momento de trocar”…etc etc etc

Em onze anos como “técnico”, a maior proeza deste foi ser vice campeão paulista, com o Audax.

O ápice do seu trabalho no SPFC foi um jogo contra a LDU no Morumbi, depois de um fiasco contra o poderoso Binacional.

Jogo a jogo, o time vai piorando. E finalmente conseguiu tomar o gol que tanto queria contra a LDU ontem, com a saída de bola mais estúpida já criada por um técnico de futebol.

Diagnóstico: defender Diniz é tarefa de louco ou de médico. Louco, quem ainda não entendeu que nós é que temos que fazer mais gols, não tomá-los. Médico, o que trata o louco que defende o Diniz.

O ser DOIS:

“Toda desclassificação é dolorida, principalmente quando a gente pensa também na torcida. Essa eu diria que é a mais inesperada pelo nível que o time estava antes da parada e pelas dificuldades que a parada trouxe para o Mirassol. É a mais inesperada, a que surpreende mais e a mais sofrida”

Como um poeta que passeia pelas palavras, incólume aos seus efeitos, um ex jogador, agora diretor, diz que sente a dor do torcedor.

O “diretor” que nunca teve experiência como tal, gastou milhões às turras como quem vai ao shopping com cartão de crédito, estoura seu limite e nem sabe como vai fazer pra pagá-lo. Depois, as roupas e itens que compra são dados de graça ou são usados para troca, pois ninguém os quer comprar pelo valor pago.

Prega que jogadores não se manifestem sobre política (como no caso Diego Souza), mas dá entrevista dentro do clube falando de política nacional. “Eu posso, você não”. (e aqui nem se defende se é certo ou errado sua posição, mas sim um critério para todos somente)

Mandou embora um técnico experiente que ficou em primeiro no primeiro turno do Brasileiro com Nenê, Diego Souza e Reinaldo, três juntos que não marcam nem sequer um jogador adversário.

Sua última proeza foi, apesar de ganhar um bom salário pra tomar decisões, consultar os próprios jogadores sobre qual técnico deveria ser contratado. Coisa que até o roupeiro poderia ter feito, por um custo com certeza menor. Escolha dos sonhos pra qualquer funcionário: decidir quem será seu próprio chefe. Se tivesse mais tempo no cargo, provavelmente sugeriria um esquema de cooperativa: todos decidiriam todo e qualquer assunto do time. Um verdadeiro “democrata”.

Hoje, defende a permanência de um técnico que não mostrou evolução alguma em um ano de trabalho, muito pelo contrário, só piora.

Diagnóstico: Murmúrio contínuo e história como jogador não são iguais a grande diretor. Dá até saudade de Adalberto Porsche.

O ser TRÊS:

“Presidente” que na época de diretor, infernizou um dos melhores técnicos da história do SP, o “presidente” passou recibo para o ser dois pra que fizesse tudo o que ele achasse bom para o clube. Assumindo ser incapaz de dirigir a parte mais importante do SPFC, pois o biribol só idiotas não conseguem gerenciar, o “presidente” passou a responsabilidade pra frente. Seria inteligente se tivesse dado na mão de alguém capaz. Foi como colocar uma criança de cinco anos pra dirigir um carro: bateu mil vezes mas acredita que está aprendendo. E matou de vez todas esperanças do clube voltar aos dias felizes.  

“Presidente” que recebeu torcida organizada e perguntou para os mesmos o que preferiam: títulos ou sanar a dívida. Sim, os “conselheiros” consultados foram membros de uma torcida organizada. Os mesmos que tiveram o carnaval financiado pelo “presidente”

“Presidente” que disse que seria o maior da história do SP. Só esqueceu de dizer que seria o maior da história pras torcidas adversárias, que gritam “Fica Leco” efusivamente.

Dívida atual? gigantesca

Diagnóstico: Juju está rindo em algum lugar agora: “Falei que não o escolheria nem pra ser síndico de prédio”

O ser QUATRO:

“Pelos mesmos motivos que o trabalho era bom e deveria seguir há seis dias, antes do jogo contra o Red Bull. O trabalho do Fernando Diniz continuou muito bom. E trabalho que a gente fala é o que a gente acompanha no dia a dia, resultado é uma outra coisa, que a gente tem que buscar melhorar. Mas a gente perdeu dentro de campo”, disse o ser após eliminação para o Mirassol, catado do whatsapp

Recentemente apareceu suposta foto deste ser usando foto do Palmeiras, no estádio do mesmo. Precisa dizer mais alguma coisa?

DIAGNÓSTICO GERAL: ESQUIZOFRENIA COLETIVA. DOS QUATRO SERES E DE QUEM AINDA DEFENDE QUALQUER UM DELES

Cadu Roncatti Bomfim