O São Paulo enfrenta o Fluminense hoje, às 16h, no Morumbi, depois de ter sua sequência de três vitórias quebrada na derrota por 3 a 0 para o Atlético-MG, em jogo no qual o time comandado por Fernando Diniz criou mais chances durante a maior parte do primeiro tempo, mas teve um gol anulado pelo VAR e se abalou depois de sofrer o primeiro gol do Galo.

No podcast Posse de Bola #53, o jornalista Arnaldo Ribeiro comenta o roteiro que tem se repetido com o São Paulo em jogos fora de casa e, em alguns casos, em seu próprio estádio, com o time se desestabilizado depois de sofrer o primeiro gol.

“Quando o time do Fernando Diniz encara um adversário mais forte, habitualmente fora de casa, e não faz o primeiro gol, toma o primeiro gol, ele desmancha que nem um castelo de areia, mas assim, em um piscar de olhos. Os times dele têm essa característica, os times dele não são adaptáveis a reverso, a tomar um gol”, diz Arnaldo.

“Sempre foram assim, os times dele não têm plano B, nunca tiveram, e eles jogam da mesma forma, têm até uma pretensa soberba de jogar da mesma forma contra qualquer adversário e em qualquer campo. Isso é um absurdo, é falta de estratégia”, completa.

O jornalista questiona ainda se Fernando Diniz conseguirá se manter estável no comando do São Paulo com os jogos que terá no mês de setembro, com a volta da Libertadores e um confronto com o Internacional fora de casa.

“Diniz tinha um crédito até o jogo contra o Corinthians, renovou esse crédito, só que agora em setembro é Libertadores, é jogo fora de casa contra o Inter, é River Plate, é LDU, e aí qual vai ser o saldo do Diniz em setembro? Um ou outro jogo bom? 25 minutos aqui e acolá? Quantos resultados importantes? Quantos resultados fora da curva? Não sei, não dá nenhuma consistência isso”, diz Arnaldo.

“Diferentemente dos dois rivais de São Paulo, não é o caso que ele assumiu em janeiro e pegou a pandemia, ele vai fazer, se chegar até lá, um ano no comando do São Paulo em 26 de setembro, está chegando, e tem que ser cobrado e analisado por um ano de trabalho em que o estágio continua exatamente o mesmo”, conclui.

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