Leia a revoltante posição da CBF sobre o caso de Diego Costa e Jô.

De acordo com a ouvidoria da CBF, a reclamação do São Paulo foi:

“O Reclamante oferece esta Reclamação alegando que seu atleta Diego sofreu agressão física com um murro desferido pelo jogador adversário, Sr. Jô, que lhe causou indignação, sobretudo porque a ação foi “ignorada e protegida” pela equipe de arbitragem, além de lhe haver dado prejuízo, pois o jogador agressor deveria ter sido expulso”.

No parecer da CBF, a ouvidoria discorda que a ação foi “ignorada e protegida”:

“Antes, porém, de demonstrá-lo é conveniente, senão até obrigatório que esta Ouvidoria se pronuncie sobre a justa indignação do Reclamante, pois, de fato, a ação do jogador do Corinthians deve ser censurada, por ferir, inegavelmente, a ética e o respeito que deve haver entre atletas, sobremodo profissionais.

A sem-razão do Reclamante, todavia e primeiramente, está em que a equipe de arbitragem nem “ignorou” nem, principalmente, “protegeu” a indevida ação do jogador do Corinthians.

Com efeito, tanto o árbitro de campo como o próprio VAR – embora este mereça uma observação à parte – envidaram esforços para detectar o fato. Realmente, pois o arbitro parou o jogo, provocou a checagem e esperou o parecer do VAR. Este, de seu turno, usou as câmeras que lhe pareceram mais adequadas para tentar captar o incidente, mas não obteve êxito, principalmente porque teve sua atenção desviada por outro fato entre os mesmos jogadores.

Não houve, assim, fato “ignorado” tampouco “protegido”.”

Pancada liberada, né CBF?

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