A oposição do São Paulo definiu seu candidato à presidência no dia 15 de agosto. Roberto Natel derrotou Marco Aurélio Cunha e Sylvio de Barros na prévia eleitoral. Passados 18 dias, Natel se “escondeu”.

blog fez contato por duas oportunidades para tentar entrevistá-lo e recebeu a seguinte resposta: “Ainda vou lançar minha campanha. Depois, conversamos”, afirmou.

Claro que Natel tem o direito de aceitar ou não o pedido, mas a justificativa soou estranha. A eleição será no final de novembro e Júlio Casares, candidato declarado, já ocupa espaços com seus projetos há quase cinco meses.

Próximo de um momento importante para o clube, Natel não apresentou nada, até o momento. Qual seu plano de gestão? O que pretende fazer com a situação financeira delicada? Quais as ideias sobre futebol? Treinador? Sócio-torcedor? Estádio? Perguntas simples para qualquer candidato em qualquer processo eleitoral de uma instituição tão importante.

Óbvio que o silêncio de Natel já incomoda até mesmo seus pares. O blog ouviu de um apoiador importante o seguinte: “Já temos tudo preparado, mas ele não toma à frente. Isso deixa todo mundo impaciente”, revelou o conselheiro, pedindo anonimato.

Natel tem sobrenome forte na história são-paulina e é sobrinho do patrono Laudo Natel, falecido neste ano. Para muitos são-paulinos, Natel só ganhou a prévia pelo nome tradicional.

Ele é vice-presidente e integrante do Conselho de Administração do presidente Leco. Está com 58 anos.

Alexandre Praetzel