Textão mais vale a pena ler.
Isso serve muito pra essa geração de jogadores não me toque A Torcida do São Paulo já xingou Rogério Ceni em 2004 no ano seguinte ele foi eleito o melhor jogador do Mundial de Clubes da Fifa e o São Paulo conquistava o TRI MUNDIAL.
Ceni já chorou ao ser vaiado por são-paulinos e se ofereceu para sairAcostumado a ouvir a torcida tricolor gritar seu nome antes das partidas do São Paulo, Rogério Ceni também já protagonizou vaias dos mesmos torcedores. Em 25 anos no clube do Morumbi, ele foi vaiado uma única fez no período em que foi titular.
O episódio, porém, poderia ter dado fim à passagem do camisa 01 na equipe.No dia 27 de junho de 2004, Palmeiras e São Paulo se enfrentaram no Pacaembu pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. O duelo era mais esperado pelo encontro de dois jovens centroavantes na época: do lado alviverde, Vagner Love; no time tricolor, Luis Fabiano.A estrela que brilhou naquele dia, para o azar de Rogério Ceni, foi a do camisa 9 alviverde.
Aos 36 minutos do primeiro tempo, Correa colocou a bola na área, e Love subiu sozinho para marcar de cabeça, sem chances para o arqueiro são-paulino.Ainda na primeira etapa, Luis Fabiano teve a chance de empatar, mas perdeu um pênalti defendido por Sérgio e ouviu das arquibancadas: “Luis, pipoqueiro!”. Já no segundo tempo, a situação para o São Paulo piorou.Aos 16 minutos, Pedrinho cobrou falta rasteira, Rogério errou ao fazer a defesa e deixou a bola escapar nos pés de Love, que não perdoou e só teve o trabalho de empurrar para as redes.
No fim, Cicinho ainda descontou para o time tricolor, mas nada que evitasse a derrota por 2 a 1, muito menos as vaias.Ceni ouviu sua própria torcida gritar: “Puta que o pariu, é o PIOR goleiro do Brasil, Rogério!”. O camisa 1 sentiu o golpe e chorou nos vestiários na frente de todo o elenco. Quem estava no estádio do Pacaembu naquele dia lembra bem, como é o caso do meia Souza, que ficou no São Paulo entre 2003 e 2008.
“Eu lembro da cena do Rogério chorando, porque ele estava sentado de frente para mim. Eu no meu armário, ele no dele. Foi o dia que aprendi que, no Brasil, até o cara que é ídolo passa por momento ruim, é cobrado. Foi chato, triste ver nosso capitão ali chorando, mas veio uma reflexão para mim. As pessoas acham que os ídolos são Super-Homens, que eles não choram, e, naquele momento, eu conheci o Rogério são-paulino de verdade”, contou ao ESPN.com.br.Outro em campo foi o volante Renan Teixeira.
“Ainda mais pra mim que fui da base e subi para o profissional, a gente sempre imaginava como seria o Rogério no dia a dia, via ele na televisão, eu não imaginava com era o dia a dia dele, as coisas comuns. O Rogério sempre se colocou à frente de tudo no São Paulo. Quando ele errava, ele tomava a frente, assumia e sempre foi assim, como ele fez naquele jogo. Todos falhamos, mas o goleiro fica mais explícito para errar.
No vestiário, ele logo assumiu a responsabilidade e, com muita qualidade, deu a volta por cima”, afirmou.Depois do choro, o goleiro chegou para a diretoria e colocou seu cargo à disposição. Os cartolas recusaram a “proposta”, mas, caso a diretoria aceitasse, seria o fim da passagem de Ceni pelo clube que se consagrou.”Durante a semana, a gente ficou sabendo disso (que ele colocou o cargo à disposição), até pela fisionomia do Rogério.
Ele começou a ficar triste. Com foi a primeira vez que ele foi vaiado, foi chata a semana, principalmente para ele. Algumas pessoas começaram a respeitar mais o Rogério. Às vezes, as pessoas acham que o cara manda, mas, ali, pudemos ver que não era aquilo que muita gente pensava”, disse Souza.Já o lateral-direito Gabriel acredita que o camisa 1 só reagiu de tal forma por não estar acostumado a falhar. “Tinha uma pressão grande da torcida. É uma coisa que acontece com os jogadores de alto nível e que não estão acostumados a falhar. Ele nunca se acostumou com isso.
Um jogador que está acostumado a jogar em alto nível e a acertar muito mais do que falhar, isso não vai entrar na cabeça do cara. O cara não consegue assimilar de jeito nenhum”, falou.
DE HERÓI A VILÃO O curioso é que o goleiro foi vaiado pela torcida pouco mais de um mês após sair do Morumbi como herói. O São Paulo estava nas oitavas de final da Libertadores e tinha o Rosario Central pela frente. O primeiro jogo, na Argentina, foi 1 a 0 para os donos da casa. A volta, na capital paulista, terminou 2 a 1 à favor dos tricolores, o que levou a decisão para os pênaltis.Depois de Cicinho desperdiçar uma cobrança para o São Paulo, chegou a vez de Rogério Ceni ir para a bola. Se ele errasse, o time tricolor estaria eliminado.
O goleiro marcou, mas ainda precisava defender o chute de Gaona, arqueiro do Rosario. Dito e feito. A bola veio fraca, o são-paulino caiu no canto direito e nem deu rebote. Nas cobranças alternadas, o camisa 1 pegou mais uma, e a classificação ficou com os donos da casa.Viver dois momentos tão distintos em pouco tempo não é algo explicável para Souza. “Muita gente diz que jogador argentino é mais apaixonado pelo clube do que brasileiro, mas eu discordo.
A torcida brasileira é diferente da argentina. Um cara pode ter 20 anos de clube, e a torcida brasileira tem pavio curto. Aconteceu com o próprio Rogério. Às vezes, a torcida é muito ingrata”, contou.Um dia contestado pela própria torcida. Campeão paulista, continental, mundial e tri brasileiro, o vaiado Ceni virou M1TO, passou a usar a camisa 01 – em certo jogo usou a 10 mesmo –, virou o maior goleiro-artilheiro da história e um dos grandes de sua posição.
Texto de: São Paulo Meu Amor
Ou seja a maior culpada disso tudo é a torcida?
Torcedor é assim mesmo apaixonado pelo clube vai vaiar e apoiar.
O Rogério além de amar o que fazia amava o são Paulo e se importava com a derrota por isso o choro.
Hoje vejo muitos jogadores sento vaiado e não estão nem aí falha a cada jogo e não se preocupam em se aprimorar.
Não estão nem aí para a torcida e para o clube e no clube parece que não tem ninguém pra cobrar.
O menos culpado pra mim é o torcedor que pode ter sua culpa em pequena parte mais quando o time precisou estava lá apoiando.
E mesmo passando raiva e vergonha não larga de acompanhar e gastar as vezes o que não tem para ajudar o time do coração.
Parabéns a torcida são Paulina nesse clube de hoje a única coisa que restou.
Parei no “mais” vale a pena ler…
Deve ter sido erro de digitação do autor original…
Pra que isso?
Torcida doente desde 2004
Já houve episódios parecidos antes…
Todo torcedor é passional e vez por outra comete seus exageros…
Pra mim, a torcida do SP é uma das mais chatas que existe, e foram algumas vezes que vi ser injusta com algum jogador…
Não só chata, como burra também, isso tira completamente a relevancia das reclamações.
Nem vale a pena comentar a atitude de quem estava no Pacaembu este dia (eu não estava). Afinal o cara sempre honrou a camisa, sempre amou o clube, sempre foi profissional, e tornou-se o maior idolo do São Paulo em todos os tempos. Mas ele é humano e erra. Caberia aos ignorantes que o vaiaram, enxergar isto.
Por mais que venha um ou outro rotular a torcida do SPFC, torcedor no Brasil é tudo igual. Só acha que é diferente quem olha pro proprio umbigo.
Dito isso eu só queria entender o que se passa na cabeça do cara na arquibancada que começa a pegar no pé de um grande jogador, como fizeram com o LF, Rogério, etc. Será que acha que o cara vai correr mais? Vai fazer gol? Vai aumentar o rendimento com tanta vaia cada vez que encosta na bola? É uma atitude muito cretina fazer isso. Se está descontente reclama, xinga, mas orquestrar uma pegação de pé é f***. Alias, isso vale pra qq jogador. Fizeram com o Richarlyson, com o Maicon…adiantou o que? Nada.
Enfim, torcedor não “expulsa” jogador mas contribui muito pra falta de animo de continuar daqueles que tem muito mercado. Só aguenta encheção de saco o jogador que se amarra a um contrato e não quer sair, nao por amor ao clube mas por falta de opção melhor.
Também não acho que se deve “domesticar” torcedor, que é passional, mas espero que um dia o cara entenda que quando está na arquibancada, apesar de ter todo direito de demonstrar sem descontentamento, ele ajuda mais ficando quieto do que vaiando. Na verdade ele ajuda mais torcendo, mas aí é pedir demais.
Realmente.
Às vezes vc xinga na hora, mas não tem sentido perseguir um jogador que normalmente dá a vida em campo. Rogério não foi um jogador qualquer no clube…
Sua trajetória, com acertos e com erros (obviamente) foi uma das mais vitoriosas e se traduz no protagonismo da 3a estrela da camisa e de um inédito tri brasileiro.
Seu choro mostrou dignidade e também de que é um ser humano como qualquer outro.
Já havia lido o texto num site indicado por um colega daqui e que outro pediu ao Zanquetta para publicar.
Valew pelo textão!
Rsss
Sinceramente nunca vaiei o Rogério Ceni nas inúmeras falhas em jogos inúteis contra o Palmeiras ( e foram várias).
Mas não esqueço a falha na final da libertadores de 2006 contra o Inter, aquela sim eu lamento.
Do mais, só respeito e gratidão.
Rogério Ceni e Lugano na sua segunda passagem fizeram parte de tantos times horrorosos e sem alma que é compreensível a gana do Rogério sempre querer estar em campo ou do Lugano abandonar a defesa e partir para o ataque, razões pelas quais os 2 já foram muito criticados.
Se.analisarmos os times que tivemos ou fomos campeões ou fomos figurantes, somos 8 ou 80.
Entendi o texto, ao contrario da maioria dos outros comentários, ele diz que o jogador de alto nível sempre sente também, como no dia que ele se abateu e deixou seu cargo disponível insistiram nele e ele conseguiu dar a volta por cima, a anos não vimos isso com vários elencos formados, eu sou um dos críticos que querem a saída de Daniel Alves, porque queria vê-lo atuando na lateral, mas olhando por esse lado ele está fazendo algo parecido ao que Rogério Ceni fez, se vai conseguir da a volta por cima ou sair antes é uma incógnita!