O São Paulo tem sido criticado por suas atuações e o técnico Fernando Diniz tem o seu trabalho questionado desde a eliminação para o Mirassol no Campeonato Paulista, o que se mantém com os resultados nos primeiros jogos de Campeonato Brasileiro, mas ele segue respaldado por Raí, executivo de futebol do São Paulo.

No podcast Posse de Bola #49, o jornalista Mauro Cezar Pereira questiona a capacidade de Raí como dirigente, diz que a sua capacidade como jogador e o status de ídolo do clube não o garantem como bom gestor e que ele deveria renunciar ao cargo.

“Eu acho que o Raí deveria renunciar e junto com ele sair todo mundo, não adianta sair o Fernando Diniz. O caso do Raí eu já falei antes, o Raí foi um grande jogador, ‘ah, mas ele fez um curso de gestão’. O Raí passa cada vez mais a sensação de que ele não entende de futebol, ‘pô mas jogou para caramba’, o Pelé foi um dos piores comentaristas da história do futebol mundial”, afirma Mauro Cezar.

“O fato de o cara ter jogado não vai fazer dele bom técnico, não vai fazer dele bom analista de futebol, porque são coisas diferentes, e tampouco vai fazer desse sujeito bom dirigente. Porque, de repente, você jogou bola para caramba, foi um grande jogador, mas você pode não gostar de futebol, gosta de jogar, mas não gosta de ver futebol, viver o futebol, se aprofundar no futebol”, completa o jornalista. Mauro ressalta que durante o período em que está trabalhando como dirigente no São Paulo, Raí tomou decisões erradas e fez contratações questionáveis, fatores que colocam em cheque sua competência na função.

“As contratações do São Paulo, as decisões tomadas ao longo desses últimos anos, elas evidenciam falta de capacidade mesmo para poder fazer a coisa funcionar.

As trocas confusas de treinador, a precipitação da efetivação do Jardine lá atrás, num momento totalmente desnecessário, podia esperar mais um pouco, então são várias decisões no mínimo discutíveis, resultados muito ruins e agora está acontecendo de novo”, conclui.

UOL