Fernando Diniz está pragmático. Com Alexandre Pato em baixa e cobrado por um melhor desempenho, o técnico do Tricolor deve promoveu a entrada de Liziero, encorpando mais o setor do meio-campo e modificando o sistema tático da equipe. A ideia não é novidade para Diniz no clube do Morumbi, já que em seu início de trajetória à frente do time também adotou uma formação mais cautelosa.
Quando Diniz assumiu o São Paulo, a equipe, antes comandada por Cuca, vivia uma fase instável e precisava de resultados positivos. Logo na estreia, o técnico teve um grande desafio pela frente: enfrentar o líder Flamengo, de Jorge Jesus, no Marcanã. Para isso, optou por um time mais defensivo.
O Tricolor atuou com um meio-campo formado por Luan, Daniel Alves, Hernanes e Tchê Tchê, sendo que o último foi posicionado pelo lado esquerdo. Antes daquele confronto, Diniz deixou claro que escalar uma equipe mais contida nunca está fora de seus planos.
“Eu não sou uma pessoa inflexível. O trabalho do técnico é conseguir criar muitas oportunidades e negá-las ao adversário. Quanto mais chances você consegue criar, desde que você as aproveite, mais chances de vencer. Com o Fluminense joguei praticamente 70 minutos com o bloco baixo. O time não estava em condições de sair jogando, a equipe não estava segura para isso. O estilo de jogo que eu adoto é para conseguir os resultados. Se você joga bem, você tem mais chances de vencer os jogos. Sempre que possível, vamos jogar bem. Quando não for possível, vamos ser um time reativo sem o menor problema”, afirmou o treinador.
Foram apenas cinco rodadas depois de estrear, contra o Avaí, que Diniz escalou o São Paulo pela primeira vez com três atacantes (Vitor Bueno, Antony e Pato). Desde então, o treinador do Tricolor sentiu confiança para optar constantemente pelo 4-3-3.
Caso não haja surpresa de última hora, o São Paulo deve entrar em campo no 4-1-4-1 contra o Vasco: Volpi; Juanfran, Arboleda, Bruno Alves, Reinaldo; Tchê Tchê; Igor Gomes, Daniel Alves, Liziero, Vitor Bueno; Pablo.
Gazeta Esportiva

Muitos da imprensa afirmam que o Fernando Diniz é o treinador mais moderno do Brasil. Agora deixa de fora suas idéias e abraça a cautela. Traduzindo: quando o calo aperta vale mais o meu emprego.
II- Manter o Liziero no time é pedir para tomar porrada ( reclamações) dos torcedores.
Mas agora a torcida escolhe quem joga? Ou é o treinador? Como já disse em outra oportunidade, a torcida só vai ser levada a sério quando começar a ter coerência nas suas reclamações
Tecnico nota 1.5
Lizieiro hoje ta no mesmo nível do Diniz: total expectativa pelo que imaginam que ele seja e zero realidade. Talvez por isso ele se identifique tanto. Ou será que está sendo obrigado a escala-lo?
Cara mas o Liziero era peça indispensável na época do Aguirre enquanto não havia burrice na escalação, digo Dinizmo.
O time era mais veloz pelos lados e ele dava a cadência do meio campo.
Quem sacou o Liziero pra sempre e deixou o cara zumbi no banco foi o próprio Diniz.
Mesma coisa o Éverton, ele era titular absoluto e a cada lesão a falta era sentida, quem começou a escalar ele de meia atacante ou ponta direita foi o serial looser.
Eu acho mais que ele está usando o Liziero pra entrar com “3 volantes” e tentar não perder o jogo, problema é que nenhum dos volantes dele marca.
E mandou o Hudson embora de graça e larga o Luan que era titular no banco…
Alguém escreveu ontem que o tikitaka foi sepultado com o incrível 8×2 do Bayern sobre o Barcelona. O Diniz ficou órfão.
Fui eu Carlos, kkkkkkk
O Diniz não ficou órfão, pois o Tiki Taka dele morreu junto com o Audax.
Depois não deu certo em lugar nenhum.
Se o Diniz quiser continuar na carreira de técnico vai ter que mudar muita coisa.
Hahahaha, valeu japoneis. Ele vai ter que mudar alguma muita coisa!!! rsrs
No começo do ano passado, o Mauro César Pereira rasgou elogios ao Diniz e disse que ele não é daqueles técnicos que ganham de maneira tacanha! hahaha
Curioso que depois da saída do Jorge Jesus ele sequer cogitou o Diniz no seu Flamengo.
O Júlio Gomes chegou a escrever que a torcida deveria agradecer que o Diniz dirigia o São Paulo…O Leonardo Bertozzi disse que o Diniz precisa de mais tempo pois é bom técnico…
Ou a torcida não entende nada de futebol e só o Diniz e a imprensa entendem ou existe uma avaliação muito superficial do trabalho dele.
Que a torcida não entende de futebol, isso é um fato.
Porém o Diniz não é todo esse técnico que pessoal diz, mas mudar o treinador agora, só vai seguir o ciclo de 12 anos. Deixa ele fazer os 45 pontos, e deixa pro próximo presidente arrumar as coisas, enquanto não tirar, Leco, Rai e Pássaro, não vai adiantar ficar mudando de treinador, reformulando elenco, a derrota vem da diretoria já.
Não acho que o Diniz vá melhorar muito. Mas, dada a situação, nem sei mais se de fato seria válida a mudança. De qualquer modo, o clima já é de fim de festa pro Diniz.
Isso ai é igual quando a imprensa tem preferência por lado no espectro político.
Mauro Cesar gosta de “futebol ofensivo” ai apoia qualquer treinador que – em tese – pratique isso e quer morrer com qualquer treinador que baseie o time na solidez defensiva.
Sempre criticou Aguirre, Abel, Muricy, Mano Menezes & Cia e na política é socialista de iphone de mão cheia, ai tudo o que esses técnicos e o presidente fizer pra ele também está péssimo.
É questão de visão, ele tem esse direito. Cai nas narrativas ultrapolarizadas dele quem quer… Eu sou Muricista, pra mim mais vale ganhar de 1×0 do que perder de 5×4 jogando bonito.
Mas é como você bem disse, no time dele tem que ser ofensivo e ganhar, no nosso basta ser ofensivo, se perder ele não liga, importante é seguir a “ideologia” do Dinizmo.
Eu quero que ganhe, seja o treinador o Telê, o Muricy ou o Bauza. Se puder jogar melhor bem,mas o importante é vencer.
O Mauro César escreve pra Gazeta do Povo, um portal conservador e abertamente de direita.
Se ele tiver capacidade de conseguir os 45 pontos tá ótimo. A dúvida é justamente essa.
Faltam 42.