Para o São Paulo, estava tudo pronto para a estreia no Campeonato Brasileiro. O time seguiu todos os protocolos, redobrou os cuidados e viajou para Goiânia. No entanto, a partida contra o Goiás, teve de ser adiada. Afinal, o adversário teve dez jogadores que testaram positivo para a Covid-19. Segundo apurou a reportagem, tal situação criou um sentimento de decepção no vestiário tricolor.

Os jogadores se irritaram com a situação, por terem se preparado para o confronto, cumprido as normas de segurança, se arriscado durante a pandemia e até realizado a preleção no Estádio Hailé Pinheiro (Serrinha). Aí, quando subiram ao gramado, receberam a notícia de que o duelo tinha sido adiado. Além da falta de organização, alguns se incomodaram com uma possível falta de cuidado dos colegas de profissão.

Os dirigentes tinham até mesmo questões financeiras para se preocupar por causa do adiamento da partida. O São Paulo precisou desembolsar uma verba extra para fazer um voo fretado. Como publicou o UOL Esporte, para evitar o contato social, o clube havia fretado uma aeronave — desta maneira, os jogadores poderiam ter mais privacidade e seria reduzido o tempo de estadia em Goiânia. Os acessos nos aeroportos também exclusivos.

O Tricolor também reservou quartos individuais para os atletas, que também tiveram uma área exclusiva no refeitório do hotel. Os motoristas responsáveis pelos veículos que transportaram a delegação na cidade também foram testados. Por isso, o São Paulo estuda até pedir o reembolso de tais gastos. Afinal, a partida não foi realizada.

Após o cancelamento da partida, o São Paulo retornou para o hotel em que estava hospedado. A delegação fez a sua refeição e voltou para a capital paulista ainda à noite. Hoje (10), a equipe começa a preparação para a sua estreia no Brasileirão, que será contra o Fortaleza, de Rogério Ceni, na próxima quinta-feira.

UOL