Fernando Diniz chamou a atenção como técnico quando levou o Audax à final do Campeonato Paulista em 2016, o que o levou ao Athletico-PR, mas assim como no clube paranaense e no Fluminense, os resultados voltam a colocar o técnico sob pressão no São Paulo, dias após a eliminação para o Mirassol no estadual. Para o ex-jogador Zé Elias, Diniz tem um modo de trabalho interessante com a posse de bola, mas precisa melhorar na marcação.
Em entrevista ao programa Os Canalhas, com os jornalistas João Carlos Albuquerque e Rodrigo Viana, Zé Elias ressalta a coragem de Diniz em fazer o time jogar e não optar apenas por defender e jogar por uma bola, como ocorre com outros treinadores na defesa do cargo, mas ele terá de fazer adaptações em seu modo de jogo para ter sucesso em um clube grande como o São Paulo.
“O treinador brasileiro trabalha para garantir o emprego primeiro, para depois ele implantar suas ideias. O Fernando Diniz é um, não vou dizer que é um caso raro porque muitos treinadores têm as suas ideias, mas sabem que eles têm que colocar aos poucos”, afirma o ex-jogador, atualmente comentarista da ESPN.
“O problema do Fernando Diniz não é o time com a bola, o problema do Fernando Diniz é o time sem a bola. É como o time acaba se posicionando quando perde a bola. Eu acho que esse é o equilíbrio, coisa que ele havia encontrado antes, na pré-pandemia, vamos dizer assim, em alguns jogos, jogos difíceis, ele encontrou essa situação de ter um time mais equilibrado no meio de campo, perdeu a bola, faz a falta para não sair no contra-ataque, e não é isso que nós estamos vendo agora no dia a dia do São Paulo”, completa Zé Elias.
O ex-jogador desconfia do respaldo dado pela diretoria do São Paulo pela permanência de Diniz como técnico. Para Zé Elias, se o clube decidir pela troca, o momento seria esse antes do Campeonato Brasileiro, mas ele acredita que pode ser ruim uma troca com uma mudança de perfil, já que o elenco atual foi montado com base na forma de jogar do atual treinador.
“Agora é o período que você tem que trabalhar para tentar amenizar essa lacuna que foi o Campeonato Paulista e essa pressão que está em cima de todo mundo lá no São Paulo. Então seria talvez uma resposta, mas não é certo, porque nós não sabemos como as pessoas irão reagir dentro do São Paulo. Esse elenco foi montado um pouco com as características daquilo que o Fernando Diniz deseja. Vem um Mano Menezes, você vê, a gente está falando de um time que joga do meio para a frente, tentando jogar, com muita movimentação, todo mundo tocando a bola e correndo, passando, a saída de bola com os goleiros. O Mano Menezes já não é isso”, afirma Zé Elias.
“Eu acho que seria um pouco fácil para ele poder encaixar de novo a equipe do São Paulo, porque antes da pandemia o time do São Paulo estava jogando bem, apresentava alguns problemas, mas estava jogando bem, e a dificuldade de administrar a pressão que existe hoje dentro do São Paulo não só no campo, mas fora dele, por conta do Leco, por conta do Raí, do Alexandre Pássaro, então ele vai ter que administrar essas duas situações. Vamos ver como ele se sai. O Pássaro já falou que ele fica, o Raí já falou que ele fica, agora, eu não confio nisso. Quando o dirigente fica falando muito ‘ele fica, ele fica’, ele perde a primeira e é mandado embora”, conclui.
UOL
Com esse elenco da pra montar um time competitivo, sem expor a zaga que é boa, considero uma das melhores do Brasil.
Começando pelo meio, nesse esquema não adianta jogar sem volante de marcação, por isso, considero o Luan titular ao lado do Daniel Alves, na frente da pra manter o Igor Gomes ao lado do Hernanes ou até mesmo Vitor Bueno, na frente Pato 2° atacante e Pablo como referência, mexendo na lateral direita deixando O Igor Vinicius jogar, com isso os dois laterias seriam fortes no apoio a teriam uma cobertura melhor.
Esse time que vc escalou seria muito mais equilibrado do que o que o Diniz coloca em campo. Eu só alteraria o tchê tchê o lugar do Hernanes, deslocando o Daniel Alves pra meia ao lado do Igor Gomes.
Um OT: teve gente que chorou e deu chilique quando levamos este chapéu, mas pelo jeito, ainda bem que ele não veio: https://globoesporte.globo.com/pr/futebol/times/athletico-pr/noticia/athletico-e-adriano-rescindem-contrato-lateral-deve-voltar-para-a-europa.ghtml
Imagine um são-paulino que acordou de um coma e se depara com o Zé Elias fazendo uma “análise” do trabalho do “treinador” Fernando Diniz no SP. O cara pede pra voltar pro coma na hora.
Muito desse baixíssimo nível dos técnicos brasileiros é culpa da fraquíssima imprensa esportiva que temos por aqui.
O último treinador que tivemos e que pensava o jogo foi o Osório. E vc so lia na imprensa gracejos por causa dos bilhetes que ele escrevia pros jogadores e piadinhas por causa das canetas coloridas e etc. Só bobagens superficiais.
Triste realidade Max … tens razão.
Concordo com você, era motivo de chacota por chamar os jogadores pelo primeiro nome. Mas foi o único capaz de fazer o Pato jogar, Tiago Mendes e pasmem, até o Rogério, cometeu equívocos e ficou sem os jogadores como Souza, era peça fundamental no esquema dele, decidiu sair por não haver reposição, talvez tivesse sorte se o time não fosse desmanchado no meio do campeonato, o resto já sabemos, até chegar no 6×1 no lixão de Itaquera.
Qdo vc ve Ze Elias, Vampeta, Neto, Ricardinho, Dinei, Edilson … comentando, é pq a coisa tá … nem sei o nome disso.
Zé Elias, Neto, Paulo Nunes, Petkovic, Ricardinho, Edmundo, Casagrande, Zinho…
Acho muito ruim essa tendência dos canais esportivos em colocar jogador de futebol para comentar.
Pra mim o que desequilibrou o time foi a saida do “contestado” Antony.
Ele fazia muito bem aquele corredor, defendia, criava, dava velocidade e fazia seus golzinhos. Era guerreiro e preocupava (ocupava os defensores) adversarios.
Isso afeta diretamente o rendimento do Juanfran, q ficava mais, liberando mais o Reinaldo e qdo subia tinha apoio do Antony.
Para manter o mesmo esquema, tinha que colocar outro com as mesmas caracteristicas.
Caso contrario tem que mudar a forma de jogar.
Com o Antony já tinha que improvisar na outra ponta alguém sem a mesma característica. Agora sem o Antony é uma teimosia totalmente injustificada nao mudar o esquema.
Vendo os jogos da Champions, e eles aproveitam a falta de torcida pra usar o espaço com propagandas e escudo do time. Aqui enchem de faixas das “organizadas”. Depois não sabem por que há tanta diferença de lá pra cá.
Se tivessemos um treinador (poderia até ser algum ultrapassado), nossa chance de fazer 15 pontos nas primeiras 5 rodadas seria de boa a moderada.
Com diniz, eu projeto, numa boa perspectiva claro, 5 ou 7 pontos..
Não me espanta se fizer 2 a 4 tambem, visto sua incompetência, imperícia, imprudência, etc….
Pois é… A coisa tá tão ruim que até os “ultrapassados” nos dão mais esperança…
Eu aceitaria de bom grado um Felipão ou um Luxa… Mas o segundo está empregado, e o outro disponível….
Ou se pudesse mandar embora o Raí, trazia de volta o retranqueiro Aguirre, ou o Bauza… Mas destes 3, o Aguirre está mais bem informado sobre o futebol brasileiro. E são estrangeiros…
Eu treinará o Igor Vinicius no lugar do Anthony, já que a diretoria quer manter Juanfran, acho que o menino se sairia bem.