Não tem outra palavra: vexame. Os quatro meses de paralisação só seriam válidos como justificativa para o São Paulo diante de um adversário forte, e não um Mirassol que perdeu 18 jogadores do elenco durante a pandemia.

Zé Roberto, que chegou há pouco no clube só para manter a forma física, foi integrado e fez dois gols na vitória por 3 a 2 na noite de ontem, no Morumbi, pelas quartas de final.

Fernando Diniz já chegará ao Campeonato Brasileiro pressionado pela ineficácia de sua própria filosofia. Muita posse de bola e ofensividade, mas falhas grosseiras no sistema defensivo e demora na finalização de jogadas.

Antes da parada, o São Paulo, que já estava classificado para o mata-mata, exibia um futebol capaz de fazer a torcida acreditar no fim do jejum – sem títulos desde a Sul-Americana de 2012 e sem o troféu estadual desde 2005.

Durante este período, mais eliminações vergonhosas, contra Penapolense, Audax, Juventude, Colón e Talleres. Uma fila indigesta para um clube que passou anos sendo chamado de Soberano pelo torcedor. Pelo menos dentro de campo, o São Paulo diminuiu de tamanho.

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