O Mirassol especulava esperando o jogo se arrastar aos pênaltis até que uma bola vadia levantada na área fez Volpi trombar com a zaga, Zé Roberto pegar a sobra e encher o pé e acertar tudo que o São Paulo erra desde que caiu na semifinal na Sul-Americana em 2013 para a Ponte Preta, nas quartas do SP-14 para a Penapolense, para o Bragantino na terceira fase da Copa do Brasil de 2014, para o Audax (de Diniz) nas quartas do SP-16, para o Juventude nas oitavas da Copa do Brasil de 2016, para o Defensa y Justicia na primeira fase da Sula de 2017, para o Colón na segunda fase da Sula em 2018, para o Talleres na segunda etapa da “Pré-Libertadores” de 2019.

Não foi só mais uma eliminação desastrosa tricolor. É desde 2013. É desde que Juvenal se deu um terceiro mandato. É desde que o São Paulo troca de treinador e de filosofia como alguns dirigentes trocam de cara.

Desta vez parecia diferente. Foi tudo igual. Foi tudo horroroso, com requintes de crueldade.]

A responsabiliadade é sempre maior dos jogadores.

Mas são tantos erros acumulados no Morumbi que o que seria uma zebra histórica é apenas mais um disco riscado que insiste em ser tocado sem que ninguém se toque no São Paulo.

É mais um bug do milênio enterrado como sapo no Morumbi.

Mauro Beting